Acendamos
estrelas na noite
Uma
reflexão à luz de um parágrafo da Exortação Pós-Sinodal “Christus Vivit” do
Santo padre Francisco que foi dirigida aos jovens e a todo o Povo de Deus.
“O Senhor
chama-nos a acender estrelas na noite doutros jovens; convida-nos a olhar os
verdadeiros astros, ou seja, aqueles sinais tão variados que Ele nos dá para
não ficarmos parados, mas imitarmos o semeador que observava as estrelas para
poder lavrar o campo.
Deus acende
estrelas para nós, a fim de podermos continuar a caminhar: ‘Às estrelas que
brilham alegremente nos seus postos, Ele chama-as e elas respondem’ (Br 3,
34-35). Mas o próprio Cristo é, para nós, a grande luz de esperança e guia na
nossa noite, pois Ele é ‘a brilhante estrela da manhã’ (Ap 22, 16)”. (1)
Eis a missão de cada jovem: acender na amplidão do
céu que paira sobre a história, estrelas que iluminem, renovando esperanças.
Eis a missão de todos nós: “acender estrelas” na
noite de outros jovens e de todas as pessoas, ajudando-as a enfrentar todos os
seus medos, incertezas e desafios.
Deste modo, jamais se curvarão diante do medo da
insegurança, da falta de perspectivas, e tantos outros problemas incontáveis.
Com os jovens, urge nos tornarmos luzeiros da
noite, olhando para o céu, onde Deus habita, para que ele seja pontilhado de
estrelas a iluminar nossos passos, na obscuridade do tempo presente.
Acendamos estrelas na noite dos jovens,
para que eles próprios edifiquem suas vidas em sólidas esperanças, e, com
sabedoria, adejando asas da fantasia, que não consiste, jamais, em encher as
almas de ilusões.
As pequenas e grandes ações de amor,
solidariedade e compromisso dos jovens com um mundo novo, com o Reino de Deus,
farão com que não fundem torres no vento e tão pouco edifiquem sobre a
areia.
Assim fazendo, estarão acendendo estrelas e gerando
a esperança de um céu menos sombrio, ou ainda mais, vivendo e testemunhando a
esperança de um novo céu e uma nova terra.
Finalmente, peçamos a Deus para que
cada jovem e todos nós, tenhamos sempre Maria, a Estrela de Nazaré, como modelo
de quem passou e se faz presente entre nós, ensinando-nos a contemplar
a presença do seu Filho, a “Brilhante
Estrela da Manhã”, que nos ilumina com Sua divina luz celestial.
(1) Exortação Pós-Sinodal “Christus
vivit” – Papa Francisco – parágrafo n.33
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