Até quando?
“Ele, enxugará toda lágrima
dos seus olhos, pois nunca mais haverá morte, nem luto, nem clamor, e nem dor
haverá mais. Sim! As coisas antigas se foram!” (Ap 21,4)
Até quando, veremos a imbecilidade das armas iluminando o escuro
do céu,
em imagens que ofuscam os olhos de quem acredita no amanhã,
horizonte de fraternidade, utopia da paz a ser edificada?
Até quando a morte multiplicada por bombas de mil nomes:
Arrogância, prepotência, geopolítica letal de inocentes,
Que pagam com sangue vertido e lágrimas de dor e luto?
Até quando chorar em frente ao mar, e a ele somar lágrimas do
desespero
de tantos que partem sem saber para onde, tudo deixando:
raízes, histórias, culturas destruídas, rumo ao incerto
horizonte?
Até quando olhar para o céu, em prostração, expressão de
desespero,
Tapando os ouvidos ao som terrível de canhões, que se movem
Devorando vidas sagradas, como se nada fossem, ó meu Deus?!
Que seja o tempo favorável para todos contribuírem cada vez mais,
Somar e multiplicar as vozes no “coral da difusão da cultura da
paz” (1),
Em que todos falem com sabedoria, e eduquem para o verdadeiro
amor.
“Paz, que nada se ouve de mais agradável,
Nada se deseja de mais atraente e,
Enfim, nada se alcança de mais belo”. (2)
Notas citadas no Texto Base da Campanha da
Fraternidade 2022 – p.12
(1) Papa Bento
XVI
(2) Santo Agostinho,
bispo e doutor da Igreja
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