A
esperança cristã nos dá coragem na travessia
Mantenhamos viva a esperança cristã, pois tão somente ela retorna
e realiza a esperança do povo eleito, que tem a sua origem e modelo na
esperança de Abraão, o qual, em Isaac, foi cumulado das promessas de Deus e
purificado pela provação do sacrifício (cf. Gn 17,4-8; 22,1-18).
Fortaleçamos a esperança cristã e acreditemos nas promessas
divinas contra toda a esperança humana, a exemplo de Abraão que teve esperança
e acreditou, e como nos falou o Apóstolo Paulo, tornou-se pai de muitas nações
(cf. Rm 4, 18).
Testemunhemos a esperança cristã que se manifestou, desde o
princípio na pregação de Jesus, no anúncio das Bem-Aventuranças, pois tão
somente elas elevam a nossa esperança para o céu, como nova terra prometida e
traçam o nosso caminho através das provações próprias e presentes na vida dos discípulos
missionários do Senhor.
Sejamos guardados e firmados, por Deus, na esperança que não
engana (Rm 5,5), pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo e da sua dolorosa
paixão e gloriosa Ressurreição.
Continuemos nossa travessia no mar revoltoso, contra todos os
ventos e tempestades, ancorados na esperança que é “a âncora da alma, inabalável e segura” que penetra
[...]«onde entrou Jesus como nosso precursor» (Hb 6, 19-20).
Sejamos armados pela esperança, a arma que nos protege no
combate da salvação: “Revistamo-nos com a
couraça da fé e da caridade, com o capacete da esperança da salvação” (1 Ts 5, 8).
Proporciona-nos alegria, mesmo no meio da provação: “alegres na esperança, pacientes na tribulação” (Rm 12, 12).
Trilhemos o caminho da perfeição e santidade, revigorados e
nutridos pela oração, particularmente na oração do Pai-Nosso, resumo de tudo o
que a esperança nos faz desejar, participantes do Sagrado Banquete, alimentados
pelo Pão da Palavra e da Eucaristia. Amém.
PS: Fonte inspiradora: Catecismo da Igreja Católica – parágrafos
n. 1819-1920
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