segunda-feira, 18 de março de 2024

Ladainha de São José

                                                   

Ladainha de São José
 
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
 
Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.
 
Pai celeste que sois Deus,
tende piedade de nós.
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
tende piedade de nós.
 
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós.
São José, nosso intercessor, rogai por nós.
São José, castíssimo esposo de Maria e guardião do Redentor, rogai por nós.

São José, provedor da Sagrada Família de Nazaré, rogai por nós.
São José, modelo de amor e liberdade na fidelidade a Deus, rogai por nós.
São José, cooperador do grande Mistério da Redenção, rogai por nós;
São José, homem do silêncio eloquente e da doação de si mesmo, rogai por nós.
São José, que tem um coração de pai, rogai por nós.
São José, que ensinou Jesus a andar, segurando-O pela mão, rogai por nós.
São José, que guardou o Menino Jesus e seguiu Seus passos, sem jamais d’Ele se afastar, rogai por nós.
São José, modelo de pai e educador para os filhos, rogai por nós.
São José, pai amado pelo povo cristão, rogai por nós.
São José, modelo de fé, esperança e caridade, rogai por nós.
São José, sempre pronto a cumprir a vontade de Deus, rogai por nós.
São José, testemunha da adoração dos pastores e reis magos, rogai por nós.
São José, Padroeiro Universal da Igreja, rogai por nós.
São José, amparo e guia nos momentos de dificuldades, rogai por nós.
São José, modelo de simplicidade e dedicação ao próximo, rogai por nós.
São José, pai na ternura, rogai por nós.
São José, pai na obediência, rogai por nós.
São José, pai no acolhimento dos Mistérios de Deus, rogai por nós.
São José, modelo de paciência e confiança em Deus, rogai por nós.
São José, que pronunciou seu “fiat”, quotidianamente, rogai por nós.
São José, homem misericordioso como o pai da parábola da misericórdia, rogai por nós.
São José, que não procurou “atalhos” das facilidades, mas enfrentou de olhos abertos aquilo que lhe acontecia, rogai por nós.
São José, modelo de homem respeitoso, dedicado e responsável, rogai por nós.
São José, pai com coragem criativa e forte, rogai por nós.
São José, modelo de audácia e obstinação, rogai por nós.
São José, que fez dos problemas uma oportunidade, com absoluta confiança em Deus, rogai por nós.
São José, pai  trabalhador, rogai por nós.
São José, humilde carpinteiro, rogai por nós.
São José, patrono dos operários, rogai por nós.
São José, que cultivava no coração o Projeto de Deus, para que vivamos um mundo onde não haja nenhum jovem, pessoa ou família sem trabalho, rogai por nós.

São José, que para Jesus é a sombra do Pai Celeste na terra, rogai por nós.
São José, modelo de acolhedor dos mais frágeis, rogai por nós.
São José, padroeiro dos que deixam a sua terra por causa das guerras, do ódio, da perseguição e da miséria, rogai por nós.
São José, defensor dos miseráveis, necessitados, aflitos  e exilados, rogai por nós.

São José, protetor dos pobres, moribundos, enfermos e desempregados, rogai por nós.

São José, solidário conosco na libertação de todo o mal e de todos os vírus que gerem morte, rogai por nós.

São José, padroeiro da boa morte, rogai por nós.
 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
 
Rogai por nós, São José.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
 
Oremos:
 
Ó Pai de amor, por Vossa imensa bondade, Vos dignastes escolher a São José por esposo castíssimo de Maria, Mãe Santíssima de Jesus, conferindo a paternidade legal ao Menino Deus; concedei-nos a graça de aumentar nosso amor por ele, contar com a sua intercessão e imitar as suas virtudes e o seu zelo, como discípulos missionários do Senhor, em comunhão com o Espírito Santo. Amém.
 


PS: Inspirado na Carta Apostólica “Patris Corde” – Papa Francisco

 

Solenidade em louvor a São José, o esposo de Maria

                                                       

Solenidade em louvor a São José, o esposo de Maria


Celebraremos no dia 19 de março a Solenidade de São José, esposo da Bem-Aventurada Virgem Maria e patrono da Igreja, e a Liturgia da Palavra nos apresenta estas leituras: 2Sm 7, 4-5a.12-14a; Rm 4, 13.16-18.22; Mt 1, 16.18-21.24.

 
Reflitamos sobre a família como santuário da vida, uma pequenina Igreja doméstica, e empenhemo-nos para o fortalecimento da vocação da paternidade e na Santificação de nossas famílias.

Deste modo, a Família é o primeiro espaço indispensável para o aprendizado do valor Sagrado da Família, do aprendizado das opções que favorecem a vida para o amadurecimento da fé; o crescimento da esperança e o fortalecimento da caridade.

São José, esposo de Maria é um exemplo a ser imitado, porque foi um homem justo e piedoso; mestre de santidade; soube acolher os Mistérios de Deus e renunciou aos próprios projetos.

Também soube ler os segredos de Deus, vivendo intensamente a fidelidade à vontade de Deus, com coragem de assumir compromissos maiores.

São José foi guarda fiel do Salvador e providente da Sagrada Família.

Um modelo 
de coragem, e reconheceu na humanidade de Jesus, a Sua divindade.

Homem dos Mistérios gozosos, dolorosos, luminosos e gloriosos.

São José, o homem que enfrentou as noites escuras e hoje participa do esplendor de Deus. 

Ao lado de Maria, José acolheu e protegeu a Fonte da Vida e com o Redentor da Vida se comprometeu.

Eis um grande modelo a ser imitado por nós. Com ele podemos contar, pois está junto de Deus, na comunhão dos Santos.

Contemos com a sua intercessão junto ao Pai, por todos os pais e mães de nosso tempo e por todas as famílias.

Inspirados nos exemplos de São José, queremos nos comprometer com a promoção da dignidade e a defesa da sacralidade da vida. Amém.

Concluímos com a Oração a São José, do Papa Francisco:

“Salve, guardião do Redentor
e esposo da Virgem Maria!
A vós, Deus confiou o Seu Filho;
em vós, Maria depositou a sua confiança;
convosco, Cristo tornou-Se homem.
 
Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai também para nós
e guiai-nos no caminho da vida.
Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem,
e defendei-nos de todo o mal. Amém”.


PS: Se desejar, acesse o link e confira a carta na integra:

http://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_letters/documents/papa-francesco-lettera-ap_20201208_patris-corde.html

Campanha no momento, compromisso sempre!

 


Campanha no momento, compromisso sempre!


A Igreja no Brasil realiza mais uma Campanha da Fraternidade, com uma proposta extremamente atual e de importância indiscutível.
 
Tema: 
“FRATERNIDADE E AMIZADE SOCIAL”

Lema: Vós sois todos irmãos e irmãs (cf. Mt 23,8)

Exorto que nos empenhemos em acompanhar, refletir e ajudar a desenvolver esta Campanha, que não se encerra, como se diz, indevidamente, com a Páscoa.

Oração da Campanha da Fraternidade 2024 - CNBB

Deus Pai, Vós criastes todos os seres humanos

com a mesma dignidade.

Vós os resgatastes pela vida,

morte e ressurreição do Vosso Filho, Jesus Cristo,

 e os tornastes filhos e filhas santificados no Espírito.

 

Ajudai-nos, nesta Quaresma,

a compreender o valor da amizade social

e a viver a beleza da fraternidade humana aberta a todos,

para além dos nossos gostos, afetos e preferências,

num caminho de verdadeira penitência e conversão.

 

Inspirai-nos um renovado compromisso

batismal com a construção de um mundo novo,

de diálogo, justiça, igualdade e paz,

conforme a Boa-Nova do Evangelho.

 

Ensinai-nos a construir uma sociedade solidária,

sem exclusão, indiferença, violência e guerras.

E que Maria, Vossa Serva e nossa Mãe,

eduque-nos, para fazermos vossa santa vontade.

Amém!

 

PS: Riquíssimo material da CF/2024, o leitor poderá encontrar acessando a página da CNBB: https://campanhas.cnbb.org.br/campanha/campanha-da-fraternidade-2024

 

No vale escuro da vida, a Luz do Senhor reluzir

                                                

No vale escuro da vida, a Luz do Senhor reluzir

Senhor, vivendo intensamente este Tempo Quaresmal,
Tempo favorável de conversão e reconciliação,
Abro meu coração, com plena disposição,
Para acolher Tua Palavra de Vida Eterna.

Mais que acolher, renovo meu compromisso de fé,
Na fidelidade ao Pai de Amor, como Tu nos ensinaste,
Com a força do Teu Espírito que nos assiste,
Presença que sentimos em todos os momentos.

Viver Tua Palavra em comunhão com os irmãos,
E a vida pautar pelos valores do Teu Evangelho,
E, Tão somente assim, viver uma união mais íntima e profunda,
No mergulho do Amor Trinitário em que vives.

Configurado a Ti, completando em minha carne
O que falta à Tua Paixão, por amor à Tua Igreja,
Da qual Tu és a Cabeça, e nós, o Corpo
Edificado com pedras vivas e escolhidas

Afastai qualquer possibilidade de Ti renegar,
Através dos pensamentos, palavras, ações ou omissões.
E orientado por Ti, jamais tenha um coração vacilante,
Porque por Ti carregado no Coração manso e humilde.

Também inebriado pelo Sangue por nós oferecido
No Cálice Sagrado do Banquete da Eucaristia,
Renove em mim a graça de Te amar, seguir,
E a Tua luz divina, no vale escuro da vida, reluzir.



Fonte inspiradora: Jo 11, 31-42; Jo 8,1-11

Celebrar a graça do Ministério Episcopal

Celebrar a graça do Ministério Episcopal
 
“Para mim o viver é Cristo” –
“Mihi vivere Christus est” (Fl 1,21)
 
Ao celebrar cada ano o Ministério Episcopal, agradeço a Deus por esta graça a mim concedida.
 
Elevo a Ele orações, com toda a Igreja, a fim de que continue me iluminando como pastor do rebanho, para que eu corresponda ao desafio de ser como um ícone vivo do Bom Pastor, com a convicção de que Deus nos chama não por causa de nossas forças, méritos, capacidades tão apenas humanas.
 
Deus nos chama bispos para sermos sinal de Sua presença, na missão de pastores, e com Ele, na plena comunhão com Seu Filho com a ação e presença do Espírito, que nos conduz e nos ilumina na realização do tríplice múnus de ensinar, santificar, governar.
 
Esta missão não é jamais um ato solitário, mas vivido na comunhão com tantos colaboradores (presbíteros, religiosos, religiosas, consagrados e consagradas, cristãos leigos e leigas).
 
Unamos nossa voz para rezar suplicando a Deus que, pastor e rebanho, vivam a plena comunhão de amor e vida, amando e seguindo o Bom Pastor, Jesus Cristo:
 
Oremos:
 
Ó Deus, nós Vos suplicamos por todos os bispos, pastores de Vossa Igreja, para que conduzam o rebanho com carinho, sabedoria, amor e zelo;
 
Apontem e se empenhem em passar pela porta estreita da Salvação, que é a Cruz onde Vosso Filho deu a Sua vida por nós;
 
Carreguem a cruz de cada dia, tomando sempre consciência da missão que Vós confiastes;
 
Tenham consciência e testemunhem, que foram chamados não pelos méritos, mas porque assim  Vós quisestes;
 
Guiados pelo Espírito, sejam uma voz a iluminar e conduzir, por caminhos que levem à construção de uma nova civilização do amor, com vida plena e feliz para todos. Amém!
 

 

Alegria que nasce do amor e do perdão!

                                                    

Alegria que nasce do amor e do perdão!

Quem de nós não
precisa receber e dar o pero?

Toda experiência de ser amado e perdoado gera uma alegria com gosto de Páscoa. Assim foi com a pecadora adúltera perdoada por Jesus, como nos apresenta a passagem do Evangelho de São João (Jo 8,1-11).

Aprofundemos sobre a desafiadora e necessária experiência do perdão, para que sintamos a alegria que ele nos propicia. 

Assim diz o Comentário do Missal Quotidiano sobre esta passagem do Evangelho: "A adúltera representa os membros da Igreja. Para lá de nossos pecados aceitamos o encontro e o diálogo de fé com Cristo, que deve desaguar no 'não peques mais', não por mera obediência à lei, mas para responder às exigências de uma consciência que encontrou o Amor." (1)

A misericórdia de Deus não condena, não elimina, não julga e não mata. A lógica divina é sempre a possibilidade de uma nova vida, de um novo recomeço.

Quando Cristo é a nossa riqueza, tudo é lixo (Fl 3,8). Abandona-se a vida do pecado, para um mergulho na vida da graça: “Vá e não peques mais” (Jo 8,11).

O que Cristo escreve no chão de nossa história para que O descubramos como nossa riqueza, e busquemos uma nova vida?

Se formos de má índole precisamos nos corrigir. Se formos acompanhados de pessoas de má índole, devemos nos cercar de pessoas que nos retire da areia movediça de nossos pecados.

Se for toda uma estrutura que gera situações de pecados, todos devemos nos empenhar na transformação desta.

Nossa vida parece, às vezes, um deserto árido, mas Deus que é fonte de Água Viva, por Seu amor, faz surgir um rio de água viva em pleno deserto de nossa existência, a partir da experiência mais edificante que consiste em amar e ser amado.

A lógica de Deus não é a mesma lógica da sociedade. Deus reeduca, a sociedade elimina. Diante da atitude de exclusão o Amor divino propõe a inclusão de quem pecou.

A lógica do Amor de Deus nos faz perceber nossos telhados de vidros:

“Atire a primeira pedra quem não tiver pecado algum” (Jo 8,7).

A lógica humana é simplista: errou, pagou! A lógica de Deus é infinitamente superior e criativa e nos desafia a mesma criatividade: Errou, dê conta do erro e não peque mais! Entre num caminho comunitário de conversão e compromisso com o próximo.

O amor liberta, renova e gera uma nova vida. A pecadora adúltera somos nós, a Igreja, frágeis, pequenos, que suplicamos a Deus a Sua misericórdia.

A Igreja deve sempre ser no mundo sinal de quem experimentou a ternura de Deus e descobriu na prática da ternura de Jesus o que existe de mais humano em Deus e o que há de divino no homem.

Jesus nos faz um forte convite: desarmarmo-nos de nossas pedras e nos armarmos com a arma do cristão que é o amor.

Quais são as pedras que devemos depor?
Quais são as pedras que atiramos com nossas línguas, gestos no dia a dia?

Somente a partir da experiência de ser acolhido, amado e perdoado que poderemos fazer o mesmo.

Prenúncio de uma nova realidade!
Serão os sinais visíveis da Vinda do Senhor em nossa vida. Sinais para aqueles que se nutriram do horizonte do amor que é verdadeiramente infinito, inaugurado e realizado por Cristo Jesus, celebrado em cada Banquete Eucarístico, até que Ele venha! Amém!


PS: Missal Cotidiano - Editora Paulus - p. 293.

Em poucas palavras...

                                                  


Preparemos a Celebração da Páscoa do Senhor 

“...E nós, que nos preparamos para a grande Solenidade, que caminho havemos de seguir? Ao aproximarem-se as Festas Pascais, a quem tomaremos por guia? Certamente nenhum outro, amados irmãos, senão Aquele a quem chamamos nosso Senhor Jesus Cristo (...) 

(...) Nós deixamos tudo e Te seguimos (Mt 19,17). Sigamos também nós o Senhor; preparemo-nos para celebrar a Festa do Senhor não apenas com palavras, mas também com nossos atos.” (1)

 

(1) Das Cartas Pascais, do Bispo Santo Atanásio (séc. IV)

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