Que sejamos um!
que me encarregaste de fazer conhecer,
a fim de que sejam um como nós.” (Jo 17, 11)
Voltemo-nos para o comentário do Missal Dominical sobre a passagem do Evangelho proclamado na Terça-feira da 7ª Semana da Páscoa (Jo 17,1-11)
“O fim do templo é o fim de todo gueto sacral, a exterminação definitiva de todo formalismo religioso, de todo sectarismo, de toda religião reduzida a códigos de preceitos. O fim de toda alienação religiosa, para entrar na autenticidade de uma fé que é comunhão plena e perfeita entre Deus e o homem, entre o homem e o homem. E Cristo é a chave desta comunhão.
‘O Mistério do Cristo é Mistério de comunhão’ (RdC 70). O desígnio de Deus é estabelecer a paz em Jesus Cristo; levar, em Jesus Cristo, todos os homens ao diálogo e à comunhão com Ele; realizar entre os homens, antes divididos pelo pecado, uma comunhão fraterna, reunindo-os no Corpo Místico do Seu Filho.
Os homens do nosso tempo sentem profundamente a exigência de diálogo, de comunhão e de paz. Sentimos todos esta exigência profunda de sair dos monólogos estéreis, de sanar as antigas fraturas que dividem a humanidade, de entrar em comunhão superando todas as barreiras de cor, raça e ideologia.
O cristianismo transcende o tempo na medida em que ajuda a realizar esses valores, demolindo todos os obstáculos que dividem, todas as absurdas separações que se criaram no decorrer da história”.
De fato, ainda vemos muros que separam as pessoas,
Impossibilitando a expressão da verdadeira comunhão
Sonhada e querida por Deus desde a criação, e assim
O será até a consumação dos tempos.
Barreiras visíveis e invisíveis,
Mas todas de destruição passíveis,
Que separam as culturas,
Impossibilitam a valorização e o reconhecimento mútuo.
Barreiras que separam as pessoas
Pela diferença ideológica,
Que separam povos e nações
Por disparidades econômicas e sociais.
Barreiras que separam religiões,
Não religando as criaturas entre si e tampouco com o Criador.
E ainda outras barreiras de tantos nomes
Que poderiam ser mencionadas...
Seja Cristo a fonte da comunhão,
Até que Deus seja tudo em todos.
Que sejamos um, como o Pai e Jesus são um,
Assim como Ele disse na Sua Oração Sacerdotal (Jo 17).
Abramo-nos ao Espírito Santo,
Pois é Ele quem age e faz...
Sejamos em Suas mãos instrumentos,
Nesta jornada comprometidos. Amém.
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