segunda-feira, 29 de julho de 2024

Amizades verdadeiras...

                                                        

Amizades verdadeiras...

Celebramos dia 29 de julho a Memória dos Santos Marta, Maria e Lázaro:

“Celebrar sua memória nos permite entrar uma vez mais no lar de Betânia, tantas vezes abençoado pela presença de Jesus. Ali, numa família formada pelos três irmãos, Marta, Maria e Lázaro, o Senhor encontrava carinho, e também descanso para o Seu corpo fatigado pelo incessante ir e vir entre aldeias e cidades.

Jesus procurava refúgio nesse lar, sobretudo quando tropeçava mais frequentemente com a incompreensão e o desprezo, como aconteceu na última época da Sua vida na terra.

Os sentimentos do Mestre para com os irmãos de Betânia foram anotados por São João no seu Evangelho: Jesus amava Marta e sua irmã Maria e Lázaro (João 11,5) Eram amigos!”  (1)

O Bispo Santo Agostinho (séc. V) em seu Sermão assim se expressou sobre ela:

“Marta e Maria eram irmãs, não apenas irmãs de sangue, mas também pelos sentimentos religiosos. Ambas estavam unidas ao Senhor; ambas, em perfeita harmonia, serviam ao Senhor corporalmente presente. 

Marta O recebeu como costumam ser recebidos os peregrinos. No entanto, era a serva que recebia o seu Senhor; uma doente que acolhia o Salvador; uma criatura que hospedava o Criador. Recebeu o Senhor para lhe dar o alimento corporal, ela que precisava do alimento espiritual. 

O Senhor quis tomar a forma de servo e, nesta condição, ser alimentado pelos servos, por condescendência, não por necessidade.

Também foi por condescendência que se apresentou para ser alimentado. Pois tinha assumido um corpo que lhe fazia sentir fome e sede... Aliás, Marta, permite-me dizer-te: Bendita sejas pelo teu bom serviço! Buscas o descanso como recompensa pelo teu trabalho. Agora estás ocupada com muitos serviços, queres alimentar os corpos que são mortais, embora sejam de pessoas santas.

Mas, quando chegares à outra pátria, acaso encontrarás peregrinos para hospedar? encontrarás um faminto para repartires com ele o pão? um sedento para dares de beber? um doente para visitar? um desunido para reconciliar? um morto para sepultar?

Lá não haverá nada disso. Então o que haverá? O que Maria escolheu: lá seremos alimentados, não alimentaremos. Lá se cumprirá com perfeição e em plenitude o que Maria escolheu aqui: daquela mesa farta, ela recolhia as migalhas da Palavra do Senhor.

Queres realmente saber o que há de acontecer lá? É o próprio Senhor quem diz a respeito de Seus servos: Em verdade Eu vos digo: Ele mesmo vai fazê-los sentar–se à mesa e, passando, os servirá (Lc 12,37).”

Muitas vezes recai sobre Marta a falta de compreensão, reduzindo-a como modelo de ativismo, contrapondo-a a Maria como modelo de contemplação.

Nem ativismo, nem contemplação. Se de um lado Maria pôs-se a escutar o Divino Mestre, Marta não deixou de acolhê-Lo dando também o melhor que possuía. Em outro momento é ela que sai correndo ao encontro do amigo Jesus, para n'Ele encontrar palavra de conforto, quando da morte de seu irmão Lázaro, amigo de Jesus.

Marta com seu modo próprio de ser soube aos poucos abrir-se ao Amigo Maior, ímpar – Jesus. Impressiona-nos como a casa daqueles irmãos era para Jesus um espaço da acolhida, do restaurar as forças, da amizade verdadeira.

Impressiona a sinceridade no diálogo dos amigos nestas passagens mencionadas. Amigos não dão rodeios, expressam sua verdade regada de caridade para que algo melhor possa nascer. Assim era a amizade de Jesus com os três.

Reflitamos sobre a nossa amizade com Jesus; nossas amizades dentro e fora da comunidade – sua beleza e autenticidade; a necessidade que todos possuímos de um lugar e pessoas com quem possamos compartilhar nossos cansaços, sonhos, esperanças, alegrias e tristezas, fracassos e vitórias.

- Jesus nos chamou de amigos, o somos, de fato?
- Temos e somos amigos, de fato?

Descubramos a cada momento caminhos para a construção de verdadeiras amizades que se eternizam, quando celebradas no Banquete Eucarístico sinalizando a amizade a ser vivida no Banquete da Eternidade.


“A juventude mora no coração da Igreja”

                                             


“A juventude mora no coração da Igreja”
 
 A juventude mora no coração da Igreja
e é fonte de renovação da sociedade”
 
Voltemos ao que nos disseram os bispos em Documento dedicado especialmente à juventude:
 
"A juventude mora no coração da Igreja e é fonte de renovação da sociedade. Os jovens de todos os tempos e lugares buscam a felicidade. A Igreja continua olhando com amor para os jovens, mostrando-lhes o verdadeiro Mestre − Caminho, Verdade e Vida − que os convida a viver com Ele.
 
Nós, pastores, consideramos urgente e importante o tema da evangelização da juventude para refleti-lo à luz da Palavra de Deus e de tantas riquezas e desafios deste momento histórico-cultural em que vivemos” (Evangelização da Juventude  Desafios e perspectivas pastorais n. 85).
 
Mais que acreditar, é dedicar tempo e espaço para que a juventude seja protagonista da evangelização.
 
Não há nada mais precioso para nós do que sermos chamados pelo Senhor para trabalhar em Sua vinha. Ele é a nossa pérola preciosa de maior valor, Ele é o nosso tesouro escondido, pelo qual tudo vendemos, de tudo nos dispomos, para adquirir o terreno no qual Ele Se encontra (Mt 13,44-52), ou seja, que O tenhamos sempre no mais profundo de nós, mais íntimo a nós, do que nós a nós mesmos, como bem falou Santo Agostinho, em seu incansável e feliz encontro, quando partiu a procura de Deus.
 
Impossível ter-se encontrado com Jesus e retê-Lo somente para si.
 
É sempre tempo de todos avançarmos para águas mais profundas, e que cada jovem, ao fazer uma profunda experiência pessoal com Cristo, leve tantos outros jovens à mesma experiência, à mesma graça.
 
Concluímos com um convite a refletir sobre a passagem do Evangelho, em que Jesus chama os primeiros discípulos para segui-Lo (cf. Jo 1,38-39)

“À vossa proteção..."

                                                       


 “À vossa proteção..."

“À vossa proteção recorremos, santa Mãe de Deus;
não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades,
mas livrai-nos sempre de todos os perigos,
ó Virgem gloriosa e bendita”. (1)

 

 

(1)  A mais antiga Oração à Nossa Senhora: 

https://www.vaticannews.va/pt/oracoes/a-vossa-protecao.html 

 

 

 

Aos Teus pés, Senhor

                                                     

Aos Teus pés, Senhor

Aos Teus pés, Senhor, suplico que eu não entenda Tuas palavras dirigidas a Marta, como menosprezo pelo cuidado dos que acolhemos ou convivemos.

Suplico-Te, Senhor, que não me deixe enganar pelo falso enunciado de um princípio que estabelece a hierarquia entre “ação” e “contemplação”.

Aos Teus pés, Senhor, suplico que eu reconheça e valorize a riqueza das vocações e estados da vida religiosa “ativa” e “contemplativa”.

Suplico-Te, Senhor, que eu tenha, como prioridade absoluta, a escuta da Palavra, recuperando o fôlego e a coragem para fazer novas e com amor todas as coisas, e, com sabedoria, fazer as renúncias necessárias.

Suplico-Te, Senhor, que eu me assente regularmente aos Teus pés, como discípulo missionário, atento à Tua Palavra, para colocá-la em prática em meio às muitas ocupações da vida, na expressão de amor e serviço ao próximo.

Aos Teus pés, Senhor, suplico que nada, absolutamente nada (cansaço, doença, preocupações, ou quaisquer outras coisas), me impeça deste acolhimento vital e necessária adoração de Ti, primeiramente, e depois, Te servir concretamente na pessoa do irmão e irmã.

Senhor, sentado aos Teus pés, a exemplo de Maria, tenhamos o coração inflamado pelo Teu amor, que faz arder nosso coração, como fizeste também com os discípulos de Emaús, por esta Palavra nos deixemos iluminar e conduzir, até que um dia Te contemplemos, face a face, na glória de Deus Pai, na plena comunhão com Teu Espírito. Amém. (1)


Fonte inspiradora: Missal Dominical – Editora Paulus – Lisboa – p.1632.
Passagem do Evangelho: Lc 10,38-42

Santa Marta, Maria e Lázaro: amigos do Senhor

                                                      

Santa Marta, Maria e Lázaro: amigos do Senhor

Com a celebração da Memória dos Santos Marta, Maria e Lázaro no dia 29 de julho, somos enriquecidos pelo Sermão São Gregório Magno (séc. VI), Papa e Doutor da Igreja, sobre o Livro do Profeta Ezequiel, que nos ajuda a refletir o sentido de uma vida ativa e contemplativa.

“A vida ativa consiste em dar pão ao faminto, ensinar a sabedoria ao ignorante, corrigir ao que erra, reconduzir o soberbo ao caminho da humildade, cuidar do enfermo, proporcionar a cada qual o que lhe convém e prover os meios de subsistência aos que nos foram confiados.

A vida contemplativa, porém, consiste, é verdade, em manter com toda a alma a caridade de Deus e do próximo, mas abstendo-se de toda atividade exterior e deixando-se invadir somente pelo desejo do Criador, de modo que já não encontre atrativo em atuar, porém, descartada qualquer outra preocupação, a alma arda em desejos de ver a face de seu Criador, até o ponto de que começa a suportar com fastio o peso da carne corruptível e aspirar com todo o dinamismo do desejo unir-se aos coros angélicos que entoam hinos, confundir-se entre os cidadãos do céu e gozar na presença de Deus da eterna incorrupção.

Um bom modelo destes dois tipos de vida foram aquelas duas mulheres, a saber, Marta e Maria, das quais uma se desdobrava para dar conta do serviço, enquanto a outra, sentada aos pés do Senhor, escutava as palavras de Sua boca.

Como Marta se queixa de que sua irmã não se preocupava de ajudá-la, o Senhor lhe contestou: 'Marta: anda inquieta e nervosa com muitas coisas; mas somente uma é necessária. Maria escolheu a melhor parte, e não lhe será tirada'.

Observa que não se reprova a parte de Marta, mas se louva a de Maria. Nem se limita a dizer que Maria escolheu a boa parte, mas a parte melhor, para indicar que também a parte de Marta era boa. E porque a parte de Maria seja a melhor, o destaca na continuação, dizendo: 'E não lhe será tirada'.

De fato, a vida ativa acaba com a morte. Pois quem pode dar pão ao faminto na pátria eterna, na qual ninguém terá fome? Quem pode dar de beber ao sedento, se ninguém tem sede? Quem pode enterrar os mortos, se ninguém morre?

Portanto, enquanto que a vida ativa acaba neste mundo, a vida contemplativa, iniciada aqui, aperfeiçoa-se na pátria celestial, pois o fogo do amor que aqui começa a arder, à vista do Amado, ainda se aviva em Seu amor.

Assim, a vida contemplativa não cessará jamais, pois alcança precisamente sua perfeição ao apagar-se a luz do mundo atual”. (1)

Oremos:

Senhor, que eu não entenda Tuas palavras dirigidas a Marta, como menosprezo pelo cuidado dos que acolhemos ou convivemos.

Senhor, vos peço, que não me permitais que me deixe enganar pelo falso enunciado de um princípio que estabelece a hierarquia entre “ação” e “contemplação”.

Senhor, que eu reconheça e valorize a riqueza das vocações e estados da vida religiosa ativa e contemplativa.

Senhor, que eu tenha como prioridade absoluta a escuta da Palavra, recuperando o fôlego e coragem para fazer novas e com amor todas as coisas, com sabedoria fazer as renúncias necessárias.

Senhor, que eu me assente regularmente aos Teus pés, como discípulo missionário, atento à Tua Palavra, para colocá-la em prática em meio às muitas ocupações da vida, na expressão de amor e serviço ao próximo.

Senhor, que nada, absolutamente nada (cansaço, doença, preocupações...), me impeça deste acolhimento vital e necessário, servindo a Ti, como primeiro, e depois Te servir concretamente na pessoa do irmão.

Senhor, sentado aos Teus pés, como Maria, a irmã de Marta, tenhamos o coração inflamado pelo Teu amor, como fizeste aos discípulos de Emaús, e por esta Palavra, nos deixemos iluminar e conduzir, até que um dia Te contemplemos, face a face, na glória de Deus Pai, na plena comunhão com Teu Espírito. Amém. (2)


(1) Lecionário Patrístico Dominical – Editora Vozes, 2013 – pp. 677-678
(2) Fonte inspiradora da Oração: Missal Dominical – Editora Paulus – Lisboa – p.1632. 

Sentemo-nos aos pés do Senhor!

                                                        


Sentemo-nos aos pés do Senhor!

O Evangelho de Lucas nos apresenta uma cena tão marcante e conhecida, mas que sempre nos traz algo novo ao coração: “Jesus visitando a casa de Marta e Maria...” (Lc 10,38-42).

Maria aos pés de Jesus, com sabedoria, escolhe a melhor parte que não lhe será tirada; Marta preocupada e mergulhada em suas atividades...

Jesus jamais teria feito apologia do espiritual em detrimento da atividade, do compromisso laboral.

Uma só coisa é necessária: acolher Sua Pessoa e escutar Sua Palavra.

Não há, porém, acolhida de Sua Pessoa sem a escuta de Sua Palavra, bem como é inseparável o imperativo de vivê-la. Não são coisas distintas!

A fecundidade da ação é consequência da intimidade que temos com o Senhor.

A escuta, a Oração, o retirar-se para nos colocarmos diante do Senhor em atitude de silêncio jamais foi ou será perda de tempo...

A escuta nos reenvia diferenciados para a vida quotidiana, algo diferente transparece em cada ato.

Cada atitude, por menor que seja, revestida da Luz Divina, tem uma dimensão de eternidade, e assim saberemos construir uma necessária hierarquia de valores.

Somente a escuta atenta do que Ele tem a nos dizer, a acolhida de Sua Pessoa e Palavra nos farão fazer bem todas as coisas, como Ele sempre o fez! 

A verdadeira hospitalidade passa necessariamente pela acolhida do outro e do Absolutamente Outro: Deus!

Roguemos, portanto, a Sabedoria Divina, colocando-nos, como Maria aos Seus pés, abrindo nossos ouvidos e coração ao que Ele tem a nos dizer e a nos oferecer!

Num mundo marcado pelo ativismo desenfreado, pelos ruídos ensurdecedores da cidade, colocarmo-nos diante do Senhor é como saciar a sede em pleno deserto e assim poder continuar o caminho...

Reflitamos:

- Encontro tempo para acolher e escutar o Senhor?
- Sento-me aos Seus pés para que escutando o que Ele tem a dizer, faça melhor?

- De que modo sintetizo em minha vida as mãos de Marta e os ouvidos e o coração de Maria?


- O correr muito pode levar ao vazio, ao tédio, à solidão, à falta do sentido da vida. Estou correndo este risco?
- Ativismo desenfreado aliena, massacra, asfixia e pode nos levar a lugar nenhum. Como equilibro o silêncio, a oração e a ação?

Se como Maria nos pusermos aos pés do Senhor. faremos com novo impulso e ardor todas as coisas. Muito oportuno para nossa espiritualidade missionária, pois se não aprendermos com Maria, muito facilmente poderemos nos cansar e até mesmo desistir de o bem fazer, da Palavra pregar, do amor comunicar.

Não haverá êxito na missão, ou em qualquer coisa que façamos, se não houver antes o silêncio necessário diante do Senhor, que deseja estabelecer conosco a comunhão, o diálogo, a intimidade, a amizade verdadeira, profunda e frutuosa. 

Dentro de cada um de nós há um pouco de Marta e um pouco de Maria. Já vi não poucas pessoas darem espaço demais para a Marta, mergulhando num ativismo estressante, cansaço irreversível, desistência, abandono, indiferença, frieza, estagnação e até mesmo recuo.

Já vi “Marias” tão simplesmente num espiritualismo alienante, descomprometido; num recolhimento estéril (fuga, evasão, alienação, intimismo...)

A beleza da espiritualidade do discípulo do Senhor consiste na busca do equilíbrio: ter o coração e ouvidos de Maria e as mãos e pés de Marta, na exata harmonia.

Saibamos escolher “a melhor parte”, que só pode vir de Jesus, para fazermos bem todas as coisas, porque precedidas de uma atitude de discípulo que escuta e ama; age e se compromete. Em uma palavra: fé e luta; fé e compromisso.

Enraizados no Amor de Cristo,
somos fortalecidos e vivificados por Ele,
na ação do Espírito que nos
cumula de todo bem e graça.
Ele é o absolutamente essencial em nossa vida.

Recuperemos o “fôlego”

                                                   

Recuperemos o “fôlego”

Celebramos a Memória dos Santos Marta, Maria e Lázaro no dia 29 de julho, e ouvimos a passagem do Evangelho (Lc 10,38-42), em que Jesus vai à sua casa e de seus irmãos, Maria e Lázaro.

A cena é conhecida: Maria acolhe Jesus e se assenta aos Seus pés, para escutar o amigo e Divino Mestre, escolhendo a melhor parte que não lhe será tirada, garantiu o Senhor; de outro lado, vemos Marta agitada, inquieta, de certo modo até advertindo Aquele que havia recebido como hóspede.

Marta ainda não havia compreendido, e com ela pudemos aprender, que a atenção prestada ao Senhor não nos afasta da vida, mas ao contrário: “confere ao nosso viver um fôlego maior”. 

Ela é, na exata medida, cada um de nós esgotados, estressados pelo muito a fazer, sem parar diante do Senhor, privando-nos do essencial: o tempo da oração, e o maior de todos os momentos, o Banquete da Eucaristia, fonte e ápice da vida cristã.

A atitude de Maria nos convida a contemplar tantas pessoas muito ativas que, embora no meio de muitas ocupações, vivem interiormente em profunda paz, numa contemplação secreta, com o coração unido ao Senhor, porque assíduos na participação do Banquete da Eucaristia, ouvem e conduzem sua vida pela Palavra proclamada, ouvida, acolhida e na vida em prática colocada, com a força do Espírito que nos assiste e nos conduz.

São tantas as pessoas que no viver a fé, dando razão da esperança e na prática da caridade, fazem tudo o que devem fazer, não num desapego artificial das coisas, mas com a plena tranquilidade de quem, mesmo nos serviços mais abrangentes, ama o Senhor e O serve no próximo.

Recuperemos o “fôlego”, assentando-nos aos pés do Senhor. Ele não apenas quer ser acolhido, mas quer nos dirigir Sua Palavra, que nos reorienta, revigora, e dá um sentido ao nosso existir, pois com Ele, e somente com Ele, fazemos bem e melhor todas as coisas.

Recuperemos o “fôlego”, acolhamos o sopro do Espírito para que não esmoreçamos na missão que o Senhor nos confia, vivendo com zelo, amor e alegria, pois somente quem para diante do Senhor é capaz de ir bem mais longe, até que alcance o fim desejado, a eternidade, e a contemplação definitiva de Sua face.

Por ora, é tempo de recuperar o “fôlego”...


Fonte inspiradora: Lecionário Comentado - Ed Paulus - Lisboa Portugal - p.769.

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