domingo, 3 de agosto de 2025

Coração indiviso, por Cristo seduzido: Sacerdote feliz!

                                                           

Coração indiviso, por Cristo seduzido: Sacerdote feliz!

É sempre tempo para que o Presbítero reveja a fidelidade a Cristo e à Sua Igreja, a fim de que seja mais verdadeira e profunda, mas há uma exigência indispensável e irrenunciável: que o Sacerdote tenha o coração seduzido pelo Amor de Deus, em intensa relação de apaixonamento por Cristo, e indiviso, porque plenificado pelo Amor do Espírito Santo, pelo qual foi marcado no dia da ordenação, para total entrega, disponibilidade e obediência. 

A visibilidade e o testemunho do amor do Sacerdote por Cristo contagiam de modo salutar toda a comunidade, levando-a a mesma relação.

Iluminador é o que nos dizem grandes Bispos da Igreja, para que o coração de cada Sacerdote seja inflamado de amor, na sedução querida e desejada, tornando-o homem de amor indiviso: amor à Igreja e ao Povo de Deus a ele confiado!

Com São Pedro Crisólogo (séc. V), vemos que a força do amor tudo move, tudo motiva, pois leva ao desejo maior, a contemplação da Face Divina:

“... Deus, que o mundo não pôde conter, como  olhar limitado do homem o abrangeria? Mas, o que deve ser, o que é possível, não é a regra do amor.

O amor ignora as leis, não tem regra, desconhece medida. O amor não desiste perante o impossível, não desanima diante das dificuldades.

O amor, se não alcança o que deseja, chega a matar o que ama; vai para onde é atraído, e não para onde deveria ir. O amor gera o desejo, cresce com ardor e pretende o impossível.

E que mais? O amor não pode deixar de ver o que ama. Por isso todos os santos consideravam pouca coisa toda recompensa, enquanto não vissem a Deus...”

Com Santo Anselmo (séc. XII), refletimos sobre o mesmo desejo de contemplar a Face de Deus:

“Que pode fazer, Altíssimo Senhor, que pode fazer este exilado longe de Vós? Que pode fazer este Vosso servo, sedento do Vosso Amor, mas tão longe de Vossa presença.

Deseja aproximar-se de Vós, mas Vossa morada é inacessível. Aspira encontrar-Vos, mas não sabe onde estais. Tenta procurar-Vos, mas desconhece a Vossa Face.

Senhor Vós sois o meu Deus, o meu Senhor e nunca Vos vi. Vós me criastes e me redimistes, destes-me todos os Vossos bens e ainda não Vos conheço. Fui criado para Vos ver e ainda não fiz aquilo para que fui criado...

Ensinai-me a Vos procurar e mostrai-Vos quando Vos procuro; não posso procurar-Vos se não me ensinais nem encontrar-Vos se não Vos mostrais. Que desejando eu Vos procure, procurando Vos deseje, amando Vos encontre, e encontrando Vos ame”.

Oremos por todos os Presbíteros para que vivam esta relação amorosa com Deus, e são muitos os que estão dando consistência e vivacidade a tudo que se disse.

Vivem o Ministério inspirados nos Profetas, como Jeremias, Isaías, o Apóstolo Paulo e outros luminares, com o coração seduzido pelo Amor de Deus e indivisos, totalmente entregues e consagrados pelo Sacramento da Ordem, edificando e santificando a Igreja, procurando multiplicar os sinais do Reino.

De fato, a felicidade, tanto de um Sacerdote como da comunidade que ele cuida, com coração de pastor, está na exata medida da intensidade de seu amor por Cristo.

Quanto maior o seu amor por Cristo, mais indiviso seu coração o será: somente a Paixão pelo Reino o consumirá, maior amor vivenciará e testemunhará!  

“Padre elementar”?

                                                                       

 “Padre elementar”?

Anos passados participeo do 13º Encontro Nacional de Presbíteros, com o tema “Celebrando e fortalecendo a comunhão presbiteral” e o lema: “Eu me consagro por eles” (Jo 17,19a).

Participaram Padres representantes das Dioceses de todo o Brasil, num grande momento de comunhão na diversidade, ao redor da Mesa da Palavra e da Eucaristia, com reflexões e aprofundamentos, permitindo a volta para as dioceses com preciosas reflexões que animam e fortalecem a vida ministerial.      
                
O texto preparatório, riquíssimo por sinal, fala da existência de um novo tipo de Padre: o Padre elementar (é exatamente esta a expressão usada). Em primeiro momento todos nos perguntamos: o que é um Padre elementar?

Se entendermos elementar como noção primária de qualquer forma de conhecimento, de fácil entendimento, o Padre elementar há de possuir uma conduta simples, de fácil identificação tendo sua vida marcada por Aquele que o chamou e a quem sua vida entregou: Jesus Cristo.

A vida do Padre deve ser de tal modo que Cristo seja gerado, formado e percebido em suas palavras, pensamentos, comportamentos, atitudes, compromissos, angústias e esperanças, alegrias e tristezas, que fazem parte do cotidiano. Esta deve ser a verdadeira identidade presbiteral na pós-modernidade! 

O texto base nos oferece algumas características fundamentais do Padre elementar:

 -   Não se apropria nem tira vantagens de ser possuidor de virtudes e dons extraordinários – tem consciência de que os dons e virtudes que possui são belos se colocados, de forma simples, em favor do povo sofrido;

 -  Tem o dom de “elementarizar” a fé no meio dos desacreditados e daqueles que não acreditam mais em si mesmos, ou seja, faz renascer a esperança no coração das pessoas;

 -   Possui o dom e a força de abraçar aquela parte da humanidade que o mundo competitivo considera descartável;

 -   Usa o bom senso movendo-se pela lei maior do Evangelho: a lei do amor, vínculo da perfeição;

 -   É teologicamente perspicaz, bem informado, inteiro e livre. Sabe ler os sinais dos tempos, conhece seu lugar social e sua missão. Com a comunidade abraça alegremente a missão, dentro e fora do âmbito da Igreja, sendo sal e luz;

 -   É livre no acolhimento e vivência de sua vocação na fidelidade ao Senhor e no serviço à Igreja, abraçando o celibato, a obediência e a pobreza sempre contando com a graça de Deus;

 -   Sua vida solidária o faz homem contemporâneo com o povo que carrega um fardo pesado e com todos que buscam um sentido de vida – é o homem da compaixão;

 -   Anda na contramão da cultura das conveniências, porque apaixonado pelo Reino que lhe confere uma espiritualidade com raízes vitalícias, pés fincados na realidade e asas inquebráveis, vivendo o Batismo e a vocação sacerdotal, como dom e graça divina.

Que Sacerdotes e comunidades sejam a mais pura expressão destas palavras: Mergulho nas profundidades divinas, voos mais altos nas asas do Espírito! Compromissos mais solidários e efetivos, somente assim se alcança santos objetivos!"

Presbítero: construtor de unidade e paz

 


Presbítero: construtor de unidade e paz

Reflexão à luz da Mensagem para o Dia Mundial pela Santificação do Clero, na qual o Papa Leão XIV exorta os padres a viverem o dom total de si mesmos no serviço ao povo santo, em resposta ao chamado que de Deus procedeu, de tal modo que sejam construtores de unidade e de paz, num mundo marcado por crescentes tensões, inclusive no seio das famílias e das comunidades eclesiais.

Nesta construção de unidade e paz, que os presbíteros sejam:

- Pastores capazes de discernimento;

- Hábeis na arte de compor os fragmentos de vida que lhes são confiados;

- Pessoas que ajudem as pessoas a encontrar a luz do Evangelho no meio das tribulações da existência;

- Leitores sábios da realidade, indo para além das emoções do momento, dos medos e das modas;

- Promotores de propostas pastorais que gerem e regenerem a fé, construindo boas relações, laços de solidariedade e comunidades, onde brilha o estilo da fraternidade;

- Servidores que jamais se imponham;

- Promotores da fraternidade sacerdotal para que tornem crível a presença do Senhor Ressuscitado entre nós;

- Plasmados pela graça, para manter o fogo do Espírito recebido no dia da Ordenação;

- Unidos ao Sagrado Coração de Jesus, para sagrados compromissos com a vida plena e feliz, na construção do Reino de amor e justiça;

- Peregrinos de esperança, para que seu ministério seja cada vez mais fecundo, enraizado na oração, no perdão, na proximidade com os pobres, as famílias e os jovens em busca da verdade.

Deste modo, é fundamental que o padre encontre tão somente no Coração de Jesus a verdadeira humanidade de filho de Deus.

Oremos:

Ó Deus, ao contemplarmos o Coração de Cristo, trespassado por amor, carne viva e vivificante que nos acolhe, elevemos orações pela santificação dos sacerdotes, para que os transforme à imagem do Cristo Bom Pastor.

Concedei-lhes a graça de serem ardentes da Vossa divina misericórdia, e sejam testemunhas alegres do Vosso amor que cura, acompanha e redime.

Ó Deus, confiando cada presbítero a Maria, a Rainha do apostolado e mãe dos sacerdotes, recordai-lhes sempre que um sacerdote santo faz florescer, à sua volta, a santidade. Amém.

 

Confira a Mensagem na íntegra:

https://www.vatican.va/content/leo-xiv/pt/messages/pont-messages/2025/documents/20250627-messaggio-santificazione-sacerdotale.html

O contínuo processo de formação Presbiteral

O contínuo processo de formação Presbiteral

“Não Fostes vós que me escolhestes,
mas fui Eu que vos escolhi.” 
(Jo 15,16)

Todos os Presbíteros devem sentir-se encorajados, com a palavra e com o exemplo do seu Bispo e dos seus irmãos no Sacerdócio, a assumir a responsabilidade da sua própria formação, sendo o primeiro formador de si mesmo.

De modo que, pelo testemunho da fé, devem possuir uma vida espiritual sólida, alimentada pela intimidade com Jesus Cristo, em Sua Palavra e Eucaristia, e pelo amor à Igreja, a quem devemos também amar e com, alegria e generosidade, servir.

Esta formação permanente compreende todas as dimensões de nossa vida, por isto deve ser completa: humana, espiritual, intelectual, pastoral, sistemática e personalizada.

Como pessoa, o Presbítero é chamado à prática da bondade de coração, paciência, amabilidade, com força de ânimo, amor à justiça, tendo equilíbrio em tudo, assim como viver a fidelidade à palavra dada, em total coerência com os compromissos livremente assumidos, numa autêntica maturidade humana e afetiva, sem jamais esquecer os valores fundamentais aprendidos na família, berço precioso das vocações.

Como homem espiritual, ter paixão pela Palavra divina, com sede de aprofundamento da mesma, bebendo na fonte da Patrística, da vida e escritos dos Santos, tendo sempre em mãos bons livros, para que lendo e assimilando e vivendo o que se lê e estuda, o Espírito do Senhor fale por sua boca. 

Acrescente-se a isto, como homem de oração, amor incondicional e incomparável pelos Sacramentos que celebra, e de modo especial, a Eucarística, fonte e ápice de toda a vida da Igreja e do seu Ministério.

Como homem espiritual, deve ter um plano de vida pessoal, para que, em nome do tanto fazer, não acabe sufocando momentos imprescindíveis do refazer-se da força e da graça divinas, por meio da vida de recolhimento, silêncio, intimidade e amizade com o Senhor, em longo e sincero diálogo.

Como homem da ciência, não pode descuidar de dialogar com as diversas ciências, para que a pregação e o anúncio sejam raios luminosos na condução do rebanho e no diálogo com o mundo, para que ele se identifique cada vez mais com os desígnios de Deus.

Na leitura, aprofundamento do conhecimento humano, aliado ao conhecimento divino, terá a verdadeira sabedoria, degraus para alcançar as coisas do alto.

Homem da fé, mas também homem da razão, do discurso lógico, fundamentado, pertinente e questionador dos contravalores que ferem e destroem a vida, para que, com coragem, saiba defender os valores que não podem jamais serem esquecidos, para que a vida não seja diminuída ou violada, da concepção ao seu declínio natural.

Como homem da ciência, deve estar sempre atualizado e pronto a dar razão da sua esperança, como nos falou o Apóstolo Pedro (1 Pd 3,15) diante das interrogações que os fiéis e o mundo apresentam. Por isto, deve se aproveitar das inúmeras possibilidades que os meios de comunicação social oferecem para se formar, e neste espaço também ser um agente formador, sem jamais trair a doutrina e os princípios da Igreja a qual serve.

Como pastor, em comunhão com o Bispo e Presbitério, viver a diocesaneidade, pois sozinho não conseguirá enfrentar os desafios da pós-modernidade, com o perigo do isolamento e, ao mesmo tempo, enfraquecimento da vitalidade ministerial. É inconcebível o Ministério Presbiteral vivido isoladamente.

Como pastor, educador da fé, deve ter um zelo muito especial para que o rebanho conheça a Doutrina da Igreja, por seus Documentos diversos, dentre eles, o Catecismo da Igreja Católica, um tesouro sempre em mãos.

A formação permanente assim, em suas dimensões: humana, espiritual, intelectual, e pastoral, de modo orgânico e completo, deve ser procurada por cada presbítero, incansavelmente, de forma personalizada, considerando sua história e carismas.

Urge empenharmos esforços e multiplicar orações, para que tenhamos Presbíteros verdadeiramente felizes e zelosos do Ministério pela Igreja confiado. 

Luzes serão acesas no coração de cada Presbítero!

Luzes serão acesas no coração de cada Presbítero!

O Presbítero em tempo de crise paradigmática,
Contempla o emergir de uma figura sem precisão matemática. 

Traz em si imprescindíveis marcas, 
Para não ser submergido no mar da vida, 
Na outra margem ancorar sua barca. 
Sem medo, não se fixando às margens conhecidas, 
Superando as superficialidades já exauridas.

Luzes serão acesas no coração do Presbítero!
Se tiver mãos de semeador, para o chão preparar e a semente lançar, 
Sem medo do resultado que se há de alcançar.
Se tiver a audácia de pescador, 

Que atira suas redes não mais para peixes pescar; 
Atira suas redes no mar da vida, para vidas resgatar, 
E a sacralidade da vida e dignidade humana preservar.
Se tiver o coração e zelo de um pastor, 

Saberá cuidar de cada ovelha que se extraviou… 
Sobretudo, aquela ferida, machucada, 
Quebrada, por ser sofrida, por toda e qualquer dor.

Se tiver olhar e alma de um poeta, 
Terá a boca e coração de profeta. 
Que acredite num novo horizonte, 
Que o caminho novo à humanidade aponte.

Luzes serão acesas no coração do Presbítero!
Se homem de oração dialogal abrir-se ao Espírito, 
Na adoração, no silêncio, de coração contrito. 
A Missão é de todos nós! 

Urge que volte, mais do que nunca, aos sem vez e voz.
Nutrido pela força da Eucaristia, 
Incansável, noite e dia. 
Homem da mística, sem a perda da utopia, 
Vivendo a fé e a caridade incansável, esperando a grande parusia.

Reapaixonado sempre por Aquele que nos quis e nos chamou, 
Retomando a conduta de outrora, 
Missão assumida em espírito e verdade, 
Prenúncio de uma nova aurora!

Luzes serão acesas no coração do Presbítero!
Se trouxer em si as marcas do semeador,
Pescador, pastor e agricultor, 
Profeta, homem orante, militante, sonhador... 

Luzes serão acesas em seu coração, 
Se não curvar-se ao jugo e ao jogo tirano e opressor. 
Que seja testemunha crível e corajosa de Nosso Senhor, 
Reavivando a chama do primeiro Amor!

A cidade, seus clamores e a missão presbiteral

                                                    

A cidade, seus clamores e a missão presbiteral

 

As grandes cidades enfrentam os inúmeros problemas de nosso tempo, principalmente porque vivemos em mudança de época, muito mais do que uma época de mudanças.

 

Diante disto, uma questão fundamental: qual a missão do presbítero na cidade, bem como das comunidades que lhes são confiadas?

 

Não é uma resposta simples de ser dada, porém não podemos ceder à falta de coragem de buscar e de nos abrirmos ao Espírito para novas e necessárias respostas.

 

Na realidade, por vezes, árida e sórdida da cidade é missão do Presbítero primeiramente construir comunidades verdadeiramente eucarísticas, que se nutram do Pão da Palavra e da Eucaristia, o que consequentemente possibilitará que ele e todos façam uma profunda experiência de comunhão e amizade com o Senhor, em intimidade e apaixonamento visível pela Palavra que anuncia e denuncia, pelos exemplos, sinais no mundo de vitalidade e profecia.

 

O encontro com o Senhor não é apenas o conhecimento d’Ele e de Suas ideias, mas a configuração da vida a Ele e ao conteúdo de Seu ensinamento e vivência, alcançando a maturidade paulina:

 

“Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim.” (Gl 2,20), e ainda: “Tenham em vocês os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo.” (Fl 2,5).

 

Em decorrência desta espiritualidade eucarística, o Presbítero ajudará a comunidade no processo de santificação e de solidificação da família, a fim de que esta seja como uma escola dos valores cristãos, dos valores humanos e universais, e nela se formem excelentes cristãos e também excelentes cidadãos.

 

Colocando-se solidariamente ao lado dos mais empobrecidos, em alegre acolhida do outro, em constante processo de conversão pessoal, comunitária e social, o presbítero não deve se restringir aos espaços internos da comunidade, pois a evangelização desconhece limites e fronteiras.

 

Neste sentido, não pode ele se omitir no anúncio do Verbo nos diversos meios de comunicação social, rádio TV, jornal, Internet, enfim, nos novos areópagos...

 

Numa cidade, muitas vezes marcada pelo sofrimento, com famintos, dependentes químicos, moradores de rua, prostituição infantil, vítimas do tráfico e da violência, falta de condição digna de moradia…

 

Diante de tantos rostos empalidecidos, com rugas precoces pelo sofrimento, o Presbítero deve ser aquele que com a comunidade, em frutuosa pastoral de conjunto e em comunhão com toda a Igreja, faz resplandecer o rosto de Cristo.

 

O Presbítero deve contribuir para que a comunidade, uma vez saciada a sede pela água cristalina da Palavra, nutrida pelo pão eucarístico e inebriada pelo vinho novo da Eucaristia, viva a nova e eterna aliança sendo um “oásis no deserto da cidade”, não como refúgio do bom combate da fé (2Tm 4), mas como lugar de revigoramento, favorecendo atitudes de serviço, anúncio, diálogo e testemunho de que o Reino de Deus se encontra em nosso meio.

 

Sem a pretensão de esgotar as respostas, vejo o presbítero na cidade como aquele que realiza a missão pelo amor que é Cristo Jesus.

 

E, na estreita relação de amor com Ele, tornará a Igreja mais crível e um novo mundo, mais do que desejável, possível. Um mundo marcado pela verdade e abundância de vida, porque fundado em relações de amor e justiça que faz brotar a paz.

 

É missão do Presbítero não permitir que a sordidez da cidade devore o rebanho, colocando nossa vida totalmente a serviço dele, tornando mais bela a cidade, até que um dia possamos entrar na Cidade Celestial.

 

Em poucas palavras...



“Somente...”

Somente a água que damos de beber ao próximo poderá saciar nossa sede.

Somente a roupa que doamos poderá vestir nossa nudez.

Somente o doente que visitamos poderá nos curar.
 
Somente o pão que oferecemos ao irmão poderá nos satisfazer.

Somente a palavra que suaviza a dor poderá nos consolar.

Somente o prisioneiro que libertamos poderá nos libertar”. (1)
 

 

(1)        Autor desconhecido

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG