Conversão
e frutos do Espírito
No 27º Domingo do Tempo Comum, ouvimos a passagem do
Evangelho de Mateus (Mt 21,33-44), que nos apresenta mais uma parábola sobre a
vinha do Senhor.
Aprofundando nossa reflexão, sejamos iluminados pelo que nos disse Orígenes
(séc. III), em memorável Sermão:
“Quem vos ensinou a escapar da cólera
vindoura? Produzi frutos que a conversão pede.
Também a vós que vos aproximais para receber o batismo, vos é
dito: produzi frutos que a conversão pede.
Quereis saber quais são os frutos que a conversão pede? Os frutos do Espírito são: amor, alegria,
paz, compreensão, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança e outras
qualidades do mesmo tipo.
Se possuíssemos todas estas virtudes, teríamos produzidos os frutos que a conversão pede”. (1)
Orígenes fala de nove frutos do Espírito, que produziremos se nos
colocarmos numa sincera atitude de conversão permanente, abertos à ação do
Espírito.
Urge que avaliemos sempre nossa ação missionária, o testemunho de vida
cristã que damos, a fim de amadurecermos na fé, cada vez mais abertos à ação do
Espírito, e produzirmos os frutos que Deus tanto espera.
Que os frutos do Espírito sejam cada vez mais abundantes em nós, na
família, na comunidade e no mundo, e tão somente assim, nossos louvores serão agradáveis a Deus, porque
acompanhados de sincera conversão e sagrados compromissos, produzindo os frutos
saborosos queridos por Deus.
(1) Lecionário
Patrístico – Dominical Editora Vozes – 2013 – P. 758
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