“Em verdade vos digo, se não vos tornardes
como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Pois o que
se humilharaté fazer-se semelhante a uma destas
crianças,este será grande no Reino dos Céus’ (Mt
18,3)
Retomemos o
Sermão do Papa São Leão Magno, e aprendamos a melhor forma de humildade que o
Senhor nos ensina quando adorado pelos magos.
Os magos, guiados
pela estrela, foram ver uma Criança, um Menino; uma frágil Criança silenciosa,
guardada por Sua mãe, Maria. Viram Aquele que cresceria em tamanho, sabedoria e
graça diante de Deus e que, com sinais e poder, inauguraria o Reino de Deus.
O maior sinal de
Seu poder, ali era oferecido na forma de uma Criança, em extrema expressão de
humildade, que sem nada dizer já estava ensinando aos magos e a toda
humanidade.
Crescendo em
fidelidade e obediência ao Pai, suportou com grande brandura as crueldades dos
que se levantavam contra Ele, quanto mais nós temos de ser humildes e pacientes
nas provações e dificuldades por que tenhamos que passar.
Também crescendo
em sabedoria, nos ensinou que a sabedoria cristã não consiste nem na abundância
de palavras, nem da habilidade para discutir, nem no desejo de louvor e de
glória, mas na sincera e voluntária humildade, e por isto nos apresentou uma
criança como o maior no Reino dos Céus, acenando para a desejável infância
espiritual que devemos buscar permanentemente.
Urge que mantenhamos
sempre a “infância espiritual”, expressa na humildade, na simplicidade, na
confiança incondicional em Deus, na realização de Sua vontade, assim como o
Senhor nos falou.
Ainda temos muito
que aprender com Aquela Criança, que um dia foi posta numa humilde manjedoura,
Seu primeiro altar, naquele singelo presépio, para que percebamos os sinais de
Deus em nosso meio e d’Ele também sejamos sinal para o outro, pois tão somente
assim viveremos a “infância espiritual” e alcançaremos a maturidade desejada e
necessária.
Fonte inspiradora: Mt 18,1-5.10.12-14; Lc 9,46-50; Mc 9,33-37
“Em verdade vos digo, se não vos tornardes
como crianças,
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