Não pequemos contra o amor de Deus
Reflexão à luz da passagem do Evangelho de São Marcos (Mc 12,28b-34) sobre os inseparáveis mandamentos do amor (amor a Deus e ao próximo).
Sejamos enriquecidos pelo que nos diz o Catecismo da Igreja Católica (1).
A fé no amor de Deus implica o apelo e a obrigação de corresponder à caridade divina com um amor sincero, de tal modo que amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo por Ele e por causa d’Ele.
Apresenta cinco modos em que se peca contra o amor de Deus:
1º - a indiferença: negligência ou recusa a consideração da caridade divina, com o menosprezo da iniciativa de Deus em nos amar, negando a Sua força;
2º - a ingratidão: omite ou se recursa a reconhecer, por desleixo ou recusa formal, a caridade divina, não retribuindo amor com amor;
3º - a tibieza: hesitação ou negligência em corresponder ao amor divino, que pode implicar a recusa de se entregar ao dinamismo da caridade;
4º - a acídia ou preguiça espiritual: chega a recusar a alegria que vem de Deus e a ter horror ao bem divino;
5º - o ódio a Deus que nasce do orgulho: opõe-se ao amor de Deus, cuja bondade nega, e ousa amaldiçoá-lo como Aquele que proíbe o pecado e lhe inflige o castigo.
Urge que, como discípulos missionários do Senhor, façamos progressos contínuos na prática dos inseparáveis Mandamentos do Amor, amando como Jesus nos amou, como Ele mesmo nos ordenou – Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (cf. Jo 13,34).
Oremos:
Ó Deus, livrai-nos de toda indiferença, ingratidão ao Vosso infinito amor por nós.
Que jamais a preguiça, a tibieza e o ódio a Vós criem raízes em nós,
No seguimento do Vosso Filho e com o Espírito Santo, trilhemos o caminho que nos leva até vós, vivendo, incansavelmente o Mandamento do Amor. Amém.
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafos 2093-2094
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