quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Conservemos a mansidão necessária

 


Conservemos a mansidão necessária

Sejamos enriquecidos pelos escritos de Diádoco de Foticeia (séc. V), que nos ajuda no caminho do aperfeiçoamento espiritual.

“O autêntico conhecimento consiste em discernir sem erro o bem do mal; quando se alcança isto, então o caminho da justiça, que conduz a alma para Deus, Sol de justiça, introduz aquela mesma alma na luz infinita do conhecimento, de modo que, doravante, vai segura após a caridade.

Convém que, embora no meio de nossas lutas, conservemos a paz do espírito, para que a mente possa discernir os pensamentos que a atacam, guardando na dispensa de sua memória aqueles que são bons e possuem sua origem em Deus, e lançando deste depósito natural aqueles que são maus e procedem do demônio.

O mar, quando está calmo, permite aos pescadores enxergarem até o fundo dele e descobrir onde se encontram os peixes; mas, quando está agitado, fica turvado e impede aquela visibilidade, tornando inúteis todos os recursos dos quais os pescadores se utilizam.

Somente o Espírito Santo pode purificar o nosso espírito. Se Ele não entra, como o mais forte do Evangelho, para vencer o ladrão, nunca lhe poderemos arrebatar sua presa.

Convém, portanto, que em toda ocasião o Espírito Santo Se encontre à vontade em nossa alma pacificada, e assim teremos sempre acesa em nós a luz do conhecimento; se ela sempre brilha em nosso interior, não somente serão reveladas as influências nefastas e tenebrosas do demônio, mas também se debilitarão enormemente ao serem surpreendidas por aquela luz santa e gloriosa.

Por isto diz o Apóstolo: Não extinguis o Espírito, isto é, não O entristeçais com as vossas más obras e pensamentos, não aconteça que deixe de auxiliar-vos com a Sua luz.

Não é que nós possamos extinguir o que existe de eterno e vivificante no Espírito Santo, mas sim que podemos contristá-Lo, ou seja, ao ocasionar este distanciamento entre Ele e nós, nossa alma fica privada de Sua luz e envolvida em trevas.

A sensibilidade do Espírito consiste em um ‘paladar apurado’, que nos dá o verdadeiro discernimento. Da mesma forma que, pelo sentido corporal do paladar, quando desfrutamos de boa saúde, apetece-nos aquilo que é agradável, discernindo sem erro o bom do mau; assim também nosso espírito, desde o momento em que começa a possuir plena saúde e a prescindir de preocupações inúteis, torna-se capaz de experimentar a abundância da consolação divina e de reter em sua memória a lembrança de seu sabor, por obra da caridade, para distinguir e ficar com o melhor, conforme o que diz o apóstolo: E esta é a minha oração: que vosso amor continue crescendo mais e mais em compreensão e em sensibilidade para apreciar os valores. (cf. Fl 1,9-11).”(1)

Supliquemos a Deus que mantenhamos a mansidão necessária em todos os momentos em nossos relacionamentos, sobretudo nos espaços de nossa comunidade eclesial missionária, como discípulos missionários do Senhor, com a luz do Santo Espírito.

De tal modo que não entristeçamos o Espírito, com o qual fomos marcados como um selo no dia de nosso Batismo, e que nossa alma seja verdadeiramente pacificada. Amém.

 

(1) Lecionário Patrístico Dominical – Editora Vozes – 2013 – pág. 646-647

 

Rezando com os Salmos - Salmo 16(17)

 


                   “Salvai-me, ó Senhor”    Salmo 16(17)

“–1 Ó Senhor, ouvi a minha justa causa,
escutai-me e atendei o meu clamor!
– Inclinai o Vosso ouvido à minha prece,
pois não existe falsidade nos meus lábios!
–2 De Vossa face é que me venha o julgamento,
pois Vossos olhos sabem ver o que é justo.

=3 Provai meu coração durante a noite,
visitai-o, examinai-o pelo fogo,
mas em mim não achareis iniquidade.
–4 Não cometi nenhum pecado por palavras,
como é costume acontecer em meio aos homens.

– Seguindo as palavras que dissestes,
andei sempre nos caminhos da Aliança.
–5 Os meus passos eu firmei na Vossa estrada,
e por isso os meus pés não vacilaram.

–6 Eu Vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis,
inclinai o Vosso ouvido e escutai-me!
=7 Mostrai-me Vosso amor maravilhoso,
Vós que salvais e libertais do inimigo
quem procura a proteção junto de Vós.

–8 Protegei-me qual dos olhos a pupila
e guardai-me, à proteção de Vossas asas,
–9 longe dos ímpios violentos que me oprimem,
dos inimigos furiosos que me cercam.

–10 A abundância lhes fechou o coração,
em sua boca há só palavras orgulhosas.
–11 Os seus passos me perseguem, já me cercam,
voltam seus olhos contra mim: vão derrubar-me,
–12 como um leão impaciente pela presa,
um leãozinho espreitando de emboscada.

–13 Levantai-Vos, ó Senhor, contra o malvado,
com Vossa espada abatei-o e libertai-me!
–14 Com Vosso braço defendei-me desses homens,
que já encontram nesta vida a recompensa.

= Saciais com Vossos bens o ventre deles,
e seus filhos também hão de saciar-se
e ainda as sobras deixarão aos descendentes.
–15 Mas eu verei, justificado, a Vossa face
e ao despertar me saciará Vossa presença.”

O Salmo 16 (17) é um clamor do justo a Deus, pela perseguição dos ímpios sofrida, e pode expressar a vida de tantos no testemunho da fé e fidelidade aos preceitos divinos.

Como o Salmista, não podemos perder a confiança em Deus, tampouco abandonar o caminho da retidão, verdade e justiça, procurando estar de coração e consciência limpas.

Neste sentido, vigilância e oração se fazem necessárias para que se alcance a perfeita coerência entre o que se crê e o que se vive.

E como discípulos missionários do Senhor, a Ele nos voltemos com o coração pleno de confiança e serenidade, Ele que nos dias de Sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, e pelo Pai foi atendido (Hb 5,7). Amém.

 

Sinais de esperança

 


Sinais de esperança

A passagem bíblica do Livro do Gênesis descreve o fim do dilúvio e o recomeço com Noé, que permaneceu por quarenta dias na arca,  (Gn 8,6-13.20-22).

Para certificar-se, Noé solta primeiramente um corvo, depois uma pomba, por três vezes; sendo que na primeira nada traz consigo, enquanto na segunda traz no bico um rebento novo de oliveira. Somente na terceira, a pomba não mais retorna, em sinal de que as águas haviam cessado de cobrir a terra.

A partir da fé destes envios narrados na passagem, lemos no Lecionário Comentado:

“Qualquer crente, consciente de que o seu coração está inclinado para o mal ‘desde sempre’, aceita experimentar a bondade e o amor de Deus gradualmente, tendo em conta os sinais de estagnação e de fadiga (o corvo), na esperança de não só poder encontrar os sinais de misericórdia de Deus, mas também de conseguir voar rumo á liberdade, à plenitude da vida (pomba).” (1)

Enriquece-nos o Comentário da Liturgia Diária:

“O relato traz a simbologia de um tempo ainda sombrio (corvo) para a humanidade e a perspectiva de um horizonte de esperança (pomba). O ramo de oliveira sinaliza que a vida é sempre um recomeço.” (1)

De fato, o retorno da pomba no segundo momento, sinaliza para   todos os seres humanos um símbolo de paz e de reconciliação. Quanto  à terceira e última vez, ao não retornar, é porque a pomba se encontra livre para voar em direção à liberdade e à vida.

Também nós precisamos de sinais de esperança, e Deus nos apresenta, e quer que alcemos voos para liberdade e à vida, confiantes em Sua presença, de tal forma que podemos contar com a sua proteção e misericórdia.

Reflitamos:

- Quais os dilúvios em nossa história que, por vezes, parecem ser o fim de tudo?

- Quais são os sinais de esperança que contemplamos nas páginas de nossa história?

- O que fazer neste Tempo Jubilar, para que seja um tempo de graça, reconciliação e um novo começo em todos os âmbitos de nossa vida?

Vivamos a graça do Jubileu (2025), promovido pela Igreja, que tem como tema: – “Peregrinos de Esperança”.

Seja para todos nós o começo de um novo tempo, e como peregrinos de esperança, renovemos os sagrados compromissos com o Reino, em maior e fecunda fidelidade à vontade divina, pois é próprio do amor de Deus vir ao nosso encontro, construindo relações mais humanas, justas e fraternas.

 

(1) Lecionário Comentado – Tempo Comum – Volume I – Editora Paulus – 2010 – pág. 284-285

(2)Liturgia Diária – Editora Paulus – pág. 89

Consolidemos nossa vocação e eleição

                                                               


Consolidemos nossa vocação e eleição

Precisamos sempre rever os caminhos feitos para melhor vivermos a nossa vocação e eleição, em desejável consolidação, como assim Deus espera de todos nós, vivendo a graça do Batismo.

O Batismo precisa ser vivido com alegria e amor, numa maior participação na vida da Igreja, com aquilo que ela propuser, a fim de que o Evangelho seja anunciado.

Desafios não nos faltam, bem como trabalho pastoral. Quem se move por amor terá sempre lugar para trabalhar, evangelizar, crendo piamente no Mistério da Eucaristia; celebrando-a piedosamente, para que a vivamos intensamente.

É sempre tempo de testemunhar o encontro apaixonado com Cristo, que mudou nossas vidas, tornando-nos discípulos missionários Seus.

Assim afirmou o Papa Bento XVI sobre o ser cristão na Carta Encíclica Deus Caritas Est (n.1):

“Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”.

Cada um com seu dom pode enriquecer a Igreja, pois somos membros uns dos outros e formamos um só corpo em Cristo:

Tendo, porém, dons diferentes, segundo a graça que nos foi dada, aquele que tem o dom da profecia, que o exerça segundo a proporção da nossa fé, aquele que tem o dom do serviço, o exerça servindo. Quem o do ensino, ensinando. Quem o da exortação, exortando. Aquele que distribui seus bens, que o faça com simplicidade; aquele que preside, com diligência; aquele que exerce misericórdia, com alegria…” (Rm 12, 6-8).

Acrescentem-se as Palavras do Apóstolo Pedro: “… Procurai com mais diligência consolidar a vossa vocação e eleição, pois, agindo desse modo, não tropeçareis jamais; antes, assim é que vos será outorgada generosa entrada no Reino eterno de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pd 1,11), “ como pedras vivas e escolhidas de Deus” (1Pd 2,5).

Nunca haverá tempo e lugar para omissão e desculpas para servir na messe do Senhor, pois quando as desculpas são demais é porque o amor é de menos.

É sempre tempo de graça para renovarmos nossa prontidão, gratuidade, fidelidade, humildade, obediência, procurando sempre ter os mesmos sentimentos e pensamentos de Jesus, em perfeita configuração a Ele, para que sejamos evangelizadores e evangelizados.

A messe e o Reino clamam por ardorosos e apaixonados evangelizadores; tenhamos, portanto, a coragem que brota da certeza de que não estamos sozinhos, pois o Espírito Santo está presente nos animando, conduzindo e iluminando na ação evangelizadora.

Jesus quer nossa resposta de amor

                                    

Jesus quer nossa resposta de amor

Ouvimos, na sexta Quinta-feira do Tempo Comum, a passagem do Evangelho em que somos questionados sobre quem é Jesus para nós (Mc 8, 27-33).

Procuremos respostas para esta instigante questão - “Quem é Jesus para nós?” para maior correspondência às exigências para o Seu seguimento.

Somente na acolhida de Jesus e do Projeto Divino, que Ele vem realizar na mais perfeita obediência, no dom total da vida aos irmãos, é que estaremos, de fato, no caminho da vida plena, aparentemente um caminho de fracasso, porque inevitavelmente passa pela cruz.

Para nós, Jesus é “o Filho do Homem”, o Filho de Deus que oferece Sua vida como dom, por Amor a humanidade.

Pedro responde corretamente: “Tu és o Messias, o Filho de Deus”. Um Messias diferente do que se esperava, um Messias que passa pela Cruz, pela entrega da Sua vida.

Quem quiser segui-Lo terá que renunciar a si mesmo e tomar a sua cruz cotidianamente.

Renunciar a si mesmo será dizer não ao egoísmo, ao comodismo, ao orgulho e à autossuficiência, fazendo da própria vida doação total, amor radical, entrega até a morte, como o próprio Jesus o fez.

Jesus não pode ser para nós o que representa para alguns:

- homem bom, generoso e atento aos sofrimentos dos outros;
- admirável mestre da moral;
- condutor de massas que passou de moda;
- um revolucionário;
- ou ingênuo e inconsequente.

Como discípulos missionários do Senhor, Ele tem que ser o nosso Redentor, a razão de todo nosso existir. Precisamos ter sua Pessoa, Palavra e ensinamentos como referências fundamentais sobre as quais construímos a nossa existência.

Colocando-nos nas mãos de Deus, viver a nossa história como Pedro o fez, vivendo a vida complexa de sombras e luz. Deus sabe trabalhar com nossas fraquezas e limitações.

É preciso colocar-se a caminho, multiplicando gestos que expressem nossa fé em Deus e nossa fidelidade ao Seu Projeto de Vida Plena para toda a humanidade.

De fato, o Reino de Deus cresce apesar de nossas limitações e Deus nos chama e nos convida a participar desta construção. 

Reflitamos: 

-  Qual é a nossa resposta ao chamado de Deus na construção do Reino?
-  Como tem sido nossa participação?
-  De que modo estamos seguindo o Senhor?
-  Como estamos carregando a nossa cruz de cada dia?
   
Renovemos todos os dias nossa fidelidade ao Senhor, pois somente n’Ele, e com Ele, a alegria, a vida, a realização, a paz, porque  Ele é a nossa mais bela e inesgotável Divina Fonte de Amor. 

A Palavra de Deus ilumina nossos caminhos

                                                          

A Palavra de Deus ilumina nossos caminhos

Sejamos enriquecidos pelo Comentário sobre os Salmos, escrito pelo Bispo Santo Ambrósio (Séc. IV), em que nos convida a abrir bem a nossa boca à Palavra de Deus e proclamá-la com júbilo.

“Esteja sempre em nosso coração e em nossos lábios a meditação da sabedoria! Proclame a tua língua o direito, e a Lei de Deus more em teu coração. Assim te diz a Escritura: Falarás sobre eles assentado em casa, andando pelos caminhos, dormindo, levantando-te. Falemos do Senhor Jesus, porque Ele é a sabedoria e a Palavra, pois é o Verbo de Deus. Também está escrito: Abre tua boca à Palavra de Deus.

Exala-a quem faz ressoar Seus ditos e medita Suas palavras. D’Ele falemos sempre. Falamos sobre a sabedoria, é Ele! Falamos da virtude: é Ele! Falamos de justiça, ainda é Ele! Falamos de paz, é Ele também! Falamos sobre a verdade, a vida, a redenção, sempre Ele!

Está escrito: Abre tua boca à palavra de Deus. Abre tu, Ele fala. Por esta razão, diz Davi: Ouvirei o que falará em mim o Senhor, e o próprio Filho de Deus: Abre tua boca, Eu a encherei. Nem todos, porém, como Salomão, podem alcançar a perfeição da sabedoria. Nem todos, como Daniel. Em todos, no entanto, segundo suas possibilidades se infunde o espírito da sabedoria, em todos os que são fiéis. Se crês, tens o espírito da sabedoria.

Por isso medita sempre, fala das realidades de Deus, sentado em casa. Dizendo ‘casa’, podemos entender a Igreja; ou ‘casa’ , o mais íntimo em nós, onde falamos dentro de nós.

Fala com prudência, para te livrares do pecado, não caias por falar demais. Assentado, fala contigo mesmo como um juiz. Fala em caminho, não fiques à toa nunca. Falas no caminho, se em Cristo falas, Cristo é o caminho. No caminho fala a ti, fala a Cristo. Escuta de que modo lhe falarás: Quero que os homens orem em todo lugar, levantando mãos puras, sem cólera nem disputas.

Fala, ó homem, dormindo, e que não te surpreenda o sono da morte. Ouve como falarás dormindo: Não entregarei ao sono meus olhos e minhas pálpebras à sonolência, enquanto não encontrar um lugar para o Senhor, uma tenda para o Deus de Jacó.

Quando te ergues ou te reergues fala-lhe para cumprir o que te foi ordenado. Ouve como Cristo te desperta. Tua alma diz: A voz de meu irmão faz-me ouvir à porta e Cristo diz: Abre-me, minha irmã esposa. Escuta como despertas a Cristo. Diz a alma: Eu vos conjuro, filhas de Jerusalém, a despertar e ressuscitar a caridade. A caridade é Cristo”.

Este Comentário nos ajuda no aprofundamento do primeiro pilar da Evangelização, que encontramos nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil – (CNBB) - Doc 109: o pilar da Palavra.

Jesus Cristo é a Sabedoria de Deus, a mais sublime, santidade, justiça e Redenção, de modo que, quem se gloria, no Senhor se glorie, pois d’Ele temos recebido de Sua plenitude, graça sobre graça.

Jesus é a Palavra do Pai que nos comunica luz, vida, paz, força, alegria, amor e quanto mais precisarmos.

Urge que cresçamos cada dia na intimidade com Deus, acolhendo e meditando a Sua Palavra nas Sagradas Escrituras, em momentos intensos e fecundos de oração.

Neste sentido, a Igreja tem motivado a rica tradição da Leitura Orante da Palavra de Deus, com seus passos (Leitura, Meditação, Oração e Contemplação).

Que assim aconteça em nossas comunidades, a fim de que tenhamos uma Espiritualidade enraizada e fundamentada na Sagrada Escritura.

Deste modo fortaleceremos os inseparáveis pilares da Evangelização Pão da Palavra, Pão da Eucaristia, Caridade e Ação Missionária.

Em poucas palavras...

                                               


A virtude moral da justiça

“A justiça é a virtude moral que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. A justiça para com Deus chama-se «virtude da religião».

Para com os homens, a justiça leva a respeitar os direitos de cada qual e a estabelecer, nas relações humanas, a harmonia que promove a equidade em relação às pessoas e ao bem comum.

O homem justo, tantas vezes evocado nos livros santos, distingue-se pela retidão habitual dos seus pensamentos e da sua conduta para com o próximo. «Não cometerás injustiças nos julgamentos. 

Não favorecerás o pobre, nem serás complacente para com os poderosos. Julgarás o teu próximo com imparcialidade» (Lv 19, 15). «Senhores, dai aos vossos escravos o que é justo e equitativo, considerando que também vós tendes um Senhor no céu» (Cl 4, 1).” (1)

 

(1)               Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n.1807.

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG