terça-feira, 8 de agosto de 2023

Amemos como Deus ama

Amemos como Deus ama
“Para colaborar com Deus é
necessário amar muito, como Cristo”.


Assim diz o Missal na reflexão da primeira Leitura (Jr 30,1-2.12-15.18-22), proclamada na terça-feira da 18ª Semana do Tempo Comum (ano par):

“Ainda hoje, enquanto os homens odeiam e destroem, Deus ama sempre e está em ação para reconstruir; enquanto forças ou tendências antagônicas se digladiam, Deus faz sempre algo novo, porque Sua obra é obra de amor. Para colaborar com Deus é necessário amar muito, como Cristo”.

Isto nos remete às palavras do Papa Francisco ao longo da XXXI Jornada Mundial da Juventude (Cracóvia):

“Uma só palavra gostaria de dizer para esclarecer. Quando eu falo de “guerra”, falo de guerra seriamente, não de “guerra de religiões”: não. Existe guerra de interesses, existe guerra pelo dinheiro, existe guerra pelos recursos da natureza, existe guerra pelo domínio dos povos: esta é a guerra. Alguém pode pensar: "Está falando de guerra de religiões”: não! Todas as religiões, queremos a paz. A guerra, a querem os outros. Entendido?”.

Por tudo isto, a Boa-Nova de Jesus e o Mandamento do amor a Deus e ao próximo, por Ele dado e também vivido, é o caminho para a construção de uma nova civilização, a “civilização do amor”.

É preciso repensar as relações e fortalecer tudo quanto possa criar elos entre as pessoas, edificação de “pontes de fraternidade” e não muros que isolam ou” trincheiras de guerra”, seja de que nome for.

Portanto, ou pomos o fim a todas as guerras, ou colocamos em risco o próprio futuro da humanidade, e podemos contar com o irrenunciável amor de Deus e Sua ação que faz novas todas as coisas, porque, verdadeiramente a Sua obra é uma obra de amor, e o amor jamais passará.

Rezemos pela paz, comprometamo-nos com ela, a partir dos pequenos gestos quotidianos, em nível local, até em sua máxima expressão, em nível global, com matizes mundiais.

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG