Sejamos como lâmpadas acesas pelo Espírito!
Com o a chegada de mais um fim de ano, também nos preparamos como Igreja para grandes Festas: Natal do Senhor, Sagrada Família, Solenidade da Mãe de Deus e Epifania, culminando com a Festa do Batismo do Senhor!
É, portanto, tempo favorável para fazermos uma retrospectiva em todos os níveis: pessoal, familiar, como Igreja e sociedade.
Tempo de olharmos para frente com novo ânimo e novo vigor, deixando-nos guiar pela Luz do Espírito Santo.
Cada um terá êxitos e possíveis fracassos para partilhar. Frustrações e expectativas superadas também configuraram eventuais cenários. Pesadelos momentâneos não sufocaram sonhos que nos movem e nos conduzem à eternidade.
Se angústias vivemos, a esperança veio como âncora, não permitindo que naufragássemos nas agitadas águas do quotidiano, contando sempre com a presença Daquele que veio, vem e virá.
Olhemos para frente! Há um longo caminho! Talvez a escuridão de algumas realidades, de algumas estatísticas não nos dê coragem. Não a teremos mesmo, se não acolhermos no mais profundo de nós mesmos a Luz do Divino Menino no Natal.
Não haverá luz e esperança, de fato, para quem não acolher e celebrar o Nascimento do Salvador.
Quando a noite escura de Natal for iluminada com o esplendor da luz trazida pela fragilidade de uma Criança que assumiu nossa mesma realidade, então luzes serão acesas em nosso coração.
Multiplicar-se-ão luzes para um novo ano iluminar. O Cristão é como uma luz acesa pelo Espírito de Deus, e nada pode apagar o que Deus acendeu, nada pode matar o que Ele fez nascer!
Que o Ano Novo seja para nós ocasião de crescermos no amor, o essencial de nossa fé cristã, progredindo em conhecimento e em experiência, como nos falou o Apóstolo Paulo (Fl 1,4-11).
Também seja ele marcado pela alegria que nasce, paradoxalmente, da Cruz. A alegria cristã não é evasão, algo ilusório e passageiro. Ressoem em nosso coração, as palavras do Apóstolo Paulo:
“Alegrai-vos sempre no Senhor, repito, alegrai-vos no Senhor, confiai a Deus todas vossas inquietações, com súplicas e em ação de graças” (Fl 4,4-7).
Como lâmpadas acesas pelo Espírito, sejamos presença da Luz Divina em meio às trevas que nos desafiam – Eis a nossa missão!
Viver o Natal não apenas como Mistério de Nascimento,
mas também de Morte e Ressurreição!
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