Aprendendo a orar
“Temos necessidade de erradicar
o verbalismo rumoroso de nossa Oração.
O silêncio é preferível à multiplicação de palavras.
A retórica vazia faz mal
especialmente quando se quer
seriamente rezar...”
A Oração é tão necessária e imprescindível em nossa vida. No entanto, nos perguntamos:
- como e quando orar?
- o que dificulta ou impede nossa oração?
A Oração somente é possível porque nos foi dado o Espírito, que intercede a nós ao Pai, como fala o Apóstolo Paulo aos Romanos – “O Espírito vem em socorro da nossa fraqueza, pois não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis...” (cf. na íntegra Rm 8,26-30).
Arranquemos pela raiz todas as palavras inúteis em nossa oração. Não multipliquemos palavras, como nos ensinou o Senhor.
Extintas as palavras inúteis, no vazio delas o preenchimento da Palavra Eterna. Sendo a oração um diálogo, não podemos tão apenas falar ininterruptamente, sem dar espaço Àquele que sempre tem algo muito melhor a nos dizer e a nos oferecer, antes mesmo que digamos ou que peçamos.
Reflitamos:
- Sentimo-nos questionados em nossas orações?
- Oramos ou apenas fazemos retóricas e justificativas de nossos pecados diante da misericórdia divina?
- Rezamos seriamente sempre?
A Oração bem feita, séria, tem ressonância, tem consequência, provoca mudanças de pensamentos, critérios e atitudes.
Orar é acolher a Palavra do Pai, na comunhão do Filho, a nós comunicada pelo Espírito.
Silêncio orante: Palavra ouvida e acolhida, vida transformada e revigorada. Assim o seja! Da verborragia orante, livrai-nos, Senhor!
Ponhamo-nos em constante Oração: “Vigiai e orai sem cessar”
Pai Nosso que estais nos céus...
PS: Carta de Paulo aos Romanos (Rm 8,26-30; 1 Ts 5,16-24)
Nenhum comentário:
Postar um comentário