Um hino de louvor a Deus
Na passagem da Carta de Paulo aos Romanos (Rm 11,33-36), o Apóstolo eleva a Deus um hino de louvor; faz uma exaltação do desígnio salvador de Deus, que possui toda riqueza, sabedoria e ciência (v.33):
“Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e da
ciência de Deus! Como são inescrutáveis os seus juízos e impenetráveis os seus
caminhos! De fato, quem conheceu o pensamento do Senhor? Ou quem foi seu
conselheiro? Ou quem se antecipou em dar-lhe alguma coisa, de maneira a ter
direito a uma retribuição? Na verdade, tudo é dele, por ele, e para ele. A ele,
a glória para sempre. Amém!” (1)
Como o Apóstolo, fiquemos abismados diante de Deus e nos entreguemos com toda a confiança em Suas mãos, acolhendo humildemente Sua Palavra e seguindo, com simplicidade e amor, o caminho que Ele nos propõe.
Mergulhemos na infinita grandeza de Deus, na contemplação de Seu Mistério, precedido pela reflexão e reconhecimento de Sua riqueza, sabedoria e ciência.
Deste modo, veremos a Deus não como um concorrente, mas como um Pai cheio de amor, afastando de nós toda autossuficiência, autorreferencialidade e orgulho.
Correspondamos, em todo o tempo, com gratidão, aos tantos dons com os quais Deus nos enriquece, e a Ele glorifiquemos, por meio do Seu Filho, em comunhão com o Seu Espírito. Amém.
(1) Leitura breve das Vésperas do quarto sábado do Tempo Comum
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