Povo
santo e pecador
“«Enquanto
que Cristo, santo e inocente, sem mancha, não conheceu o pecado, mas veio
somente expiar os pecados do povo, a Igreja, que no seu próprio seio encerra
pecadores, é simultaneamente santa e chamada a purificar-se, prosseguindo
constantemente no seu esforço de penitência e renovação» (Lumen Gentium n.8).
Todos
os membros da Igreja, inclusive os seus ministros, devem reconhecer-se
pecadores (1Jo 1,8-10). Em todos eles, o joio do pecado encontra-se ainda
misturado com a boa semente do Evangelho até ao fim dos tempos (Mt 13,24-30).
A
Igreja reúne, pois, em si, pecadores abrangidos pela salvação de Cristo, mas
ainda a caminho da santificação:
A
Igreja «é santa, não obstante compreender no seu seio pecadores, porque ela não
possui em si outra vida senão a da graça: é vivendo da sua vida que os seus
membros se santificam; e é subtraindo-se à sua vida que eles caem em pecado e
nas desordens que impedem a irradiação da sua santidade. É por isso que ela
sofre e faz penitência por estas faltas, tendo o poder de curar delas os seus
filhos, pelo Sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo» (São Paulo VI).”
(1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 827
Nenhum comentário:
Postar um comentário