Vivamos
a caridade, a plenitude da Lei
Oremos:
Ó Deus, ajudai-nos, para que seguindo os passos do Vosso Amado
Filho, com a presença do Espírito Santo, vivamos a Caridade, pois assim,
viveremos a plenitude do Amor (Rm 13,10).
Ajudai-nos, Senhor, a vivê-la na graça de sermos discípulos
missionários do Vosso Filho, com a presença e ação do Espírito Santo; a
caridade que:
- é paciente, e tolera com
serenidade as afrontas recebidas;
- é benigna, porque
retribui os males com bens generosos;
- não é invejosa porque, nada cobiçando neste mundo, não tem por onde invejar os
êxitos terrenos;
- não se ensoberbece; pois deseja ansiosamente a
retribuição interior e não se exalta com
os bens exteriores;
- não age mal, pois somente se dilata com o amor a Deus e ao próximo, por
isto ignora tudo quanto se afasta da retidão;
- não é ambiciosa porque, cuidando ardentemente de si no íntimo, não cobiça fora,
de modo algum, as coisas alheias;
- não busca o que é seu, pois tudo quanto possui aqui considera-o
transitório e alheio, sabendo que nada lhe é próprio a não ser aquilo que
permanece sempre com ela;
- não se irrita, pois, quando insultada, não se deixa levar por sentimentos de
vingança, já que por grandes trabalhos espera prêmios ainda maiores;
- não pensa mal, porque, firmando o espírito no amor da
pureza, arranca pela raiz todo ódio e não admite na alma mancha nenhuma;
- não se alegra com a iniquidade, porque o seu único anseio
consiste no amor para com todos sem se alegrar com a perda dos adversários;
- rejubila, porém, com a verdade porque, amando os
outros como a si próprio, enche-se de gozo ao ver neles o que é reto como se se
tratasse do progresso próprio. Amém.
PS:
Livre adaptação dos Comentários escritos do Papa São Gregório Magno (séc. VI)
sobre o Jó.
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