No sábado da 16ª Semana do Tempo Comum, ouviremos a passagem
do Evangelho de Mateus (Mt 13,24-30) sobre a Parábola do trigo e do joio.
Vejamos o que nos disse Santo Agostinho em duas citações:
“Os maus existem no mundo ou para que se convertam, ou para
que por eles, os bons, exercitem a paciência”;
“Se há alguém que
errou, que no próximo encontro ele possa ver em nossos olhos que estamos
reconciliados com ele, que não o condenamos mais, porque a Palavra de Deus nos
fez cair o gadanho da mão” .(1)
Podemos afirmar que a Parábola do joio e do trigo é um apelo
à humildade e à misericórdia que se irradia. É um compromisso concreto que
assumimos ao celebrar a Eucaristia dentro e fora da comunidade:
Tomemos consciência de que todos nós somos trigo e joio ao
mesmo tempo. Apenas Jesus foi o puro trigo, sem joio algum, ou seja, não
conheceu o pecado, ao contrário, o destruiu.
Jesus é o grão que um dia caiu na terra e morreu. Um grão
que foi transformado em Pão Eucarístico, que vem a nós e Se entrega por nós
como Salutar Alimento, para que nos tornemos trigos de Deus.
(1) “O Verbo Se fez carne” – Raniero Cantalamessa - Editora Ave Maria - 2013 - p.
157
Nenhum comentário:
Postar um comentário