domingo, 15 de setembro de 2024

Jesus Cristo: verdadeiramente Homem, verdadeiramente Deus

                                                     

Jesus Cristo: verdadeiramente Homem, verdadeiramente Deus

Ao celebrar a Memória de Nossa Senhora das Dores, ouvimos na passagem da primeira Leitura, a Carta aos Hebreus (Hb 5,7-9), que nos apresenta Jesus Cristo como Nosso Senhor, que aprendeu a obediência e Se tornou causa de Salvação Eterna.
Jesus é nos apresentado como o Sumo Sacerdote da Nova Aliança, que se solidariza com a humanidade e aponta o caminho da Salvação através da obediência e fidelidade a Deus. Escreve para estimular a vida cristã. É imperativo do crescimento na fé.

Impressiona-nos como descreve Jesus, verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus, como fora definido pelos Concílios.

Como homem, sofreu, chorou, teve medo, angústia, cansaço. Um homem que, vivendo entre os homens, compreendeu as fraquezas humanas. Fez-Se igual a todos nós, exceto no pecado.

Somente na oração pôde viver a adesão incondicional ao Pai, fazendo de Sua vida uma perfeita oferenda, como fonte de Salvação eterna.

Ele, Ressuscitado, caminha conosco, e, conhecedor das fragilidades humanas, pôde cumprir integralmente o Projeto de Amor do Pai para toda a humanidade, ontem, hoje e sempre.

Aprofundando, voltemo-nos para a passagem do Evangelho de São João (Jo 12,24-26), em que Jesus nos diz – “Se o grão de trigo, que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morrem então, produz muito fruto”.

Contemplemos o Mistério do Amor sem limites, que Nosso Senhor Jesus viveu em favor de todos nós, na obediência, fidelidade, e radicalidade do Amor, até a morte, e morte de Cruz.

Jesus nos ensina que vivemos em tempo de germinação secreta. Aos poucos, vemos o que é preciso “morrer” dentro de cada um de nós, para que possa rebentar em flores pascais.

Ele nos apresentou o caminho da Cruz, que consiste num aparente fracasso, mas é dela que brota a Vida verdadeira e eterna, que Deus tem preparada para aqueles que O amam e são fiéis.

Na Cruz, Se manifestará a glória de Deus. Será nela o último ato de Amor ao extremo, total, incondicional. Nela, conhecemos Jesus, que morre para ensinar aos homens o Amor sem limites. É dela que nasce a Vida. Quando o Coração de Jesus é trespassado, jorra sangue e água: Batismo e Eucaristia, Vida e Alimento.

Sua glorificação, como Palavra última do Pai, foi o selo de Deus. Os discípulos não trilham um caminho de fracasso e morte, mas de glorificação e vida.

Jesus há de ser, para quem O quiser conhecer, o Salvador, o centro da História e não apenas uma “pequena nota no rodapé da história humana”.

Urge rever o caminho que estamos trilhando; rever nossa fidelidade e amor incondicional por Jesus e Sua Igreja.

É tempo de avaliar a coragem que temos no carregar da cruz, e de nos solidarizarmos com os crucificados da história.

É tempo de germinação secreta  silêncio profundo e frutuoso. Precisamos ter coragem de fazer morrer nossos instintos egoístas, autossuficientes, caprichos, vaidades, preguiça, omissão, comodismo, e tudo quanto possa ser dito.

Sem morte, renúncias, purificação, ousadia na entrega da vida, como expressão de amor e doação total, como Jesus o fez, jamais poderemos alcançar a graça da glória.

Não desperdicemos a graça que Deus nos concede em todo o tempo. Sejamos como grão de trigo que morre para não ficar só, mas rebentar em flores e frutos de eternidade. Será nossa grande Páscoa.

Oremos:

Ó Deus, a exemplo de tantos Mártires de Vossa Igreja, sejamos inflamados de amor Por Vós, fazendo brilhar pela fidelidade no carregar da Cruz, em constante atitude de amor, serviço e doação. Por N.S.J.C. Amém”.

PS: Fonte de pesquisa: www.Dehonianos.org/portal 

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