“Só vale a pena viver por aquilo que permanece”
Na primeira Leitura da Missa da quinta-feira da 27ª Semana do Tempo Comum (ano par), ouvimos a passagem do Livro da Profecia de Malaquias (Ml 3,13-20a), que nos apresenta a vinda do Messias, que consistirá num dia abrasador como fornalha:
– “Eis que virá o dia, abrasador como fornalha, em que todos os soberbos e ímpios serão como palha; e esse dia vindouro haverá de queimá-los, diz o Senhor dos exércitos, tal que não deixará raiz nem ramo” (Ml 3,19).
Assim afirma e nos questiona o comentário do Missal Cotidiano:
“Só vale a pena viver por aquilo que permanece. Que permanecerá de hoje, deste nosso momento?... É a leitura crônica do dia. Como uma radiografia, que mostra o essencial, o que ficará. Podemos antecipá-la, pelo menos em parte lendo os acontecimentos à luz do ‘Sol de justiça’. Deus, só Ele – e o que está n’Ele – permanece” (1)
É sempre tempo oportuno avaliarmos sobre as motivações de nossa vida; os motivos pelos quais nos preocupamos e nos consumimos.
Podemos, por vezes, nos dar conta que não valeu a pena ter feito todo esforço, o máximo de empenho na conquista de determinado objetivo. Em outros momentos, ao contrário, vemos que valeu a pena o empenho, a dedicação, tudo o que foi feito, até mesmo com o sentimento de que se poderia ter feito um pouco mais.
Descortinando cada página de nosso cotidiano, na espera do Senhor que veio, vem e virá, é preciso que nos voltemos para o que vale a pena viver, n’Ele revigorar nossos passos, e rever sempre os caminhos feitos.
Contar sempre com a força que vem do alto para nos ajudar nas sagradas causas pelas quais valha a pena viver, contando com a graça e o amor de Deus, que é derramado pelo Espírito em nossos corações.
Antes de concluir, sejamos remetidos a um pensamento de Martin Luther King, que também pode nos inspirar na árdua missão que possamos estar realizando: – “Se você ainda não achou uma causa pela qual valha a pena morrer, você ainda não achou razão de viver”.
Concluindo, a Profecia de Malaquias nos diz – “Para vós, que temeis o meu nome, nascerá o Sol da justiça, trazendo salvação em suas asas” (Ml 3,20).
Cremos, portanto, que o “Sol da Justiça” nascerá trazendo a salvação em suas asas, para nos conduzir ao alcance de nossos objetivos, bem como firmando nossos pés para caminhar sempre adiante, sem jamais recuar na vida de fé, em maior e profunda correspondência ao Projeto de Deus em nossas mãos colocado.
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