A pequenez da semente e a força transformadora do fermento
Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Mateus sobre o Reino de Deus, com as parábolas do grão de mostarda e o fermento na massa (Mt 13,31-35)
As Parábolas nos ajudam no crescimento espiritual, pois nos questionam, exortam, animam, ensinam, fortalecem a fé e nos levam ao mergulho tão necessário dentro de nós mesmos.
São elas, como injeção de ânimo, de esperança e renovação de compromissos com o Reino de Deus.
Ainda que tão pequenos como o grão de mostarda, aparentemente tão insignificantes, nossas ações aos olhos de Deus não o serão, pois o mesmo que acontece com o grão de mostarda acontece com o bem que fazemos.
O Reino de Deus não acontece pela grandiosidade, celebridade etc; o Reino acontece pela ação dos simples dos pequenos, dos pobres, de nossos pequenos esforços e entregas, doação total. Ainda que não mude o mundo na totalidade visibiliza a graça do Reino.
Bem disse São Paulo: Deus escolhe os fracos para confundir os fortes. A Cruz, verdadeiramente é loucura para os gregos e escândalo para os judeus.
Um discípulo missionário não fica medindo o tamanho da ação, tão pouco a recompensa recebida, mas antes, por amor, não economiza no multiplicar nos pequenos grandes gestos de amor. Isto é o que nos ensina a Parábola do grão de mostarda.
Mas tudo isto nos pede um fermento para levedar a massa, para fazer crescer o Reino o fermento indispensável: o amor, certos de que Deus reina por Seu Amor, e o amor jamais força alguém, mas cativa para a livre adesão.
Trabalhar na construção do Reino de Deus é multiplicar palavras e ações feitas com amor, e por menos que sejam, tornarão grandes aos olhos de Deus.
Esta participação se dá quando cremos na força transformadora do melhor fermento, que somente Deus pode nos oferecer: o fermento do Seu Divino Amor.
PS: Passagem paralela do Evangelho de Lucas (Lc 13,18-21)
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