“O amor não fala. O amor ama”
Como Eu vos tenho amado, assim também vós deveis
amar-vos uns aos outros'' (Jo 13, 34)
Vejamos o que diziam os padres do deserto sobre o “amor”:
“Perguntaram-lhe a um grande mestre:
Quando o amor é verdadeiro?
Quando é fiel – foi a resposta.
E quando é profundo?
Quando é sofredor – foi a resposta.
E como fala o amor?
A resposta foi:
O amor não fala.
O amor ama”. (1)
Reportemo-nos ao “Tratado sobre o Evangelho de São João”, do Bispo Santo Agostinho, para que melhor vivamos o duplo Preceito da Caridade, que nos torna verdadeiramente promotores da paz, realizando uma das Bem-Aventuranças que o Senhor, na Sagrada Montanha, nos apresentou, amando como Ele nos amou, e assim viver o Novo Mandamento que nos deu.
“Esses dois Preceitos devem ser sempre lembrados, meditados, conservados na memória, praticados, cumpridos. O amor de Deus ocupa o primeiro lugar na ordem dos Preceitos, mas o amor do próximo ocupa o primeiro lugar na ordem da execução. Pois, quem te deu esse duplo preceito do amor não podia ordenar-te amar primeiro ao próximo e depois a Deus, mas primeiramente a Deus e depois ao próximo”.
O Papa Bento XVI, em sua Encíclica “Deus caritas est”, assim afirmou:
“O amor ao próximo é também uma estrada que conduz a Deus. Não amar o próximo é tornar-se míope de Deus”.
Oremos:
Ó Deus de Amor, suplicamos o Vosso Espírito Santo, Espírito de Amor, para que vivamos um amor verdadeiro, fiel, profundo e sofredor, para que mais configurados ao Vosso Filho vivamos a fidelidade aos ensinamentos e Mandamento do Amor que Ele nos deu, curados de toda a miopia espiritual, e assim, a Trindade amar na primeira ordem dos preceitos e ao próximo em primeiro lugar na ordem da execução. Amém.
(1) Teologia da Ternura – Um “Evangelho a descobrir” – Ed. Paulus – 2002 – p.72
Nenhum comentário:
Postar um comentário