A Ressurreição do Senhor dá novo sentido à nossa vida
Na Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios, encontramos a passagem em que ele se dirige a comunidade de Corinto (1Cor 15,20-26.28).
A comunidade é viva e fervorosa, mas não deixa de ter problemas de ordem moral, com suas querelas, disputas e lutas, sedução à sabedoria filosófica.
Sendo uma cidade portuária (Corinto), traz consigo problemas próprios desta realidade. Sofrem a influência da cultura grega e com isto a dificuldade de aceitar a Ressurreição.
Paulo fala sobre o fim último da caminhada daquele que crê: participar plenamente no Reino de Deus e a fé na Ressurreição, é esta a âncora, é este o “selo de garantia”.
O Reino como meta deve impulsionar aquele que crê, não deixando lugar para o medo que paralisa.
Aqueles que integram a comunidade, crendo na Ressurreição, redescobrem novo sentido para tudo, e adquirem um novo impulso.
Com Jesus, serão desatados os nós de uma tragédia sem saída, a História será redimida, porque através de nossa história em Sua história inserida, serão reatados os “fios quebrados” que nos desfiguram e nos desorientam.
Com Sua Morte e Ressurreição, fomos reconciliados e reatados no Amor do Pai, a Nova e Eterna Aliança de Amor foi selada e nada poderá quebrá-la, rompê-la. Assim é o irrenunciável e eterno Amor de Deus.
Desde a alvorada ao ocaso da vida, haveremos de ser fecundados pela graça e pela força da Ressurreição, superando o horizonte limitado pela vida terrena.
De fato, a fé na Ressurreição é a maior possibilidade ampliação de qualquer horizonte de nossa existência, e nos encoraja no testemunho como discípulos missionários, a fim de que sejamos mais filhos de Deus e fraternos.
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