sexta-feira, 7 de junho de 2024
É preciso corresponder ao amor de Deus (SCJ)
quinta-feira, 6 de junho de 2024
Amados para amar
Amores inseparáveis: a Deus e ao próximo
É preciso a imersão no Amor de Deus para transbordar, comunicar o amor ao próximo: eis o sentido do existir e do ser cristão em todo tempo.
Evidentemente, os pobres estavam impossibilitados deste conhecimento, e por eles eram considerados impuros e distantes de Deus.
Tudo que Deus faz é simplesmente por amor, e esta é essencialmente a marca de Seu agir. Assim, tudo quanto fizermos, tanto os gestos mais grandiosos de fidelidade quanto os menores, se ausente o amor, perdem a sua beleza e consistência.
Bem sabemos que este Amor que ama até o fim incomodou aqueles bem estabelecidos, porque com os preferidos de Deus jamais comprometidos:
Amor a Deus e ao próximo
Não pequemos contra o amor de Deus
Não
pequemos contra o amor de Deus
Reflexão à luz da passagem do Evangelho de
São Marcos (Mc 12,28b-34) sobre os inseparáveis mandamentos do amor (amor a
Deus e ao próximo).
Sejamos
enriquecidos pelo que nos diz o Catecismo da Igreja Católica (1).
A
fé no amor de Deus implica o apelo e a obrigação de corresponder à caridade
divina com um amor sincero, de tal modo que amar a Deus sobre todas as coisas,
e ao próximo por Ele e por causa d’Ele.
Apresenta
cinco modos em que se peca contra o amor de Deus:
1º
- a
indiferença: negligência
ou recusa a consideração da caridade divina, com o menosprezo da iniciativa de
Deus em nos amar, negando a Sua força;
2º
- a
ingratidão: omite
ou se recursa a reconhecer, por desleixo ou recusa formal, a caridade divina,
não retribuindo amor com amor;
3º
- a
tibieza: hesitação
ou negligência em corresponder ao amor divino, que pode implicar a recusa de se
entregar ao dinamismo da caridade;
4º
- a
acídia ou preguiça espiritual: chega
a recusar a alegria que vem de Deus e a ter horror ao bem divino;
5º
- o
ódio a Deus que nasce do orgulho:
opõe-se ao amor de Deus, cuja bondade nega, e ousa amaldiçoá-lo como Aquele que
proíbe o pecado e lhe inflige o castigo.
Urge
que, como discípulos missionários do Senhor, façamos progressos contínuos na
prática dos inseparáveis Mandamentos do Amor, amando como Jesus nos amou, como
Ele mesmo nos ordenou – Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (cf. Jo
13,34).
Oremos:
Ó Deus, livrai-nos de toda indiferença, ingratidão ao Vosso
infinito amor por nós.
Que jamais a preguiça, a tibieza e o ódio a Vós criem raízes em
nós,
No seguimento do Vosso Filho e com o Espírito Santo, trilhemos o caminho que nos leva até vós, vivendo, incansavelmente o Mandamento do Amor. Amém.
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafos 2093-2094