Uma súplica pela paz, concórdia e unidade
Retomemos parte do parágrafo do Catecismo da Igreja Católica que nos fala da Comunhão na Santíssima Trindade e o que ela exige de nós, quando aprofunda a Oração do Senhor, o “Pai Nosso”, de modo especial quando dizemos – “...Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.
Apresenta-nos a Comunhão da Santíssima Trindade como a fonte e o critério da verdade de toda relação, e esta é vivida, na Oração, sobretudo na Eucaristia.
Enriquecedoras são as palavras mencionadas de São Cipriano:
‘Deus não aceita o sacrifício dos que fomentam a desunião; Ele ordena que se afastem do altar para primeiro reconciliarem com seus irmãos: Deus quer ser pacificado com orações de paz. Para Deus, a mais bela obrigação é nossa paz, nossa concórdia, a unidade no Pai, no Filho e no Espírito Santo de todo o povo fiel’” (1).
Oremos:
Ó Deus, ajudai-nos a perdoar sem limites, também aos nossos “inimigos”, como assim fizestes e nos ensinastes – “Pai perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem” (Lc 23,34).
Ajudai-nos a viver o perdão, testemunho maior de que o amor é mais forte do que o pecado, pois gera vida nova, comunhão e fraternidade.
Concedei-nos Vossa graça, para que jamais fomentemos a desunião onde quer que estejamos, quer na família, comunidade ou no mundo, sempre conduzidos pela Verdade de Vosso Evangelho.
Que jamais nos dirijamos ao Vosso Altar com o coração cheio de mágoa e rancor, mas de coração limpo, para que assim nossas ofertas Vos sejam agradáveis.
Acolhei nossas orações de paz, e ajudai-nos a promover a cultura da vida e da paz, fortalecendo os vínculos da concórdia para viver intensamente a comunhão de amor convosco.
Ajudai-nos a viver Convosco, ó Pai, Eterno Amante; com Vosso Filho, o Eterno Amado, e o Espírito Santo, o Eterno Amor na mais profunda e fecunda comunhão de vida e paz. Amém.
(1) Citado no Catecismo da Igreja Católica n.2845
São Cipriano de Cartago, De dominica oratione, 23: CCL 3A, 105 (PL 4, 535-536).
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