Morte: o eterno descanso
A morte nos inquieta e nos acompanha, irremediavelmente, desde a concepção: nascemos e inevitavelmente morreremos.
A morte consiste no fim da vida terrena, mas, para quem no Senhor vive e crê, prolonga-se na eternidade: d’Ele viemos, nos movemos e somos, e para Ele haveremos de voltar.
A morte é o apagar das luzes. Porém, ainda que vivamos sob as sombras da morte, um dia na luminosidade plena estaremos: céu.
Quando fugirem os últimos lampejos da vida, a morte, então será o eterno descanso para quem viveu em permanente combate, sem cansaços e esmorecimentos.
Ainda que do leito de morte não possamos nos livrar, poderemos viver o último sono, o sono dos mortos, mas despertos ao passar pela porta do céu.
Morrer é não mais estar submetido aos dias da semana, mas viver o “sábado eterno” do descanso em Deus, quando tudo foi consumado, a última cortina foi fechada, porque se exalou o derradeiro alento.
Quando sentirmos as asas da morte roçar-nos, frias, pela fronte, que seja o nosso ir para o céu; e indo para Deus, o desejado encontro no Seu tempo, orante e, vigilantemente, preparado.
Há o tempo de viver, há o tempo de morrer... Há o tempo para alar-se rumo à mansão celeste, tendo caído no seio frio da morte, e dormido o sono da noite sem hora, o sono do verdadeiro repouso, na mansão dos justos.
Que na hora da morte, no soar da hora fatal, durmamos em Deus e descansemos em paz, rumando para o céu, tendo todo esforço feito para não termos trilhado para o inferno, o lugar do não amor, da não vida, da não luz.
Cientes de que teremos que comparecer perante o tribunal de Deus, que não tenhamos vivido dias avaramente contados, empobrecidos e empobrecedores.
Quando a derradeira pulsação de vida se der com a morte, que o Senhor Se compadeça de nossa alma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário