Um dia a
morte deixou de ser para sempre!
Segundo
o Apóstolo Paulo, quando ainda éramos pecadores, Deus por amor aceitou
encarnar-Se em nosso meio (cf. Rm 5,6-11).
Seu
Filho, em fidelidade absoluta, morre na Cruz.
Seu
sangue derramado nos reconcilia com o Pai.
Amor
que ama até o fim!
Morte
que vence toda morte!
Veio
das alturas do Amor de Deus, encarnou e comunicou o incomensurável amor de
Deus.
Testemunhou
a profundidade do mesmo amor, descendo a mansão dos mortos para acordar os que
adormeciam no sono da morte e conduzi-los à mesma altura de onde viera: Céu.
A
morte, com Sua morte, deixou de ser para sempre.
A
Vida enfim venceu a Morte: Morto, o Pai o Ressuscita.
É
elevado acima de todo nome, entra na glória de Deus, redime toda a humanidade,
somos justificados, reconciliados com Deus.
Vida
Nova nasceu! Somente a partir de Sua morte, a morte cedeu à Vitória:
“A morte
foi absorvida na vitória.
Morte, onde
está tua vitória?
Morte, onde
está o teu aguilhão?” (1Cor 15,55).
Ele
quebrou para definitivamente os grilhões da morte!
Na
Missa de finados, a Igreja, reza no Prefácio dos Fiéis Defuntos:
“Na verdade, é justo e necessário, é nosso
dever e salvação dar-Vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo,
Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso.
N’Ele
brilhou para nós a esperança da feliz ressurreição. E, aos que a certeza da
morte entristece, a promessa da imortalidade consola.
Senhor,
para os que creem em Vós, a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito o
nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível.
“E,
enquanto esperamos a realização de Vossas promessas, com os anjos e com todos
os santos, nós Vos aclamamos, cantando a uma só voz: Santo, Santo, Santo é O
Senhor...”
Graças
a Jesus a morte deixou de ser para sempre, para tornar-se o verdadeiro
nascimento:
“Se
morrermos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele” (Rm
6,8).
Morte:
um ponto final, parágrafo, na outra linha, para continuar a escrever nossa
história na plenitude do amor de Deus: Céu.
A
morte não é rompimento absoluto, definitivo, intransponível. A morte em Cristo
é a possibilidade de continuar a escrever uma bela e eterna história de amor,
iniciada, aprendida, amadurecida no tempo presente, aqui na terra.
A
partir da morte eterniza-se o que devemos viver como constante ensaio, treino,
aprendizado permanente:
Alegria,
perdão, solidariedade, comunhão, doação, plenitude de amor.
Viver
é empenho constante no realizar da vontade Deus, e quanto mais o fizermos, mais
o céu será presença e realidade entre nós.
Céu ou
inferno?
Morte ou
vida eterna?
Depende de
nós!
Um dia a
morte deixou de ser para sempre!
Quando Ele
fez morrer a morte em Sua morte:
Morte de
todas as mortes!
Confirma o
que Oseias profetizou:
“Ó Morte, Eu serei a tua morte” (Os 13,14).
Aleluia! A
Vida venceu a Morte!
Nenhum comentário:
Postar um comentário