Rever a história, escrever novas linhas...
A história da humanidade é, por vezes suja, desalinhada, morosa, súbita e com altos e baixos, sangue e sacrifício de inocentes.
Nela temos os avanços e recuos a favor ou contra a própria humanidade. Tudo isto pode ser constatado nas letras grafadas em páginas, em paredes, túmulos, monumentos...
Mais ainda: “A história humana, frequentemente tão esquálida, lenta e tortuosa, cheia de regressões, por vezes tão envolvente e tumultuosa nos seus cursos e biblioteca, é vivificada por um frêmito secreto que a impele para metas que nos são propostas pelo Evangelho. São metas de verdade, de justiça, de bondade, de amor: é a meta-Cristo, o ponto ômega do universo, segundo Teilhard de Chardin”.
Deste modo, toda pessoa de boa vontade e, de modo muito especial, aqueles que professam a fé no Cristo Senhor, não podem ter medo de revisitar a história. O passado que não se desconecta do presente, para aprender com os erros cometidos, equívocos inegáveis que ficaram na memória.
Evitá-los no presente, por meio de uma releitura que se pode fazer, à luz dos valores da verdade, justiça, liberdade, bondade e amor, para que construamos um futuro promissor e profícuo.
Assim é a história: precisamos assumir o passado com responsabilidade e sem juízos anacrônicos, descontextualizados. Essa mesma responsabilidade para escrever o presente, pois também vão nos julgar num futuro não muito distante.
Assumir o passado e construir o presente com relações marcadas pelos valores acima mencionados, prefigurando a realidade do Reino já presente em nosso meio.
Que as ciências nos ajudem nesta releitura do passado, na construção do presente, e no semear para o futuro, mas sem jamais prescindir da fé, e que a sabedoria humana e a divina, irmanadas, sejam para nós degraus a serem enfrentados, elevando a História da Humanidade, em novas expressões humanas e fraternas.
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