Com Ele a entrada na eternidade!
Há várias “entradas”...
Há a entrada permitida ou não, em determinados locais...
Há o ingresso para a entrada, sem o que ficamos fora do espetáculo...
Há o prato de entrada que antecede a deliciosa ceia ou jantar...
A História também tem suas entradas, que foram as Expedições da época colonial...
Há as ações de entrada triunfais em shows, torneios, campeonatos, jogos, espetáculos...
Há os votos de Boas Entradas na saudação do Ano-Novo...
Há a entrada do maestro indicada com gesto para o instrumento ou voz do cantor...
Há a entrada franca no acesso livre de uma apresentação (espetáculo, jogo etc.)...
Porém, há outras entradas que nos levam a refletir, rezar...
Há a entrada do Senhor em Jerusalém, no dia de Ramos e da Paixão.
Aclamado como bendito Filho de Davi, com brados efusivos de Hosana no mais alto dos céus!
Acolhido como Rei, com ramos de oliveira estendidos pelo chão...
Em menos de uma semana, após ter feito tão necessária entrada para nossa redenção, ei-Lo abandonado, solitário, rejeitado, negado, traído, condenado, humilhado...
Sofrimento, por amor, até o fim assumido,
Para que todos nós fossemos redimidos...
Morto na Cruz, suor e sangue derramados,
Agonia vivida, em fidelidade ao Projeto do Pai:
Espírito nas mãos do Pai entregue: tudo consumado!
Precedendo a entrada gloriosa, ao túmulo é levado,
A mansão dos mortos, não poderia deixar de ter visitado.
As almas que ansiosas esperavam, dos grilhões da morte, são libertadas...
O sábado do silêncio sepulcral, apatia, desânimo, aparência de fracasso.
Mas eis que na madrugada uma notícia alegre Maria Madalena contempla e anuncia:
Não poderia ficar para sempre morto, quem a Deus plenamente se confia.
Ressuscitou! Aleluia!
Tendo entrado na escuridão da noite, agora pelo Pai exaltado, glorificado.
Não mais apenas entrando em Jerusalém momentaneamente,
Entrou para sempre na Glória dos Céus: à direita do Pai sentado está.
A entrada no céu foi a grande vitória alcançada, que só o foi, porque da entrada em Jerusalém não Se acovardou.
Os poderes que matam enfrentou ─ obediência, fidelidade, confiança filial e incondicional o acompanhou ─ “Deus meu Deus, por que me abandonaste!”. Mesmo no ápice do sofrimento da condição humana, a presença de Deus, o Amor do Pai suplicou (silêncio...)
Assim será para quem no céu quiser entrar:
Teremos entradas minúsculas, e Entrada Maiúscula...
Há um caminho a ser feito. A cada tempo a Jerusalém nos desafia à entrada, em plena imitação no seguimento do Senhor.
Seguir Seus passos, trilhar Seu Caminho; pois Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Eis o caminho para a Entrada na glória que passa pela entrada em Jerusalém: Se nos céus quisermos entrar, há um longo caminho a percorrer, e uma cruz, com coragem e fé renovada a cada dia, com renúncias, o Senhor seguir... Suportando tudo que o Amado sofreu em fidelidade ao Deus Amante que jamais lhe faltou presença, pois com Ele estava o Espírito, o Amor! Amém! Aleluia! Aleluia!
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