Quem é Jesus para mim?
Assim lemos no Comentário do Missal Dominical sobre a Liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum (ano A), quando ouvimos a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 16,13-20).
“Que importância tem para o homem de hoje o fato que há 2000 anos, às margens do lago de Tiberíades, Pedro tenha dito a Jesus: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo?’
Interessa ainda ao homem de hoje saber quem é Jesus? Sua pergunta ‘E vós, quem dizeis que Eu sou?’ ainda é ouvida como uma interpelação pessoal, um problema crucial ou ao menos importante?
Apesar de um secularismo cada vez mais difundido e de um abandono da prática e das tradições cristãs cada vez mais generalizado, é interessante notar como a pergunta ressoada em Cesareia de Filipe continua a criar questões inquietadoras.
Para os jovens, Jesus representa hoje a novidade, o frescor, a contestação de uma sociedade e de um sistema envelhecido, árido, privado de fantasia e criatividade; para as massas oprimidas, Jesus aparece como o libertador, o símbolo de uma esperança que não está somente num futuro mítico e misterioso; para os agentes de obras sociais, Jesus é como que um revolucionário que luta contra a injustiça, a opressão e a exploração do homem pelo homem.
Até a iconografia apresenta Jesus hoje em vestes extravagantes e coloridas de um jovem ‘hippie’, ou nas de um barbudo guerrilheiro procurado pela polícia e nas atitudes de um agitador social.
De verdadeiro e positivo, nessas representações permanece o fato de que o nosso mundo não pode prescindir de Jesus. Nossa história está tão marcada por Ele que não se pode ignorá-Lo”. (1)
A pergunta também é dirigida para os cristãos que participam das Missas Dominicais, engajados em diversas pastorais: “Quem é Jesus para mim?”.
O Missal também afirma:
O Missal também afirma:
“Para responder, não será preciso procurar na memória alguma fórmula de catecismo aprendida na infância. Só pode responder a esta pergunta quem se encontrou com Ele, quem fez uma experiência pessoal d’Ele.
Muitas vezes, o encontro pessoal com Jesus, e, portanto, a resposta à Sua pergunta, se dá através do testemunho dos cristãos que despertam o interesse e a curiosidade nos não cristãos.
A fórmula de profissão de fé, que os cristãos recitam juntos na Missa, corre o risco de ser apenas uma expressão verbal.
A fé da Igreja em Jesus deve manifestar-se na vida. Todo cristão tem a possibilidade de ‘confirmar’ na fé os seus irmãos e ajudar os que ainda não têm fé a encontrar uma resposta”. (2)
Importa fixarmos nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias: em Deus e na glória da eternidade.
Jesus é para nós o Messias, o Filho do Deus vivo, por isto nossa esperança não será decepcionada, porque movidos pela fé n’Ele e com a força do Seu Espírito, estamos sempre numa relação intensa e profunda com Deus Pai.
Jesus é para nós o Messias, o Filho do Deus vivo, por isto nossa esperança não será decepcionada, porque movidos pela fé n’Ele e com a força do Seu Espírito, estamos sempre numa relação intensa e profunda com Deus Pai.
Peregrinos longe do Senhor, caminhemos esperançosos da glória eterna. Por ora, é preciso que Deus una nossos corações num só desejo, como tão bem expressa a Oração do Dia deste domingo, para que, como Povo de Deus, amemos o que Deus nos ordena e esperemos o que Ele nos promete, caminhando e enfrentando as instabilidades do tempo presente, do mundo em que nos inserimos, como sal, fermento e luz.
Cremos n'Ele, o Messias, o Filho do Deus Vivo, e nada nos falta; vida plena e abundante já temos no tempo presente e no futuro a eternidade.
Oremos:
“Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, dai ao Vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por N.S.J.C. Amém.” (3)
(3) Oração do dia da Missa
Passagens paralelas: Mt 16,13-20; Mc 8,27-30
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