domingo, 10 de março de 2024

A fé no Ressuscitado e a alegria da missão (IVDTQB)

A fé no Ressuscitado e a alegria da missão

Na quarta-feira da 2ª semana do Tempo Pascal, ouvimos a passagem do Evangelho de João (Jo 3,16-21), em nos fala do imenso amor de Deus por nós por meio do Seu Filho Jesus Cristo.

O Evangelista São João convida a contemplar o Amor plenamente revelado por meio de Jesus, como o próprio exclama – “Deus amou tanto o mundo que nos deu o Seu Filho para que quem n’Ele crê não morra, mas tenha a vida eterna”  (Jo 3,16). 

No Antigo Testamento, encontramos na passagem do segundo Livro das Crônicas (2Cr 36,14-16.19-23), a possibilidade da contemplação do  o Amor de Deus.

Ele descreve com densidade própria o caminho da infidelidade do Povo de Deus que o levou ao exílio na Babilônia, e com a mesma beleza descreve a ação de Deus que, em Seu incansável Amor, através de um pagão, com Ciro e o seu Edito, possibilita que Seu povo volte para Jerusalém e recomece sua história. 

Com Deus é sempre possível recomeçar, pois é próprio do Amor de Deus criar novas perspectivas, possibilidades e horizontes.

O Apóstolo Paulo, escrevendo aos Efésios (Ef 2,4-10), também nos fala de um  Deus rico em misericórdia que nos concedeu a Salvação como dom. 

É pela graça que fomos salvos mediante a fé para a prática de boas obras: fomos salvos para as boas obras e não por causa de nossas obras, pois Ele morreu por nós quando ainda éramos pecadores. 

Nas mãos de Deus, somos frágeis instrumentos, e comunicamos o Seu Amor e bondade através de palavras, gestos, em atitudes de partilha e serviço.

No entanto, a contemplação do Amor de Deus deve levar cada um de nós a rever qual é a resposta de amor que estamos dando a Ele.

Reflitamos:

- Como testemunhamos o Mandamento do Amor a Deus e ao próximo?
 De que modo correspondemos ao imensurável Amor de Deus?

- Quais os compromissos que haveremos de renovar, para que os vivamos com maior ardor e sejamos testemunhas do Ressuscitado?

Plenos do Amor Divino, agradecidos pela Salvação que o Senhor nos concede, multipliquemos as boas obras para corresponder a este Amor, sem medir as dificuldades, e nem procurando desculpas diante do muito fazer, pois bem disse Santo Agostinho: “naquilo que se ama, ou não se sente a dificuldade ou ama-se a própria dificuldade...”

Alegremo-nos!  Fomos salvos para as boas obras e não por causa de nossas obras: quanto maior for a nossa gratidão pela Salvação que o Senhor nos alcançou, maior deverá ser a nossa resposta de amor.

Alegremo-nos com a Ressurreição do Senhor! Empenhemo-nos para viver com mais ardor e entusiasmo a nossa missão de discípulos missionários do Senhor, que tanto nos ama, e merece que sejamos melhores! Aleluia!  




PS: Fonte de pesquisa: www.Dehonianos.org/portal

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