Não podemos nos acomodar, precisamos o Evangelho anunciar. Não são poucos os que não conhecem ainda o Evangelho e a Pessoa de Jesus. Também não são poucos os que se tornam indiferentes à existência de Deus, até mesmo declarando Sua morte, em total indiferença e banalização da dimensão religiosa.
Como numa grande aldeia global, a fé que professamos é desafiada; a esperança que cultivamos e o amor que testemunhamos (ou que deveríamos com maior radicalidade e verdade testemunhar) devem cada vez ganhar maior expressão, ardor e vigor.
Sejamos todos missionários, configurados e transformando-nos n’Aquele que recebemos na Santíssima Eucaristia. Urge que saiamos ao encontro do outro, evangelizando oportuna e inoportunamente como disse Paulo (2Tm 4,2).
Como discípulos missionários do Senhor, participantes da construção do Seu Reino, servos de Sua vinha, coloquemo-nos humildemente como Seus instrumentos.
Importa que a missão seja assumida como um todo, impregnando as pequenas e grandes ações de nossa vida. Todo o nosso existir tem que ser missionário.
Realizar a missão não consiste em fazer algo a mais, como uma atividade isolada, mas em dar um sentido novo em tudo o que fazemos para que, sob a ação do Espírito Santo, em amor e fidelidade ao Evangelho do Verbo, o mundo, as pessoas, percebam e reconheçam que amamos e cremos n’Aquele que foi por excelência o Missionário do Pai.
Ser missionário é sentir alegria e vibrar com a graça da missão, cientes que devemos realizá-la, não pelos nossos méritos ou até mesmo pela falta deles, pois o Senhor vem sempre em socorro de nossa fraqueza – “Tudo posso n'Aquele que me dá força” (Fl 4,13).
Reflitamos sobre a graça de sermos missionários do Reino, renovando nosso sim para o trabalho na messe do Senhor, pois a messe é grande e poucos são os operários, como o próprio Jesus já nos alertou.
Encontremos e reencontremos nosso lugar na Igreja e no Mundo para resplandecer a luz do Espírito, ressoar a Palavra que em nosso meio se encarnou, em resposta corajosa ao Amor do Pai.
Como discípulos missionários, de modo especial, os cristãos leigos, concretizando sua vocação e condição, vivam empenhadamente a missão de todo o povo cristão na Igreja e no Mundo.
Assim como a Igreja nos ensina, os cristãos leigos são homens e mulheres da Igreja no coração do mundo e homens e mulheres do mundo no coração da Igreja; são fermento na massa, luz do mundo; sal que dá gosto de Deus a todas as coisas.
Abertos ao Projeto de Amor do Pai, na fidelidade ao Filho, com o sopro e luz do Santo Espírito, renovemos a alegria e a graça da missão de discípulos missionários da vinha do Senhor, para desejados e saborosos frutos do Reino produzir, inspirados pelo exemplo de Nossa Senhora, a Estrela da Evangelização, a perfeita discípula missionária do Pai.
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