Cruz e santidade
Não existe santidade autêntica sem as renúncias quotidianas necessárias, e o carregar da cruz com fidelidade incondicional ao Senhor, à Sua Palavra e ao Projeto do Reino, que nos confiou a anunciar e testemunhar.
Santidade implica na maturidade e coragem para carregar a cruz, com a confiança de que não caminhamos sozinhos e tão pouco a carregamos sós: Ele caminha conosco e Se fez solidários com todos no carregar da cruz quotidiana.
A ausência da maturidade priva-nos da serenidade, no tempo presente, para carregá-la, e definitivamente do gozo da plena felicidade futura, e que já pode ser experimentada enquanto a cruz se carrega.
Neste carregar da cruz pode ser que caiamos, mas haverá sempre mãos estendidas a nos levantar, com palavras que, como bálsamos, nossas feridas curar, reavivando nossas forças e esperança, pondo-nos de pés firmes, neste difícil, árduo e necessário caminho de santidade, sem a perda do horizonte da eternidade.
Cremos que os Santos viveram tudo o quanto se diz em matéria de fidelidade ao Senhor e da prática das Bem-Aventuranças, e se quisermos a mesma felicidade alcançar, nos diz Santo Tomás de Aquino, é preciso em primeiro lugar, querer, em segundo lugar, querer, e em terceiro lugar, querer sempre.
Santidade é dom divino e não dispensa nossos compromissos e esforços contínuos, fortalecidos pela oração e de modo especialíssimo pela Palavra de Deus, que nos ilumina e nos conduz, e pelo Pão da Eucaristia, no qual o próprio Senhor Se dá em Verdadeira Comida e Bebida.
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