O
escritor, poeta e filósofo assim escreveu sobre a parábola do filho pródigo,
como é conhecida, ou a “a Parábola do pai misericordioso”, como também podemos
chamá-la:
O
pai “ama tanto o seu filho que o apanha
com um anzol invisível e com uma linha de pesca invisível, que é
suficientemente grande para deixá-lo vaguear até aos confins do mundo e, no
entanto, fazê-lo regressar com um só puxão de linha”. (1)
Na
figura do pai, contemplamos a face e o agir de Deus, que nos ama com o amor
infinito, sempre pronto a nos acolher de volta, recriados e renovados por Sua
misericórdia, que nos envolve em Sua indizível ternura e desejo de que sejamos
felizes; felicidade que somente podemos encontrar, se d’Ele não nos distanciarmos.
Rezemos
por quantos estejam afastados do convívio amoroso de Deus, distantes também de
nossas comunidades, da Mesa do Pão da Palavra e da Eucaristia.
Repensemos
nossa pastoral, para que seja mais acolhedora e misericordiosa, assim como nos
ensinou Jesus com as três Parábolas que encontramos, sobretudo, no capítulo 15 do Evangelho de São Lucas.
Seja
a Quaresma tempo de reconciliação com Deus e com nosso próximo. Deus está
sempre pronto a nos acolher e nos perdoar, oferecendo novas possibilidades, um
novo caminho:
“Deus não fecha
os olhos com complacente paternalismo, mas abre novo crédito de confiança a
nossas responsabilidades e dá a garantia de vencer o mal com o bem. Renova
assim no pecador a alegria de viver”. (2)
Participemos
da festa dos reconciliados, que experimentam a força e a vida nova que nasce de
cada gesto de amor, acolhida e perdão.
Oremos:
“Ó
Deus, que pelos exercícios da Quaresma já nos dais na terra participar dos bens
do céu, guiai-nos de tal modo nesta vida, que possamos chegar à luz em que
habitais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.”
(1) Lecionário
Comentado – Editora Paulus – Volume Quaresma Páscoa – 2011 – p. 132
(2) Missal
Cotidiano – Editora Paulus – p. 222
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