Os “ais” de Jesus: apelos de
conversão
Uma reflexão à luz passagem do
Evangelho de São Mateus (Mt 23,13-32), em que encontramos os “ais” de
Jesus dirigidos aos fariseus e aos mestres da Lei, experientes e competentes na
coisas de Deus, mas profundamente desumanos na compreensão do sentido dos
ensinamentos divinos, que são sempre em favor do humano:
- Mt 23,23 – um “ai” de caráter mais geral,
mas trata-se de uma acusação mais terrível pronunciada por Jesus, visto que
toda a Sua obra se concretizou no anúncio da proximidade do Reino de Deus;
- Mt 23,14-15 – se esforçam notavelmente para
convencer alguém sobre o seu modo de viver em relação a Deus, no entanto,
escravizam com normas e leis, sem oferecer qualquer possibilidade de
libertação;
- Mt 23,16-22 – são guias cegos, pois suas
práticas são falsas e não estão em sintonia com a realidade exigida pelo Reino
de Deus;
Mt 23,23-24 – de nada adianta a oferta do
dízimo sem a prática da justiça, misericórdia e fidelidade;
Mt 23, 25-26 – Jesus faz dura crítica a falsa
concepção de pureza, que antes de tudo tem que ser a pureza de coração, pureza
de alma expressa nos sentimentos, pensamentos e ações. Importa que a
consciência esteja sempre límpida e serena, sem ambições de posse e de
desregramentos;
Mt 23, 27-28 – eles se apresentam como
monumentos para serem admirados, mas tem apenas aparência, sem conteúdo vital e
essencial interiormente;
Mt 23,29 – matam profetas que dizem a verdade
e os desmascaram e os denunciam.
Peregrinos de esperança na
fidelidade a Jesus Cristo, vigilantes nos empenhemos para que não incorramos em
mesmas atitudes.
Vigilância e conversão sempre!
PS: A reflexão é a luz da
passagem do Evangelho de Mateus (Mt 23,13-32). Oportuna para reflexão da
passagem paralela de Lucas (Lc 11,37-54)
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