Mensagem
para o Dia Mundial das Missões
(21 de
outubro de 2018)
“Juntamente
com os jovens,
levemos o
Evangelho a todos”
A mensagem
tem como inspiração o lema: “Juntamente com os jovens, levemos o
Evangelho a todos”, dirigida aos jovens e a todos os cristãos que
vivem na Igreja a aventura da existência como filhos de Deus, a fim de que
realizemos a missão que Jesus nos confiou.
Esta
mensagem está em perfeita comunhão com a realização do Sínodo sobre a
evangelização e juventude, que está acontecendo em Roma, neste mês.
Segundo o
Papa a fé cristã permanece sempre jovem, quando se abre à missão que Cristo nos
confia, assim como afirmou o Papa São João Paulo II “A missão revigora
a fé” (Carta Enc. Redemptoris missio, 2).
A vida é
uma missão, portanto, cada homem e mulher é uma missão, e esta é a razão pela
qual se encontra a viver na terra – “Ser atraídos e ser enviados são os
dois movimentos que o nosso coração, sobretudo quando é jovem em idade, sente
como forças interiores do amor que prometem futuro e impelem a nossa existência
para a frente”.
A Igreja,
ao anunciar aquilo que gratuitamente recebeu (cf. Mt 10, 8; At 3, 6), pode
partilhar com os jovens, o caminho e a verdade que conduzem ao sentido do viver
nesta terra: Jesus Cristo, morto e ressuscitado por nós, oferece-Se
à nossa liberdade e desafia-a a procurar, descobrir e anunciar este sentido
verdadeiro e pleno.
Exorta aos jovens para que não tenham medo de Cristo e de Sua Igreja – “para quem está com
Jesus, o mal é um desafio a amar cada vez mais. Muitos homens e mulheres,
muitos jovens entregaram-se generosamente, às vezes até ao martírio, por amor
do Evangelho ao serviço dos irmãos. A partir da Cruz de Jesus, aprendemos a
lógica divina da oferta de nós mesmos (cf. 1 Cor 1, 17-25) como anúncio do
Evangelho para a vida do mundo (cf. Jo 3, 16)”. Isto somente é
possível se inflamados pelo amor de Cristo, que consome quem arde e faz
crescer, ilumina e aquece a quem se ama (cf. 2 Cor 5, 14).
É preciso
transmitir a fé até aos últimos confins da terra, levar o Evangelho a todos, e
nisto, os jovens têm participação muito importante, “...e esta
propagação da fé por atração requer corações abertos, dilatados pelo amor. Ao
amor, não se pode colocar limites: forte como a morte é o amor (cf. Ct 8, 6). E
tal expansão gera o encontro, o testemunho, o anúncio; gera a partilha na
caridade com todos aqueles que, longe da fé, se mostram indiferentes e, às
vezes, impugnadores e contrários à mesma”.
Ser presença
evangelizadora em ambientes humanos, culturais e religiosos, ainda alheios ao
Evangelho de Jesus e à presença sacramental da Igreja, constituem as periferias
extremas, os “últimos confins da terra’.
Ressalta o
mundo digital, as redes sociais, como campos em que os jovens podem “navegar” e
evangelizar.
É preciso
que os jovens testemunhem o amor em todas as realidades eclesiais em que se
encontram (paróquias, associações, movimentos, comunidades religiosas,
expressões de serviço missionário).
Fala da
importância das Pontifícias Obras Missionárias, que nasceu de corações jovens
para apoiar o anúncio do Evangelho a todos os povos, contribuindo para o
crescimento humano e cultural de muitas populações sedentas de Verdade: “As
orações e as ajudas materiais, que generosamente são dadas e distribuídas
através das POMs, ajudam a Santa Sé a garantir que, quantos recebem ajuda para
as suas necessidades, possam, por sua vez, ser capazes de dar testemunho no
próprio ambiente. Ninguém é tão pobre que não possa dar o que tem e, ainda
antes, o que é”.
Finaliza,
exortando também, para que os jovens se tornem discípulos missionários, cada
vez mais apaixonados por Jesus e pela Sua missão, até aos últimos confins da
terra, contando com a intercessão e presença de Maria, Rainha dos Apóstolos,
Santos Francisco Xavier e Teresa do Menino Jesus, Beato Paulo Manna.
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