“Eu vim, ó Deus, para fazer a Tua vontade”
Os Profetas anunciaram a vinda da nossa Paz,
Esta é o próprio Jesus, nosso Salvador,
Que nasceria em Belém de Éfrata.
A promessa d’Aquele que dominaria Israel
E o povo jamais se sentiria abandonado,
Pois apascentaria com a força do amor.
Seu Reino de amor, verdade, justiça,
Fraternidade, liberdade, eterno e universal,
Por toda a Terra se estenderia.
Promessa feita, que assim se cumpriu,
Como nos diz o autor da Epístola aos Hebreus:
Eis que Ele veio para fazer a vontade de Deus.
Com a oferenda e sacrifício de Sua Vida,
Nos resgatou, reconciliou e redimiu;
Por Sua vontade livremente, santificados fomos.
Sacrifício realizado uma vez por todas,
Cuja Memória, em cada Eucaristia celebramos,
E deste Banquete Eterna de Vida participamos.
Mas para que a promessa se tornasse realidade,
Deus quis contar com a nossa participação,
De modo notável, Maria, sem comparação.
Com Seu sim, o Espírito nela agiu silenciosamente,
E o Verbo em seu ventre concebeu divinamente:
A Luz do mundo, a Divina fonte da vida da humanidade.
Promessa, realização e necessária participação
Contemplemos Maria em sua visitação,
Levando à sua prima, a alegria do Santo Espírito.
Trocam palavras de exultação que ressoam nos tempos.
Com as crianças em seus ventres presentes:
Um o precursor, o outro o esperado Salvador.
Promessa, realização e participação
Cada tempo estas palavras ganham conteúdo e forma
Hoje é a nossa resposta que Deus espera.
Promessa, realização e participação
Em todo tempo, o tempo da vigilância,
Da conversão, da alegria, e de nossa prontidão.
Como Maria, aprendamos, sem demora,
Prontamente nos pormos a caminho
Em santa viagem de amor, serviço e doação.
Somos discípulos missionários do Senhor,
E em todo o tempo digamos:
“Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor”
Liturgia da terça-feira da 3ª Semana do Tempo Comum: Hb 10,1-10 (ano ímpar); Mc 3,31-35
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