sábado, 28 de outubro de 2023

“O Senhor acendeu em nós o Fogo do Amor”

                             

“O Senhor acendeu em nós o Fogo do Amor”


Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Lucas (Lc 6,12-19), em que Jesus escolhe os doze Apóstolos para colaborar na Sua Missão da construção do Reino de Deus. Após uma noite toda em oração.
 
Com o Senhor, aprendemos a importância da oração. Elevemos, pois, súplicas a Ele, para que seja reavivada a chama do primeiro amor, que um dia foi acesa em nosso coração.
 
Vejamos o que nos diz o comentário do Missal Cotidiano:
 
“Uma coisa é certa: Cristo é um amor que acende o fogo na terra. Se a fé é um movimento secreto e oculto que se liga ao primeiro Pentecostes, é também uma luz para os homens e os filósofos. 
O cristão, por seu amor a Cristo e aos irmãos, é chamado a tornar-se um inegável fermento de fraternidade, comunhão e participação para toda a humanidade”.
 
De fato, o Senhor nos chama e nos envia em missão, pois Deus, por meio de Seu Filho, escolheu a quem Ele bem quis: chama-nos pelo nome, confia-nos uma missão. Jamais pelos nossos méritos, pelo contrário, até mesmo porque não temos nenhum.
 
Somos chamados não porque sejamos perfeitos, paradoxalmente, chama-nos até por causa da ausência de nossa perfeição, e assim, manifesta Sua misericórdia e Seu ardente poder transformador. 
Chamou apóstolos e discípulos para serem Seus colaboradores, não porque fossem necessários, mas para nos conceder esta graça de participação.
 
É próprio do Amor de Deus nos amar para nos fazer melhores, mais conforme à Sua imagem. Deste modo, para que discípulos missionários sejamos, é preciso:
 
- sentirmo-nos enraizados em Cristo Jesus, e também n’Ele edificados, apoiando-nos na fé que nos foi ensinada, transmitida, como uma pequena e maravilhosa semente no coração plantada, para frutos abundantes produzir;
 
- participar, colaborar, continuar a Missão do Divino Redentor, contando com Sua presença, força e o Espírito Santo, em total fidelidade ao Pai;
 
- sonhar e se comprometer com um mundo novo, sem miséria, violência, injustiça, impunidade, discriminação; sem a vida ser diminuída pela perda da dignidade e sacralidade, como bem a Igreja nos ensina, desde a concepção até o seu mais belo e inevitável declínio natural de todos nós;
 
- contar com a Divina Força da Palavra e da Eucaristia, que nos revigora, ilumina, impulsiona, horizontes novos nos possibilita;
- sentir o “Fogo do Amor” de Cristo aceso em nosso coração;
 
- contemplar o Fogo de Pentecostes vindo sempre ao nosso encontro, irradiando a chama ardente da caridade, para que reiniciemos sempre um novo caminho de diálogo, comunhão, amor e serviço em incansável participação na construção do Reino de Deus;
 
- poder fermentar com palavras e ações um novo tempo, deixando-nos transformar pela Boa Nova do Reino de Deus;
 
Como é maravilhoso ser uma Igreja que rejuvenesce com a Santa Palavra, confiante na presença do Senhor que acendeu em nós fogo do Seu amor, com o envio do Seu Espírito, junto do Pai!
Vivamos intensamente o tempo da Missão, como Igreja missionária que somos, revigorados e rejuvenescidos com a Santa Palavra; pois “O Senhor acendeu em nós o Fogo do Amor”. Reavivamos a chama do primeiro amor que em nosso coração pelo Batismo um dia acesa foi.
 
Oremos:
 
Senhor, que nos coloquemos sempre em oração, sobretudo nos momentos de grandes decisões, como assim Vós o fazíeis.
 
Senhor, que superemos a tentação de querer, muitas vezes, fazer tudo sozinhos, com alegação de que os outros mais atrapalham que ajudam.
 
Senhor, fazei-nos discípulos missionários da obra evangelizadora, e assim, aprendizes da marca fundamental da dimensão comunitário-participativa.
 
Senhor, que não pautemos nossas ações pela mentalidade do mundo moderno da política de resultados, em que os fins justificam os meios.
 
Senhor, ajudai-nos a superar resquícios de autossuficiência, para que não caiamos no indesejável perfeccionismo, e até mesmo atitudes de exclusão e indiferença dos dons que os outros possuem.
 
Senhor, que sejamos servos Vossos, e não Senhores da Vinha, e, como evangelizadores, com zelo e ardor, nos consumamos por Vós em Verdadeira Adoração em Espírito e Verdade, e não nos tornemos adoradores de nós mesmos.
 
Senhor, que aprendamos com Vossos mui amados Apóstolos a viver com amor,  humildade, coragem, fé, esperança e perseverança no bom combate, anunciando e testemunhando Vossa Palavra, e, um dia, terminado o bom combate da fé, mereçamos contemplar a glória da eternidade. Amém.
 
 
PS: Apropriado para a Festa dos Apóstolo São Simão e São Judas Tadeu, Festa celebrada dia 28 de outubro.

O Senhor nos chama e nos envia em missão (10/09)

                                                   

O Senhor nos chama e nos envia em missão

Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Lucas (Lc 6,12-19), em que Jesus escolhe os doze apóstolos depois uma noite toda em oração.

Vejamos o que nos diz o Comentário do Missal Cotidiano:

“Uma coisa é certa: Cristo é um amor que acende o fogo na terra. Se a fé é um movimento secreto e oculto que se liga ao primeiro Pentecostes, é também uma luz para os homens e os filósofos. 

O cristão, por seu amor a Cristo e aos irmãos, é chamado a tornar-se um inegável fermento de fraternidade, comunhão e participação para toda a humanidade”.

Deus, por meio de Seu Filho, escolheu a quem Ele bem quis: chama-nos pelo nome, confia-nos uma missão. Jamais pelos nossos méritos, pelo contrário, até mesmo porque não temos nenhum.

Ele não nos chama por sermos perfeitos, paradoxalmente, chama-nos até por causa da ausência de nossa perfeição, e  assim manifesta Sua misericórdia e Seu ardente poder transformador. 

É próprio do Amor de Deus nos amar para nos fazer melhores, mais conforme à Sua imagem. Deste modo é preciso:

- sentirmo-nos enraizados em Cristo Jesus, e também n’Ele edificados, apoiando-nos na fé que nos foi ensinada, transmitida, como uma pequena e maravilhosa semente no coração plantada, para frutos abundantes produzir;

- participar, colaborar, continuar a Missão do Divino Redentor, contando com Sua presença, força e o Espírito Santo, em total fidelidade ao Pai;

- sonhar e se comprometer com um mundo novo, sem miséria, violência, injustiça, impunidade, discriminação; sem a vida ser diminuída pela perda da dignidade e sacralidade, como bem a Igreja nos ensina, desde a concepção até o seu mais belo e inevitável declínio natural de todos nós;

- contar com a Divina Força da Palavra e da Eucaristia, que nos revigora, ilumina, impulsiona, horizontes novos nos possibilita;
- sentir o “Fogo do Amor” de Cristo aceso em nosso coração;

- contemplar o Fogo de Pentecostes vindo sempre ao nosso encontro, irradiando a chama ardente da caridade, para que reiniciemos sempre um novo caminho de diálogo, comunhão, amor e serviço em incansável participação na construção do Reino de Deus;

- poder fermentar com palavras e ações um novo tempo, deixando-nos transformar pela Boa Nova do Reino de Deus;

Como é maravilhoso ser uma Igreja que rejuvenesce com a Santa Palavra, confiante na presença do Senhor que acendeu em nós fogo do Seu amor, com o envio do Seu Espírito, junto do Pai!

Perseveremos na Doutrina dos Apóstolos e na Eucaristia

Perseveremos na Doutrina dos Apóstolos e na Eucaristia

Perseveremos nos quatros pilares sólidos da nossa Igreja: Doutrina dos Apóstolos, Comunhão fraterna, Eucaristia e Oração.

À luz desta reflexão estarão presentes a Eucaristia e a Doutrina dos Apóstolos. O Pão da Palavra e o Pão da Eucaristia, a unidade de duas Mesas.

Refletir sobre doutrina ou ensinamento dos Apóstolos é anunciar a Palavra de Deus, seguir os passos dos Apóstolos, cumprindo a ordem do Senhor: Vão ao mundo inteiro e anunciem a Boa Nova para toda humanidade.”

São Judas Tadeu, fiel Apóstolo, foi um missionário por excelência, sua pregação tinha força, pois era acompanhada do testemunho de sua vida. Ele acreditava e vivia o que pregava, era coerente de fé e de vida, e os pagãos admirados com o exemplo se convertiam ao Evangelho.

Ontem, a Igreja nascente perseverou com os Apóstolos, com os seus ensinamentos, através da evangelização dos povos, e na Eucaristia, recordando a Nova Aliança que Jesus realizou através de Seu sofrimento, morte e Ressurreição.

Hoje, iluminados pelo Espírito Santo, continuamos a missão herdada pelos Apóstolos, ser fiel aos ensinamentos de Jesus.
Viver estes ensinamentos é viver como Jesus, em ações e palavras, é ser fiel ao Evangelho, é amar a Palavra de Deus.

Palavra que tem a missão de ser presença viva, frutificar, unir famílias, fortalecer pastorais, tornar o nosso país mais justo, pois ela está carregada de sentimento, de amor. Deus Se manifesta através da Palavra e dialoga conosco, um verdadeiro diálogo de amor, que nos conduz ao Grande Banquete.

Precisamos estar vigilantes, para que a alienação do dia a dia não interrompa esse diálogo de amor, e que Cristo não se perca em nossas indiferenças e a nossa caminhada evangelizadora não seja frustrada.

Portanto, devemos perseverar nos ensinamentos, ser missionários por excelência, anunciando o Evangelho como São Judas Tadeu anunciou, vivendo o Evangelho como São Judas viveu, ser seduzidos pela Palavra de Deus, que também é pão, e Se faz carne na Eucaristia.

Na Eucaristia encontramos o mais Sublime dos Sacramentos, a presença de Jesus Cristo, verdadeiro Deus, verdadeiro homem, com Corpo, Sangue, Alma e divindade, fonte de verdadeiro Amor.

A busca incessante desta fonte de verdadeiro Amor me fez recordar a Última Ceia, na véspera de Sua Paixão, Jesus faz-Se alimento, pão e vinho, transubstanciado em Corpo e Sangue, Corpo e Sangue de Cruz. Na Cruz, Jesus nos inicia no Mistério do Amor de Deus, um Amor que supera a morte, Amor que faz nossa vida digna de ser vivida. Ao comer o Pão e beber do Cálice, alcançamos a mais pura e sólida Comunhão: Cristo em nós. Permanecemos em Jesus Cristo e Ele em nós. Neste momento estamos repletos do Seu Amor, Amor do Amado, Amor divino, Amor que cura, alimenta e fortalece.

Amor que cresce ainda mais com a presença da mãe Nossa Senhora, mulher eucarística, que viveu a Eucaristia na sua totalidade, desde o ventre até a primeira Eucaristia com os Apóstolos na partilha do pão. Mulher de fé e de amor.

Agora, somos privilegiados, pois Jesus está presente em nossa vida, no Pão da Palavra, na Hóstia Consagrada, no Banquete Eucarístico, presença que nos leva a comunhão com Cristo, presença que leva ao encontro íntimo com Deus, a busca e ao encontro do outro, nosso irmão.

A Eucaristia é o compromisso com as pessoas. A comunhão com Cristo nos leva a ser solidário com o nosso irmão, nos leva à partilha, pois “partilhando nossa vida na Eucaristia, criamos espaço para a vida comunitária e para a hospitalidade. Criam-se laços, calor humano e a caridade.”

Acrescentando: “A partilha do Pão é ao mesmo tempo um convite para abrir mutuamente, romper nossa barreira afetiva e abrir nossos corações uns aos outros.”

Que esta reflexão seja um passo para a nossa caminhada cristã, que a exemplo de São Judas Tadeu, sejamos missionários da Palavra, e personagens da vida eucarística, que tem como o principal protagonista Nosso Senhor Jesus.


PS: Reflexão preparada pela senhora Izabel Araujo, Agente de Pastoral da Paróquia, apresentada no Tríduo em louvor a São Judas Tadeu - outubro de 2011.

Perseveremos na Doutrina dos Apóstolos, na Comunhão Fraterna, na Fração do Pão e na Oração

Perseveremos na Doutrina dos Apóstolos,
na Comunhão Fraterna, na Fração do Pão e na Oração

Frente aos grandes desafios que o mundo nos apresenta, é importante olharmos o exemplo das primeiras comunidades cristãs. O jeito de viver daquelas comunidades poderá aumentar nossa esperança e nos dar pistas para enfrentarmos com mais ousadia os atuais desafios.

Seguindo o livro dos Atos dos Apóstolos, podemos perceber:

 Ø   Perseverantes aos ensinamentos dos Apóstolos: A convivência com Jesus levou os apóstolos a aprenderem o Seu jeito de ser e viver. Eles aprenderam do Coração dEle. Assimilaram Suas palavras, Seu modo de comunicar-Se e relacionar-Se com o Pai e com as pessoas. Aprenderam com Ele a dar preferência aos mais necessitados, a ser fiel ao Projeto do Pai. Os apóstolos ensinavam às comunidades o que aprenderam na convivência. O bonito é que as comunidades perseveravam fiéis a estes ensinamentos e "com grande energia davam testemunho da Ressurreição do Senhor Jesus”.

 Ø   Perseverantes à comunhão fraterna: Todos os que abraçaram a fé estavam unidos e tudo partilhavam. Vendiam as suas propriedades e os seus bens para repartir entre todos, segundo as necessidades de cada um. A perseverança na comunhão fraterna aumentava a unidade entre os membros da comunidade. A multidão dos fiéis tinha uma só alma e um só coração. Não chamavam de própria nenhuma de suas posses: ao contrário, tinham tudo em comum. Além da unidade, a comunhão fraterna suprimia as carências da comunidade: Não havia indigentes entre eles...  A cada um era repartido segundo a sua necessidade. De fato, a solidariedade era uma prática constante na vida das primeiras comunidades.

 Ø   Perseverantes à fração do pão: “Em comum acordo, partiam o pão, tomando o alimento com alegria e simplicidade de coração". Este é um testemunho explícito da partilha do pão na vida dos primeiros  cristãos. A partilha ou "fração do pão" era realizada nas casas com alegria e simplicidade. Alegria e simplicidade são características comuns às pessoas que vivem sua fé com fidelidade. Esta partilha era uma celebração nova: a Eucaristia. Portanto, é importante ressaltar que a Celebração Eucarística na vida das primeiras comunidades cristãs era uma prática constante.

 Ø   Perseverantes na oração: a oração é, também, um elemento fundamental na vida dos primeiros cristãos: Iam diariamente ao Templo.  Frequentar o Templo era uma prática dos fiéis que buscavam fazer suas orações. Uma das práticas de oração muito comum e aceita pelo povo era o louvor: "Louvavam a Deus e eram aceitos por todo o povo".

 Ø   Atrair outras pessoas: A perseverança nos Ensinamentos dos Apóstolos, na Comunhão Fraterna, na Fração do Pão (Eucaristia) e na Oração, atraía outras pessoas para a comunidade. E assim, o Senhor reunia a cada dia à comunidade os que encontravam salvação. O testemunho comove o coração humano e o arrasta para a conversão.

Vendo o exemplo das primeiras comunidades, é oportuno nos questionarmos:

Ø Nossas comunidades ou grupos são fiéis ao Evangelho e à doutrina da nossa mãe Igreja?
Ø Como é a prática da solidariedade e da comunhão fraterna em nossas comunidades ou grupos?
Ø Qual é a frequência com que os cristãos de hoje buscam participar da Eucaristia?
Ø Como está nossa vida de oração?  Somos capazes de agradecer e louvar a Deus?
Ø O jeito de ser e viver de nossas comunidades ou grupos está arrastando outras pessoas?



PS: Reflexão preparada pela Luciana da Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso - Diocese de Guarulhos - Agente da Pastoral da Comunicação, apresentada na terceira noite do Tríduo em louvor a São Judas Tadeu - V. Tijuco outubro de 2011.

"O Senhor Jesus veio para endireitar as veredas daqueles que se propõem servi-Lo" (Sl 16,11)

"O Senhor Jesus veio para endireitar as veredas
daqueles que se propõem servi-Lo" (Sl 16,11)

“Acho tão gostoso falar de santidade. Talvez porque seja um tema de certa forma polêmico. Gosto tanto, pois não consigo entender qual o motivo de tanta polêmica se a Bíblia nos mostra claramente em vários pontos exemplos de pessoas que presenciaram a santidade de Deus e de Jesus e foram chamados à santidade assim como nós somos chamados também.
Isaías era um homem fiel ao Senhor, mas, contemplando a santidade divina, achou-se impuro e sentiu que iria perecer (Is 6, 3-5).
Veja bem, Isaías, um Profeta, um homem que temia e era fiel a Deus, sentiu que iria perecer ao contemplar a face de Deus. Hoje, tantas pessoas banalizando o Seu nome, param na frente da Eucaristia (o próprio Cristo Imolado) como se estivessem na frente de nada.
O Apóstolo Paulo nos alerta: “Sede meus imitadores como também eu sou de Cristo” (1Cor 11, 1). Fica a pergunta: o que estamos fazendo para imitar a Cristo e, assim, alcançar a Santidade?  
São Judas pôde bem responder a esta pergunta, e com toda certeza pode em todos os tempos, pois uma pessoa que opta pela santidade não vive apenas em sua época, seus ensinamentos fazem com que esteja vivo em cada um que tenta imitá-lo, assim como Paulo nos pede.
Uma coisa que me chamou muito a atenção foi o foco da brevíssima Carta de São Judas, apenas uma folha na Bíblia, antes do Apocalipse, ele nos alerta: “Não desanimem na fé Vocês, porém, amados, construam sobre o alicerce da fé que vocês têm; rezem motivados pelo Espírito Santo; mantenham-se no Amor de Deus, esperando que a misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo lhes dê a vida eterna.” (Carta de São Judas: 1, 20-21).
Vida eterna que para nós significa santidade. Santidade nada mais é do que a justificação de Deus em nossas vidas, o reconhecimento de Deus para com as Suas obras, tudo que faz, busca e ama com sinceridade.    
Em Atos 2, Lucas, o autor, nos apresenta o que o Padre Otacilio chamou de “os quatro Pilares de uma boa comunidade”.
Ele inicia dizendo “Eram perseverantes em ouvir os ensinamentos dos Apóstolos” Uma comunidade que é comprometida com o projeto deve realizar uma evangelização constante, que é (ou deveria ser) o objetivo de cada cristão. Devendo estar sempre de ouvidos atentos para viver os ensinamentos que, através dos Apóstolos, Deus nos concedeu, para nunca perdermos o foco e o prazer de trabalhar numa pastoral.
Quando estava me preparando para hoje, tive o prazer de receber de uma amiga, um link de um blog chamado café com Deus”, nele o autor fala sobre o que é ser cristão, nos alerta que o simples fato de irmos a Igreja não faz de nós cristãos, e sim aquilo que praticamos durante a semana. É durante a semana que buscamos a santidade e não aos domingos nas Igrejas. Não adianta colocarmos uma máscara quando estamos dentro dela e lá fora, de segunda a sexta, não sermos nem um pouco o reflexo de Deus, verdadeiros templos do Espírito Santo.
E, ele continua, “na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações” e quando falamos em comunhão fraterna logo pensamos em um simples abraço na hora de dar a paz nas Missas. Vai muito além disso. Ter coragem de levantar cedo e vir até a Igreja distribuir leite, cestas básicas ou sair da sua casa para levar o Corpo de Cristo para um irmão enfermo, isso é comunhão fraterna, você se preocupar com a condição do outro e, por amor, se colocar a serviço do mesmo.
Voltando a reflexão do Padre Otacilio: na Fração do Pão, o próprio Deus, foi Alimento de salvação e perdão. A fração do pão se faz aqui todos os domingos na celebração eucarística, e cadê o valor? Cadê a verdadeira importância que tem que ser dada a este momento tão sublime? É como falei no início, o que faz de você um cristão são os seus atos e não o fato de ir à Missa todos os domingos. A Missa é a carga, é aonde vamos nos recarregar para cumprir nossa missão no mundo.
Que possamos dar o verdadeiro valor à Eucaristia que edifica a nossa Igreja, que é muito mais do que um prédio, e sim pessoas que amam a Cristo e tentam viver buscando a santidade.
A Oração. Jamais poderia falar de oração sem citar três pessoas, três santos que marcam a minha vida em uma história que para mim é fantástica. Lucia, Jacinta e Francisco, os três pastorinhos de Nossa Senhora de Fátima. Antes de ver Nossa Senhora eles foram visitados por um anjo, para serem preparados para encontrar com Nossa Senhora, e em uma destas preparações estas crianças ficaram de joelhos o dia todo, horas e horas, a pedido do anjo repetindo a mesma oração: Meu Deus eu creio, espero, adoro e amo, peço perdão por todos aqueles que não creem, não esperam, não adoram e não vos ama". Tudo isso para receber a mãe de Cristo, e nós como estamos nos preparando para a vinda do próprio Cristo?
Reze, ore, converse com Deus, peça perdão assuma-se pecador que é. É no diálogo no aparente silêncio de Deus, que você se prepara para a santidade...
Lembre-se sempre, seja qual for o seu pecado, Cristo está de braços abertos esperando você voltar: “O Senhor Jesus veio para endireitar as veredas daqueles que se propõem servi-Lo”.”

PS: Reflexão escrita pelo jovem Hugo, Catequista de Crisma da Paróquia, apresentada no Tríduo em louvor a São Judas Tadeu, logo após a Missa - outubro de 2011.

Reavivar sempre a chama do primeiro amor

                                                         

Reavivar sempre a chama do primeiro amor

Na terça-feira da 23ª Semana do Tempo Comum, proclama-se a passagem do Evangelho de Lucas (Lc 6,12-19), em que Jesus escolhe os doze Apóstolos, para colaborar na Sua Missão da construção do Reino de Deus.

Chamou Apóstolos e discípulos para serem Seus colaboradores, não porque fossem necessários, mas para nos conceder esta graça de participação.

Com o Senhor, aprendemos a importância da oração. Elevemos, pois, súplicas a Ele, para que seja reavivada a chama do primeiro amor, que um dia foi acesa em nosso coração.

Oremos:

Senhor, que nos coloquemos sempre em oração, sobretudo nos momentos de grandes decisões, como assim Vós o fazíeis.

Senhor, que superemos a tentação de querer, muitas vezes, fazer tudo sozinhos, com alegação de que os outros mais atrapalham que ajudam.

Senhor, fazei-nos discípulos missionários da obra evangelizadora, e assim, aprendizes da marca fundamental da dimensão comunitário-participativa.

Senhor, que não pautemos nossas ações pela mentalidade do mundo moderno da política de resultados, em que os fins justificam os meios.

Senhor, ajudai-nos a superar resquícios de autossuficiência, para que não caiamos no indesejável perfeccionismo, e até mesmo atitudes de exclusão e indiferença dos dons que os outros possuem.

Senhor, que sejamos servos Vossos, e não Senhores da Vinha, e, como evangelizadores, com zelo e ardor, nos consumamos por Vós em Verdadeira Adoração em Espírito e Verdade, e não nos tornemos adoradores de nós mesmos.

Senhor, que aprendamos com Vossos mui amados Apóstolos a viver com amor,  humildade, coragem, fé, esperança e perseverança no bom combate, anunciando e testemunhando Vossa Palavra, e, um dia, terminado o bom combate da fé, mereçamos contemplar a glória da eternidade. Amém.

Missão, dom e resposta de amor

                                                    

Missão, dom e resposta de amor

Na Festa dos Apóstolos São Simão e São Judas Tadeu, ouviremos a passagem do Evangelho em que Jesus escolhe os doze Apóstolos para colaborarem na Sua Missão da construção do Reino de Deus (Lc 6, 12-19).

Chamou Apóstolos e discípulos para serem Seus colaboradores, não porque eles fossem necessários, mas antes para nos conceder esta graça de participação.

Com o Senhor, aprendemos a importância da oração. Elevemos, pois, súplicas a Ele, para que seja reavivada a chama do primeiro amor, que um dia acesa foi em nosso coração.

Oremos:

Senhor, que nos coloquemos sempre em oração, sobretudo nos momentos de grandes decisões, como assim Vós o fazíeis.

Senhor, que superemos a tentação de querer, muitas vezes, fazer tudo sozinhos, com alegação de que os outros mais atrapalham que ajudam.

Senhor, fazei-nos discípulos missionários da obra evangelizadora, e assim, aprendizes da marca fundamental da dimensão comunitário-participativa.

Senhor, que não pautemos nossas ações pela mentalidade do mundo moderno da política de resultados, em que os fins justificam os meios.

Senhor, ajudai-nos a superar resquícios de autossuficiência, para que não caiamos no indesejável perfeccionismo, e até mesmo atitudes maquiavélicas de exclusão e indiferença diante dos dons que os outros possuem.

Senhor, que sejamos servos Vossos, e não Senhores da Vinha, e, como evangelizadores, com zelo, amor e ardor, nos consumamos por Vós em Verdadeira Adoração em Espírito e Verdade, e não nos tornemos adoradores de nós mesmos.

Senhor, que aprendamos com Vossos mui amados Apóstolos, Simão e Judas Tadeu, a viver com amor, zelo, humildade, coragem, fé, esperança e perseverança no bom combate, anunciando e testemunhando Vossa Palavra, e, um dia, terminado o bom combate, mereçamos contemplar a glória da eternidade. Amém.

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