Como preciso de
Tua Palavra, ó Senhor
No caminho, em todo o tempo, preciso de Tua Palavra: enquanto
Pão para saciar a fome, enquanto Luz para iluminar as noites escuras, e quando da
ausência de luz, em pleno meio-dia.
Tenho fome de Tua Palavra, e quero acolhê-la com respeito; conservando
sua imutável pureza, sem nada alterar, nada acrescentar.
Vivê-la sem me inclinar às interpretações ao sabor de minhas
vontades e caprichos, mas curvar-me à Tua vontade, que não necessariamente seja
a minha, ainda que com renúncias e sacrifícios.
Tenho sede de Tua Palavra, como água cristalina, e saciada toda
a sede, pôr-se a caminho na travessia de possíveis desertos cotidianos, até que
possa fazer necessárias travessias.
Acolha eu Tua Palavra purificada, livre de escórias; a Palavra
santa, na vigilância e atento para captá-la, compreendê-la e vivê-la a serviço
do Reino, alcançado a graça da salvação.
Te peço, com humildade e confiança, um coração reto, sincero e
livre de preocupações desnecessárias, sem apegos, a fim de que tenha tão apenas
o pouco necessário, sem acúmulos, usar os bens necessários e abraçar os eternos.
Assim, dá-me
sabedoria, para que saiba pedir o absolutamente necessário, sem incorrer em
posturas medíocres, para que eu seja livre da opulência e da indigência, e tenha
total disponibilidade e adesão a Ti no carregar da Cruz, tendo de Ti mesmos
sentimentos. Amém.
PS: Fonte: Missal Cotidiano - Editora Paulus – passagem da
Leitura – Provérbios (Pr 30,5-9) – p.1305
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