A caridade presente na ação evangelizadora
“Como são belos sobre os montes,os pés do mensageiro que anuncia a paz” (Is
52,7) A elaboração de Planejamento
Pastoral Paroquial é exigente e complexa,
e se torna, cada vez mais, um instrumento
indispensável para que lancemos as redes em águas mais profundas (cf. Lc
5,1-11), num trabalho de comunhão e
participação, na perspectiva da Pastoral de Conjunto.
Ressalta-se que a evangelização não é um ato individualista, mas em
estreita vinculação com a caminhada e orientação do Magistério da Igreja com
seus organismos, assessorias e serviços, na busca de ousadas e corajosas respostas
evangélicas para os grandes desafios que enfrentamos na realidade urbana e
pós-moderna.
Com a presença e ação do Espírito Santo, urge revigorar nosso
peregrinar de esperança, vivendo a graça do Ano Jubilar, que nos desafia a
atitudes de reconciliação, perdão, e revigoramento de nossa caminhada de fé.
Indispensável a vivência da caridade, como o princípio vital na
caminhada da comunidade missionária eclesial, aonde todos os carismas, dons e
ministérios sejam valorizados e colocados à serviço, e nos colocamos no caminho
da perfeição:
“... já que o Cristo nos deu a escada da
caridade pela qual todo cristão pode subir ao céu, conservai fielmente a
caridade verdadeira, exercitai-a uns pra com os outros e, subindo por ela,
progredi sempre mais no caminho da perfeição” (São Fulgêncio d. Ruspe, bispo séc. IV).
Em todo tempo,
devemos juntos participar da construção da casa da paz, promover a vida e
cuidar de nossa Casa Comum, fundados nos pilares da verdade, justiça, amor e
liberdade (Papa São João XIII).
Firmemos nossos passos, como mensageiros da Boa Nova de Jesus Cristo,
na prática da caridade, que o amor que nos impele (cf. 2 Cor 5,14), tornando
nossas comunidades mais fraternas, solidárias e comprometidas com a Boa Nova do
Reino de Deus (cf. At 2,42-47).
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