O protagonismo feminino na Igreja e no Mundo
“... nosso obrigado à mulher,
pelo simples fato de ser mulher...”
Retomo uma da nota da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – pelo Dia Internacional da Mulher (2012), com alguns pontos essenciais.
“Saudamos todas as mulheres pela celebração do Dia Internacional da Mulher. Alegra-nos perceber que, cada dia mais, cresce a consciência da dignidade da mulher e de sua específica contribuição na construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária.
Esta data histórica nos convida, antes de tudo, a agradecer às mulheres por sua vocação e missão na Igreja e no mundo.”
Servindo-se da Carta às Mulheres do Beato João Paulo II (1995), afirma:
“... nosso obrigado à mulher-mãe, que se faz ventre do ser humano na alegria e no sofrimento de uma experiência única e que se torna o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz; à mulher-esposa, que une o seu destino ao de um homem, numa relação de recíproco dom, ao serviço da comunhão e da vida; à mulher-filha e mulher-irmã, que levam ao núcleo familiar, e depois à inteira vida social, as riquezas da sua sensibilidade, intuição, generosidade e constância; à mulher-trabalhadora, empenhada em todos os âmbitos da vida social, econômica, cultural, artística, política, pela contribuição indispensável que dá à elaboração de uma cultura capaz de conjugar razão e sentimento, à edificação de estruturas econômicas e políticas mais ricas de humanidade; à mulher-consagrada, que se abre com docilidade e fidelidade ao amor de Deus; à mulher, pelo simples fato de ser mulher que, com a percepção que é própria da sua feminilidade, enriquece a compreensão do mundo e contribui para a verdade plena das relações humanas”.
Acompanha o agradecimento às mulheres cuja presença e atuação marcam fortemente a vida da Igreja – “Sua vocação evangelizadora, vivida no exercício dos vários ministérios, é fundamental à Igreja no desempenho de sua missão de tornar presente entre nós o Reino de Deus.”
Enaltece-se as mulheres por suas conquistas ao longo de uma história marcada pela discriminação e pelo preconceito. Reconhecem que é cada vez mais forte sua presença na família, no mundo do trabalho, na ciência, na educação, na política, na Igreja e na sociedade:
“Somos testemunhas do papel decisivo da mulher no processo da redemocratização do País. Não sem razão, comemoramos em 2012 os 80 anos do voto feminino, uma conquista histórica.”
Reconhece, recorda e denuncia as inúmeras situações de violação de seus direitos e de sua dignidade:
“Milhares delas são vitimas da discriminação, do desrespeito étnico-cultural, do tráfico para exploração sexual e laboral e de inúmeras outras formas de violência. Para muitas, o lar, lugar sagrado de proteção, converteu-se em espaço de dor e sofrimento. A Lei Maria da Penha é outra vitória das mulheres, que vem combater esta violência doméstica de que são vítimas.”
“Milhares delas são vitimas da discriminação, do desrespeito étnico-cultural, do tráfico para exploração sexual e laboral e de inúmeras outras formas de violência. Para muitas, o lar, lugar sagrado de proteção, converteu-se em espaço de dor e sofrimento. A Lei Maria da Penha é outra vitória das mulheres, que vem combater esta violência doméstica de que são vítimas.”
Com uma citação do Documento de Aparecida (n. 454) conclui:
"É urgente escutar o clamor, muitas vezes silenciado, de mulheres que são submetidas a muitas maneiras de exclusão e violências em todas as suas formas e em todas as etapas de suas vidas”.
Finalmente, Maria é apresentada como modelo de mulher e inspiração para todas as mulheres na vivência de sua vocação ao amor e ao cuidado da vida, em todas as suas dimensões, na luta por uma sociedade igualitária, de fraternidade e de paz.
Ave Maria, cheia de graça...
PS: Postado com vistas ao dia 08 de março - Dia Internacional da Mulher
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