Numa tarde, à beira do mar da minha existência,
Teu olhar se fixou
em meus olhos, sem nada dizer.
E ao mesmo
tempo, falou para sempre em minh’alma.
Deixei tudo e me
pus para sempre a seguir-Te
Tuas mãos me
foram suavemente estendidas,
Levantou-me da
poeira da miséria que sozinho seria,
E em todo o
tempo, Tuas mãos seguram as minhas,
Para que, sempre
abertas, abençoem e se solidarizem.
.Meus pés foram
curados para me por sempre a caminho,
Me deste as sandálias
para suportar eventuais pedras,
Das quais quem
Te segue não está isento, jamais livre
Mas protegido,
firmado, seguindo firme seu destino.
Em meus lábios
estão Tuas Palavras, que antes colocastes,
Nas entranhas do
meu coração, para serem proclamadas
Palavras que ora
exortam, animam, corrigem, reorientam,
Palavra que, se
acolhida e crida, frutos abundantes concedes.
Ressoou para
sempre Teu doce e suave convite:
“Vinde a mim,
vós que estais cansados e fatigados,
Pois meu fardo é
leve e meu jugo é suave” (Mt 11,28-30)
Em teu peito
reclinamos, como teu amado discípulo.
Teu olhar, Teu
convite, Tuas Palavras, sedução divina
Tão humano, tão
divino, quero ser uma resposta
A Ti que, por
misericórdia, desceste ao nosso encontro,
E nós, em nossa infinita miséria, caímos, mas em Ti confiamos. Amém.
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