terça-feira, 4 de março de 2025
A novidade do Mandamento do Amor de Jesus!
O Antigo Testamento já acentuava a importância do Mandamento do Amor: “Se teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer; se tem sede, dá-lhe de beber...” (Pr 25,21)
Jesus traz em si, através da Palavra e da Vida, a Novidade:
“Dou-vos um Mandamento Novo, que vos ameis uns aos outros; como Eu vos amei, assim amai-vos uns aos outros” (Jo 13,34).
O Missal Dominical nos enriquece com belíssima reflexão que ora apresento e amplio para que acolhamos e vivamos a novidade do Mandamento do Amor de Jesus e sejamos perfeitos como Deus é perfeito, como Ele bem diz no Evangelho deste final de semana.
O que caracteriza a Novidade trazida por Jesus?
Ø Universalismo – um amor de alcance universal, sem exclusão, portanto, desconhece restrições de toda ordem, seja social, política, religiosa, racial e se estende até mesmo aos inimigos;
Ø Medida – pela intensidade e dimensão vertical, ou seja, impossível de definir altura, profundidade, extensão, largura. O amor de Deus é imensurável, importa tomá-lo como medida, como parâmetro, modelo. O amor de Jesus é a verdadeira medida: “Como o Pai me amou, também Eu vos amei” (João 15,9);
Ø Motivo - amar por amor de Deus, pelas mesmas finalidades de Deus – exclusivamente desinteressado, com amor puríssimo, sem sombra de compensação.
Também nos apresenta uma questionadora definição do Amor de Deus:
“Amar-nos como irmãos, com um amor que procura o bem daquele a quem amamos, não o nosso bem. Amar como Deus, que não busca o bem na pessoa a quem ama, mas cria nela o bem, amando-a.”
Vivendo o Mandamento Novo de nosso Senhor elevamos o nível de nosso amor, traduzindo em prática o nosso amor por Ele no amor ao nosso próximo.
Amar a Deus sem amar o irmão é esvaziar o sentido do Mandamento Novo. O amor a Deus passa necessariamente pelo amor ao próximo, ainda que este seja nosso inimigo.
Jesus diz: “Ama teu inimigo... oferece a outra face... Não pague o mal com mal”. O Missal diz de pessoas que perdoam, por amor de Cristo Crucificado, os assassinos de seus entes queridos e ainda: “... pais que esquecem heroicamente ofensas recebidas dos filhos; esposos que superam as ofensas e culpas; homens políticos que não conservam rancor pelas calúnias, difamações, derrotas; operários que ajudam o companheiro de trabalho que tentou arruiná-los etc.”
Finalmente, a Igreja tem páginas não tão memoráveis de excomunhão: a procura dos hereges, queima de livros e imagens... Há páginas em que se derramou sangue, explodindo ódio em guerras de religião... Mas a Igreja superou ou procura superar muitas dessas limitações.
“Não há mais hereges, mas irmãos separados; não há mais adversários, mas interlocutores; não condenamos em bloco e a priori as grandes religiões não cristãs, mas nelas vemos autênticos valores humanos e pré-cristãos que nos permitem entrar em diálogo”.
Mas infelizmente há outro perigo, a procura de inimigos entre os próprios irmãos na fé: “Não estaremos acaso usando, dentro da própria Igreja, aquela agressividade e polêmica excessivas que outrora usávamos com os de fora da Igreja? Quantos cristãos engajados, uma vez faltando o alvo de fora, começaram a visar como ‘inimigos’ aos próprios irmãos na fé, e os combatem obstinadamente, sem amor e sem perdão!”
Importa vivermos a novidade do Mandamento do Amor, dentro e fora da Igreja, com tudo aquilo que o caracteriza. Eis a mais bela aventura de amor que nos propôs o Senhor.
Aventurar-se não como sentido de riscos, mas na mais bela certeza de que o alcance da felicidade é possível.
A felicidade de cada um de nós é diretamente proporcional à capacidade e intensidade com que amamos a Deus e ao nosso próximo.
Presbítero: homem da imersão e da emersão...
Presbítero: homem da imersão e da emersão...
“Imerso no Amor para fazer emergir a vida...”
Em todo tempo, mas de modo especial na Quaresma, vivemos, como Igreja, o Tempo da graça e reconciliação; tempo de revisão e revigoramento de nossa fé na fidelidade ao Senhor, configurados a Ele, com renúncias necessárias, para carregarmos a nossa cruz de cada dia, rumo à Páscoa.
Eis o Itinerário que Presbíteros e fiéis são chamados a percorrer, tendo como meta a Ressurreição, pois se com Ele vivemos e morremos, com Ele também Ressuscitaremos.
Retomando as palavras do Papa Bento XVI, na Mensagem Quaresmal 2011, detenhamo-nos nesta afirmação:
“A Transfiguração é o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus...”.
Indubitavelmente, não poucos são os “boatos da vida quotidiana”, que podem nos afastar dos fatos que clamam a nossa solicitude, na fidelidade ao Cristo Bom Pastor, no exercício de nosso ministério.
Convém ressaltar, que boatos aqui não são meramente fofocas, como se possa pensar, mas ruídos que interferem na escuta dos clamores do rebanho por Deus confiado.
Por “boatos”, também podemos entender a ditadura do relativismo, que o Papa tanto denunciou, onde as verdades se tornam transitórias, valores se tornam relativos, esvaziando de sentido os princípios, que deveriam nortear a existência da humanidade.
No início do Itinerário Quaresmal com o Senhor, vimos que “boatos” podem ser as propostas satânicas, que nos desviam do Projeto Divino, na realização de nossa vocação, quer Presbíteros ou não.
São as tentações que Jesus venceu no deserto: ter, ser, poder – abundância, prestígio e domínio, respectivamente.
Ceder a elas nos afastaria da graça de sermos instrumentos de Deus na construção do Reino, pois como bem disse o Bispo Santo Irineu (séc. I): “a nossa glória é perseverar e permanecer no serviço de Deus”.
Evidentemente, muitos outros “boatos” podem seduzir e enfraquecer a missão. Portanto, é sempre bom lembrar que somos anunciadores da Boa-Nova e não ouvintes e multiplicadores de “boatos”, que esvaziam o existir, destruindo a vida em todos os níveis.
Sem ouvidos a “boatos”, com distanciamentos necessários dos mesmos, o Papa nos convida para a imersão na presença de Deus.
Quanto mais mergulharmos nos Mistérios de Deus, mais místicos o seremos, mais encarnada e densa de conteúdo será nossa espiritualidade, no compromisso com os empobrecidos desfigurados pelo caminho.
Como Presbíteros, com toda a comunidade, urge que nos coloquemos na presença de Deus, para que nosso coração seja configurado ao coração do Cristo Bom Pastor, no cuidado do rebanho.
A imersão no Amor Divino é diretamente proporcional à emersão que somos chamados a realizar com toda a comunidade.
Imersos no Amor para fazer emergir a vida, vir à tona uma nova existência, uma nova Igreja, um Planeta mais bem cuidado e, consequentemente, mais amado.
Mais do que nunca, o Presbítero precisa ser o homem da imersão cotidiana e constante; o homem da Oração, do silêncio, da contemplação.
Um homem que permita que a luz divina ilumine a caverna escura de sua existência, enfim, um homem imerso neste mar de misericórdia e luz; somente assim poderá ajudar a comunidade a fazer e viver a mesma experiência e realidade.
Uma das exigências que o povo tem para conosco, mais do que perceptível, é que sejamos homens imersos no Mistério do Amor de Deus, pois só assim conseguiremos ajudá-lo a encontrar luz também para sua existência.
O Povo de Deus não quer respostas prontas, mas quer ter a certeza de que o Presbítero é um homem que a Deus encontrou na pessoa de Jesus Cristo, por Ele vive uma paixão que se renova em cada instante de sua vida, deixando-se guiar pela luz do Santo Espírito. Que seja um homem de Deus e do povo, sem separação, distanciamentos e dicotomias.
Reflitamos:
- Em que consiste o Ministério Presbiteral, à luz da transfiguração do Senhor?
- O que podemos compreender por “distanciar-se dos boatos da vida quotidiana”?
- Como Presbíteros, o que é “imergir na presença de Deus”?
Homem do deserto e do oásis revigorante e saciador; homem do céu e da terra simultaneamente; homem da montanha e da planície corajosamente; homem da imersão e da emersão incansavelmente... Numa palavra: homem itinerante e Pascal.
PS: Texto escrito quando exercia o Ministério Presbiteral na Diocese de Guarulhos-SP
Da impermeabilidade espiritual livrai-me, Senhor!
O Evangelista São Marcos na passagem do Evangelho (Mc 6, 1-6) retrata a rejeição de Jesus por parte dos habitantes de Nazaré.
Incredulidade e estupefação diante de Jesus, Aquele que eles conheciam, tanto quanto à Sua família – eis a causa de tamanha perplexidade. A Palavra do Deus, que se Encarnou na pessoa de Jesus de Nazaré, não encontrou acolhida em seus corações.
Foram impermeáveis diante da Palavra, não se abrindo ao novo que Jesus veio trazer. Lá, Jesus pouco pode fazer devido à falta de fé somada à resistência.
Jesus experimentou, entre os Seus, o fechamento, a não abertura à perene novidade. Conviveu com a falta da gratuidade e da abertura à Sua proposta de vida e salvação.
É preciso acolher o Mistério de Deus em nossa vida; mistério por vezes invisível e inaudito - que precisa ser percebido em atenta escuta por ser sempre inédito. É preciso romper toda a barreira de preconceitos para perceber a manifestação de Deus em nossa vida.
Há que se tomar cuidado do perigo de uma enfermidade que também podemos ser acometidos: a impermeabilidade espiritual, que consiste em fechamento à ação da Palavra e do Amor de Deus em nossa vida.
Esta possível e indesejável impermeabilidade espiritual decorrente trará consigo outras funestas consequências: a esterilidade, a ausência da alegria, a falta do sentido da vida. Muitos problemas deixariam de existir se nos abríssemos à Palavra do Senhor com tempo de oração mais prolongado, revigorando nossas forças.
Jamais seremos capazes de quantificar o bem que Deus realiza e pode realizar em nossa vida. Depende de quanto afastamos quaisquer resquícios de impermeabilidade e rejeição A Sua Palavra e Pessoa; do quanto possamos nos distanciar do indiferentismo religioso.
Oremos:
Senhor, livrai-me de todo e qualquer fechamento à Vossa Palavra e vontade. Livrai-me de toda impermeabilidade espiritual, para que em meu coração esta Palavra, Semente de Vida e eternidade, possa cair e fecundar em gestos de amor e fraternidade, para a honra, glória e louvor Vosso. Amém.
segunda-feira, 3 de março de 2025
Que eu corresponda ao Teu olhar de Amor, Senhor!
Que eu corresponda ao Teu olhar de Amor, Senhor!
Naquele dia,
Ele olhou nos olhos “daquele homem rico”, um anônimo do Evangelho (Mc 10,17-27).
- Quem é aquele ao qual Jesus dirigiu Seu olhar com Amor?
- Quem é aquele ao qual Jesus propôs que tudo vendesse e desse aos pobres, em sinal de despojamento?
- Quem é aquele que foi convidado a alcançar um tesouro no céu?
“Ele” sou eu, é você; é a humanidade que precisa discernir os valores, os tesouros oferecidos por Deus. Mais ainda, é todo aquele que procura um sentido para a própria vida.
O olhar de Amor do Senhor continua voltado para nós, embora muitas vezes Seu amor não seja correspondido.
O olhar de Amor do Senhor se volta ao povo sofrido, convidando-o a redescobrir os caminhos da fraternidade/solidariedade.
O olhar de Amor do Senhor, incansavelmente, se volta para mim e para você. Ele nos propõe a salvação como dom divino e resposta humana.
Não nos ocorra, Senhor, a indiferença ao Vosso olhar de Amor.
Não nos ocorra nos apegarmos aos bens que passam, não abraçando os que não passam (amor, verdade, justiça, fraternidade, liberdade…).
Não caiamos na tentação da mesmice, expressa numa vida instalada, mãos cheias, mas coração vazio.
Não nos voltemos entristecidos para nossos aparentes tesouros, mas que diante de Deus são apenas relativas preciosidades, pois sem Ele nada tem valor, nada nos preenche.
Não tome a tristeza conta de nosso coração diante da proposta que O Senhor faz a todos nós e não tenhamos medo de corresponder ao Divino olhar e Projeto de Amor que tem para nós.
Tenhamos a coragem para tudo renunciar, para totalmente livres, ao imprescindível Amor de Deus, acolher, anunciar, testemunhar…
Coloquemo-nos no lugar daquela pessoa “daquele homem rico”, vivenciar aquele mesmo olhar. Não um vil olhar, mas um olhar de amor.
Como Deus nos olha?
Olha-nos com olhar de Amor…
Envolve-nos com laços de ternura.
Oremos:
Senhor, concedei-me a graça para que as pessoas vejam no meu olhar, alguém que inesquecivelmente um dia foi por Vós olhado, percebido, acreditado, amado…
Senhor, que através de minha vida, não somente através do mal que não devo fazer, mas pelo bem que devo fazer, corresponder ao Vosso olhar de Amor.
Senhor, concedei-me a graça para que as pessoas vejam no meu olhar, alguém que inesquecivelmente um dia foi por Vós olhado, percebido, acreditado, amado…
Seja meu amor seja uma resposta ao Vosso amor; que me amou primeiro. Amando-me primeiro, amarás até o fim, além de toda e qualquer rejeição.
Senhor, quero corresponder ao Vosso olhar de Amor: amando-Vos, seguindo-Vos; recebendo cem vezes mais irmãos, irmãs, bens, e se preciso for, perseguições suportar. Ainda que elas venham, não me faltará Vosso Amor…
Ó Senhor, como é feliz quem se deixa envolver pelo Vosso olhar
e não se cansa de corresponder a ele. Experimenta a mais desejada felicidade que somente em Vós podemos encontrar. Amém.
“Vai, vende tudo o que tens e segue-Me!”
“Vai, vende tudo o que tens e segue-Me!”
Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Marcos (Mc 10,17-27), comumente chamada a passagem do “jovem rico”.
Jesus nos apresenta a necessária disponibilidade às exigências para segui-Lo: a pobreza e a obediência.
Quanto à primeira, esta se manifesta na pobreza do desprendimento afetivo e pobreza efetiva, e a liberdade para o discipulado será diretamente proporcional à pobreza, como sinônimo desapego alcançado.
Com estas, se alcança a liberdade, favorecendo o desapego, assim como Ele mesmo o fez - “Cristo Jesus despojou-Se a Si mesmo, tomando a forma de escravo, e tornando-Se semelhante ao ser humano. E encontrando em aspecto humano, humilhou-Se, fazendo-Se obediente até a morte – e morte de Cruz!” (Fl 2,7-8).
Deste modo, os discípulos deverão testemunhar a caridade e humildade de Cristo, imitando o Seu aniquilamento, vivendo e aceitando a pobreza, na liberdade dos filhos de Deus, com a renúncia das próprias vontades.
Oremos:
“Ó Deus, sois o amparo dos que em Vós esperam e, sem Vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por Vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!”.(1)
Fonte: Missal Cotidiano- Editora Paulus – p.822
(1) Oração do dia - 17º Domingo do Tempo Comum
Livres para viver o discipulado
Livres para viver o discipulado Com a passagem do Evangelho de Marcos (Mc 10,17-27), reflitamos sobre o essencial e o efêmero em nossa vida; quais são as nossas verdadeiras riquezas e escolhas que fazemos. Como discípulos missionários do Senhor, é preciso aprender a renunciar a certos valores perecíveis, a fim de adquirir os valores da vida verdadeira e eterna. Oportuno voltarmos à passagem do Livro da Sabedoria (Sb 7,7-11), o Livro mais recente do Antigo Testamento que: apresentando o jovem Salomão como modelo de homem sábio, nos mostra que a verdadeira sabedoria é mais valiosa que ouro, riqueza, saúde, e consiste em acolher as propostas de Deus com humildade e disponibilidade.
Somente Deus garante a verdadeira sabedoria e a verdadeira felicidade, e ela consiste em escolher as coisas certas; tomar as corretas decisões para o alcance do êxito, da felicidade. É preciso ter ouvidos e coração abertos à sabedoria de Deus que é dom para todos, e tão somente ela, dom de Deus, garante o alcance da liberdade diante de todos os bens. Voltando à passagem do Evangelho, que tem como mensagem: escutar, acolher e viver a proposta de Jesus, numa autêntica resposta de amor marcada por uma vida de doação, partilha, solidariedade, entrega, fidelidade, para além de toda perseguição e incompreensão. A opção por Jesus não nos empobrece, muito pelo contrário, nos enriquece e nos garante a verdadeira felicidade a caminho da eternidade. O Caminho do Reino é exigente e garante a vida eterna. A opção de seguir Jesus tem seu preço, mas tem também seus ganhos/recompensas: uma vida plena e feliz e por fim a eternidade.
A vida eterna é, portanto, dom de Deus e compromisso nosso, e ela começa já, numa vida marcada, inevitavelmente, pelo amor, doação e serviço. Ser cristão não é ser um pobre coitado condenado a passar ao lado da vida e da felicidade, mas é, sobretudo, ser alguém que renunciou a certas propostas falíveis, passageiras, parciais de felicidade, encontrando em Jesus e na Boa Nova do Reino a sua grande riqueza. Deste modo, a Palavra de Deus é para nós fonte inesgotável de sabedoria e vida, sobretudo quando somos transformados por Ela. Reflitamos: - Com nossa vida e testemunho, provocamos o encantamento por Jesus diante daqueles com quem convivemos?- Como correspondemos à proposta amorosa que Jesus conosco renova em cada Eucaristia?
- O que nos impede de viver a sabedoria de Deus, assumindo com coragem o Projeto Divino?- Há algo que ainda nos escraviza e nos torna autossuficientes diante da proposta de Jesus? - De que modo acolho a sabedoria divina e de que modo oriento minha existência por ela?- Quais são os valores efêmeros e eternos de minha vida? - Qual é a hierarquia de valores em minha vida?- Qual é a eficácia da Palavra de Deus em minha vida?
Oremos: Senhor, que tão amados por Vós,Saibamos corresponder ao Vosso Amor.Dai-nos a liberdade de coração para segui-Lo,Ouvindo e acolhendo Vossa Palavra. Libertai-nos de nossas aparentes riquezas,para que Vós sejais nossa mais bela e imensurável riqueza, que não se corrói, que não se estraga, que não se rouba, que nos garante a felicidade no tempo presente e a glória da imortalidade. Amém!
Assinar:
Comentários (Atom)





