No Tempo do Advento, ouvimos no dia 20 de dezembro (nos dias da semana), em preparação ao Natal do Senhor, a passagem do Profeta Isaías (Is 7,10-14), que tem como mensagem fundamental que Deus nunca abandona o Seu povo e está sempre presente.
Com o Profeta, aprendemos que não se pode confiar em alianças efêmeras, passageiras, temporais (nações potentes, exércitos estrangeiros...).
A confiança e a esperança devem ser tão apenas em Deus, do contrário, pode se incorrer em maior sofrimento e opressão.
É preciso que, como Povo de Deus, saibamos ler os sinais de Deus, para não confiarmos em falsas seguranças e ilusórias esperanças. Somente Deus, Sua presença e Palavra, devemos ter como nossa “rocha segura”.
Esta promessa de Salvação se deu em Jesus Cristo: contemplemos e professemos a fé em Jesus Cristo, que veio nos trazer a Salvação; Ele é o Emanuel prometido, ou seja, o “Deus conosco” (Mt 1,23).
Em cada Natal, somos convidados a celebrar o Nascimento do Salvador e fazer o verdadeiro encontro com Jesus, como nos fala o Apóstolo Paulo na Carta aos Romanos (Rm 1, 1-7).
Assim aconteceu o encontro do Apóstolo Paulo com Jesus, que culminou no anúncio e testemunho d’Ele, de Sua Pessoa, Palavra e Projeto de Vida e Salvação.
Paulo, o servo de Jesus Cristo (descendente de Davi), Apóstolo por chamamento e eleito para anunciar o Evangelho a todos os povos.
Nisto consistiu sua missão, que levou até o fim, culminando com o martírio e derramamento de sangue, e que este testemunho nos encoraje em nossa missão.
Com o Apóstolo, aprendemos que a missão evangelizadora deve ser realizada com amor e espírito de serviço, com palavras e gestos concretos.
Vivamos o Tempo do Advento como a graça do encontro com Jesus e a acolhida de Sua Pessoa, Palavra e Projeto, que transforma a nossa vida.
Vivamos o verdadeiro Natal, mas não o natal do consumismo, dos presentes trocados, das refeições mais enriquecidas apenas.
Seja o Natal nosso sim para Deus e à Sua vontade, e, se preciso for, rever nossos caminhos e projetos pessoais, colocando os Seus desígnios e vontade acima de nossas próprias vontades e caprichos.
Natal é a Luz de Deus que vem iluminar nossos caminhos obscuros, sobretudo quando vemos noticiários quotidianos em que a mentira, a maldade, o roubo, o desmando, a corrupção parecem prevalecer sobre as atitudes e pessoas de boa vontade.
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