quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Quando a vida não é mera ilusão…

             

  Quando a vida não é mera ilusão

 

No dia 02 de novembro, Dia de Finados, rezamos por nossos entes queridos que partiram, buscando conforto e força na Palavra do Senhor, diante da morte, que tanto nos inquieta.

 

Sentindo a presença amorosa de Deus, procuremos à luz desta Homilia o sentido da vida, para que não façamos dela mera ilusão, aventura sem sentido, sem metas e destinos.

 

O horizonte de cada um de nós é a eternidade, de modo que o tempo presente deve ser vivido na verdadeira intensidade, para que no irromper da morte seja o nascer para a verdadeira felicidade, mergulho no Amor de Deus, céu/eternidade!

 

Com palavras e ações, rumo à eternidade, eis o caminho que o Caminho nos propôs para que nosso coração não ficasse perturbado: “Na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo 14,2); “Ninguém vai ao Pai senão por mim, porque sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,7)“Eu sou a Ressurreição e a Vida, quem viver e crer em mim ainda que esteja morto viverá” (Jo 11,26).

 

Destaco sete pontos à luz de duas passagens da Sagrada Escritura: 2Ts 2,1-3a.14-17e Mt 23,23-26.


- justiça, 
- misericórdia, 
- fidelidade, 
- coração puro, 
- vigilância ativa, 
- firmeza na fé, 
- esperança que não decepciona.
 

Quem pautar sua vida por estas sete palavras, pode em Deus encontrar forças para vencer toda dificuldade, inclusive a morte, pois com Cristo, somos mais que vencedores.

 

Deste modo, a pureza de coração, é essencial e central, para que um dia possamos contemplar a Deus: – “Felizes os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8).

 

É tempo favorável de revermos a nossa caminhada rumo à eternidade. Viverá plenamente no amor de Deus nos céus, quem o viver aqui na terra. Amém.

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG