quinta-feira, 15 de maio de 2025

“Habemus Papam” – Aleluia! Aleluia!

 


“Habemus Papam” – Aleluia! Aleluia!
 
“Querendo, pois entregar as ovelhas,
mas não como se confiasse a outro,
que lhe diz antes? Pedro, tu me amas?
Respondeu ele: Eu te amo.
De novo: Tu me amas? E respondeu: Amo.
Pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu: Amo.
Confirma a caridade para consolidar a unidade.
É ele, portanto, que apascenta;
Um só neles e eles no Único”.(1)
 
 
Aqueles dias ficaram como que acinzentados;
Um sentimento de orfandade pairou no ar,
Adentrara na glória dos céus o sucessor de Pedro.
 
Ficaram suas palavras, gestos, mensagens, exortações:
Sinodalidade, Ecologia Integral, amor que acolhe;
Pobreza, compaixão, proximidade e solidariedade...
 
Um pontificado que nos exortou à santidade,
Na alegria do Evangelho vivido e anunciado,
Mais que uma vez, vimos testemunhado.
 
Depois vieram os dias da vigilância pelo Conclave:
Sua preparação, orações aos céus elevadas,
Invocação da assistência do Espírito necessária.
 
Conclave iniciado, os olhares do mundo
Para uma simples chaminé fixados.
Ansiedade pela fumaça branca a subir aos céus.
 
Precedida por duas fumaças pretas,
Ansiedade no coração aumentada.
Oito de maio, finalmente: fumaça branca.
 
Pouco tempo depois, na sacada, o anúncio:
“Habemus Papam” – não mais orfandade.
Em seguida, na janela, ele se apresenta.
 
Leão XIV. Gestos comedidos são vistos.
Sorriso tímido que rompe nosso medo.
Sua eleição, uma imensa surpresa.
 
Lágrimas contidas, no olhar percebidas.
Mensagem de paz, comunhão, sinodalidade,
Memória do antecessor, expressão de amizade.
 
Confirmada  a caridade para consolidar a unidade!
 
Ontem Pedro, hoje Papa Leão XIV,
mais que acolhida, orações multiplicadas,
De modo especial, em cada Eucaristia celebrada.
 
 
(1) Sermão de Santo Agostinho (séc. V), sobre a passagem do Evangelho de São João (Jo 21,15-17).

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