terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Creiamos no Deus do impossível! (19/12)

                                                   


Creiamos no Deus do impossível!

Com a Liturgia do dia 19 de dezembro refletimos sobre a presença de Deus, que promete e cumpre.

Reunidos em Seu nome, Ele sempre Se faz presente, porque é Deus conosco!

Leituras bíblicas: Juízes (Jz -25), que narra o nascimento de Sansão; e Lucas (Lc 1,5-25), que fala do nascimento de João Batista.

Ambas as leituras nos apresentam nascimentos a partir de mães estéreis. Além de tudo, Isabel, mãe de João, e seu pai Zacarias, tinham idade avançada.

Dois nascimentos, dois tempos tão diferentes, mas o mesmo Deus: Verdadeiramente, Deus é o Deus do impossível, como também assim Se revelará a Maria, ao conceber Seu Filho pela ação do Espírito Santo.

Não só a partir destes acontecimentos, como de outros tantos que a Bíblia e a História da Humanidade nos revelam a ação de Deus, o Deus do impossível.

O Tempo do Advento nos convida a contemplar a Face de Deus, que Se revela como Amor a quem pesava a esterilidade, a humilhação.

Deus também Se revela como lembrança constante dos pobres, quando Se manifesta a Zacarias, que quer dizer “Deus Se lembrou”. Ele Se revela como plenitude ao agraciar Isabel com a maternidade, como seu nome indica.

O Deus que cremos: Deus Amor! Deus do Impossível! Deus que dá plenitude à vida humana! Deus que Se lembra de todos nós, de modo especial daqueles a quem tanto ama: Os pobres de todos os tempos…

Advento é tempo de nos prepararmos para a acolhida do Deus que vem ao nosso encontro. Jesus vem e nos revela a Face de Deus, testemunhada em Sua ternura, bondade, paciência, compaixão, solidariedade, perdão, Encarnação/Vida, Morte/Vida. Eterna Ressurreição!

Quão precioso é para nós crer no Deus do impossível!

Reflitamos:

Quais são os sinais que nos levar a exultar de alegria pelo Natal do Senhor?

- De que modo esperamos ansiosamente a Noite em que as trevas cederão lugar à luz, a tristeza à alegria, a angústia à esperança, a fome à saciedade, a violência à paz, à maldade ao bem, a mentira à verdade, as diferenças às superações e aproximações, as brigas às reconciliações, os rancores à acolhida e perdão?

Quantas coisas haverão de ceder quando o Verbo Se Encarnar em cada coração humano, privilegiada manjedoura do Menino Deus, cujo nascimento em breve celebraremos!

Concluamos com este canto:

“Quero mergulhar nas profundezas do
Espírito de Deus e descobrir Suas riquezas em meu coração.
É tão lindo, tão simples. 
Brisa leve, tão suave doce Espírito Santo de Deus. 
Tão suave, brisa leve, doce Espírito Santo de Deus”.

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