domingo, 31 de agosto de 2025
Exigências para a participação do Banquete do Reino (XXIIDTCC)
Ladainha de São José
Ladainha de São José
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.
Pai celeste que sois Deus,
tende piedade de nós.
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
tende piedade de nós.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós.
São José, nosso intercessor, rogai por nós.
São José, castíssimo esposo de Maria e guardião do Redentor, rogai por nós.
São José, provedor da Sagrada Família de Nazaré, rogai por nós.
São José, modelo de amor e liberdade na fidelidade a Deus, rogai por nós.
São José, cooperador do grande Mistério da Redenção, rogai por nós;
São José, homem do silêncio eloquente e da doação de si mesmo, rogai por nós.
São José, que tem um coração de pai, rogai por nós.
São José, que ensinou Jesus a andar, segurando-O pela mão, rogai por nós.
São José, que guardou o Menino Jesus e seguiu Seus passos, sem jamais d’Ele se afastar, rogai por nós.
São José, modelo de pai e educador para os filhos, rogai por nós.
São José, pai amado pelo povo cristão, rogai por nós.
São José, modelo de fé, esperança e caridade, rogai por nós.
São José, sempre pronto a cumprir a vontade de Deus, rogai por nós.
São José, testemunha da adoração dos pastores e reis magos, rogai por nós.
São José, Padroeiro Universal da Igreja, rogai por nós.
São José, amparo e guia nos momentos de dificuldades, rogai por nós.
São José, modelo de simplicidade e dedicação ao próximo, rogai por nós.
São José, pai na ternura, rogai por nós.
São José, pai na obediência, rogai por nós.
São José, pai no acolhimento dos Mistérios de Deus, rogai por nós.
São José, modelo de paciência e confiança em Deus, rogai por nós.
São José, que pronunciou seu “fiat”, cotidianamente, rogai por nós.
São José, homem misericordioso como o pai da parábola da misericórdia, rogai por nós.
São José, que não procurou “atalhos” das facilidades, mas enfrentou de olhos abertos aquilo que lhe acontecia, rogai por nós.
São José, modelo de homem respeitoso, dedicado e responsável, rogai por nós.
São José, pai com coragem criativa e forte, rogai por nós.
São José, modelo de audácia e obstinação, rogai por nós.
São José, que fez dos problemas uma oportunidade, com absoluta confiança em Deus, rogai por nós.
São José, pai trabalhador, rogai por nós.
São José, humilde carpinteiro, rogai por nós.
São José, patrono dos operários, rogai por nós.
São José, que cultivava no coração o Projeto de Deus, para que vivamos um mundo onde não haja nenhum jovem, pessoa ou família sem trabalho, rogai por nós.
São José, que para Jesus é a sombra do Pai Celeste na terra, rogai por nós.
São José, modelo de acolhedor dos mais frágeis, rogai por nós.
São José, padroeiro dos que deixam a sua terra por causa das guerras, do ódio, da perseguição e da miséria, rogai por nós.
São José, defensor dos miseráveis, necessitados, aflitos e exilados, rogai por nós.
São José, protetor dos pobres, moribundos, enfermos e desempregados, rogai por nós.
São José, solidário conosco na libertação de todo o mal e de todos os vírus que gerem morte, rogai por nós.
São José, padroeiro da boa morte, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Rogai por nós, São José.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos:
Ó Pai de amor, por Vossa imensa bondade, Vos dignastes escolher a São José por esposo castíssimo de Maria, Mãe Santíssima de Jesus, conferindo a paternidade legal ao Menino Deus; concedei-nos a graça de aumentar nosso amor por ele, contar com a sua intercessão e imitar as suas virtudes e o seu zelo, como discípulos missionários do Senhor, em comunhão com o Espírito Santo. Amém.
PS: Inspirado na Carta Apostólica “Patris Corde” – Papa Francisco
Em poucas palavras...
A missão da família na formação dos filhos
“A família cristã é o primeiro lugar da educação para a oração. Fundada no sacramento do Matrimônio, é «a igreja doméstica» na qual os filhos de Deus aprendem a orar «em igreja» e a perseverar na oração.
Particularmente para os filhos pequenos, a oração familiar quotidiana é o primeiro testemunho da memória viva da Igreja pacientemente despertada pelo Espírito Santo.” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 2685
“Patris Corde” – Com coração de pai
Fomos agraciados pelo Papa Francisco com o Ano Santo de São José, como vemos na Carta Apostólica “Patris Corde” – Com coração de pai –, que iniciou no dia 08 de dezembro de 2020, e foi encerrado no dia 08 de dezembro de 2021; a fim de que celebrássemos o 150º aniversário da Declaração de São José como padroeiro Universal da Igreja Católica, pelo Papa Pio IX.
A Carta Apostólica teve como objetivo aumentar o amor por este grande Santo, para que nos sintamos impelidos a implorar a sua intercessão, bem como a imitação de suas virtudes e o seu zelo.
Em riquíssima fundamentação, à luz dos quatro Evangelhos, o Papa nos apresenta José, esposo de Maria, com coração de pai, e que depois dela, a Mãe de Deus, nenhum Santo ocupa tanto espaço no Magistério Pontifício.
Ao longo da Carta, o Papa nos apresenta José através de títulos que o identificam, e que muito nos ajuda a viver a fé, no tempo presente, marcado pela dramática situação de pandemia e ao mesmo tempo da presença de inúmeras pessoas dedicadas ao serviço, promoção e defesa da vida:
1 – O pai amado;
2 – O pai na ternura;
3 – O pai na obediência;
4 – O pai no acolhimento;
5 – O pai com coragem criativa;
6 – O pai trabalhador;
7 – O pai na sombra.
Conclui, convidando-nos a implorar, junto a São José, a graça das graças: a nossa conversão.
Oremos:
“Salve, guardião do Redentor
e esposo da Virgem Maria!
A vós, Deus confiou o Seu Filho;
em vós, Maria depositou a sua confiança;
convosco, Cristo tornou-Se homem.
Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai também para nós
e guiai-nos no caminho da vida.
Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem,
e defendei-nos de todo o mal. Amém”.
PS: Se desejar, acesse o link e confira a carta na íntegra:
Orgulho e humildade (XXIIDTCC)
“Então tu serás feliz!” (XXIIDTCC) (03/11)
convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos.
Então tu serás feliz!
Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a
Todos a desejamos, mas por onde a procuramos? Certamente não a encontrarmos é porque a procuramos em fontes e lugares errados, ou ainda porque não nos aplicamos devidamente em sua busca.
Ensinai-nos, Senhor, a prática da caridade inteligente (XXIIDTCC)
“O Verbo Se fez humildade, e encarnou entre nós”(XXIIDTCC)
Assim nos disse o Senhor: “Todo aquele que se exaltar será humilhado, e todo aquele que se humilhar será exaltado”.
(1) “O Verbo Se faz carne” - Raniero Cantalamessa – Editora Ave Maria - 2013 - pp.715-720
Caridade e humildade no seguimento do Senhor (XXIIDTCC)
Caridade e humildade no seguimento do Senhor
“Por este caminho se corre com dois pés,
o da humildade e o da caridade”
Sejamos enriquecidos pelo Sermão do Bispo São Cesário de Arles (Séc. VI), que nos apresenta duas exigências no seguimento de Jesus Cristo.
“Parece duro, irmãos caríssimos, e considera-se um peso quase insuportável o que mandou o Senhor no Evangelho, ao dizer: ‘Se alguém quiser seguir-me, renuncie a si mesmo’. Mas não é duro o que mandou Aquele que ajuda a cumprir o que mandou.
Renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga a Cristo. Para onde se deve seguir a Cristo senão para onde Ele foi? Sabemos que ressuscitou e subiu ao Céu: para aí deve ser seguido.
De modo algum se deve perder a esperança, porque foi Ele que o prometeu e não porque o homem O possa conseguir por si mesmo. O Céu estava longe de nós antes de Ele ter subido ao Céu. Porque não temos a esperança de lá chegar, se somos membros da Sua Cabeça? Portanto, porque sofremos muitas aflições e dores na terra, sigamos a Cristo, onde está a suma felicidade, a suma paz, a suma segurança.
Mas quem quiser seguir a Cristo, deve escutar o que diz o Apóstolo: Quem diz que permanece em Cristo, deve caminhar como Ele caminhou.
Queres seguir a Cristo? Sê humilde, como Ele foi humilde. Não desprezes a humildade, se queres subir à altura sublime para onde Ele subiu.
O caminho tornou-se escabroso quando o homem pecou; mas tornou-se plano quando Cristo o calcou pela Ressurreição, transformando a vereda estreita em senda real. Por este caminho se corre com dois pés, o da humildade e o da caridade.
A sua altura excelsa agrada a todos; mas a humildade é o primeiro degrau. Por que adiantas o pé para além de ti? Queres cair, não subir. Começa pelo primeiro degrau, isto é, pela humildade, e subirás.
O nosso Senhor e Salvador não disse apenas: ‘Renuncie a si mesmo’, mas acrescentou: ‘Tome a sua cruz e siga-Me’. Que quer dizer: ‘Tome a sua cruz’? Suporte o que é molesto: siga-Me assim.
Quando começar a seguir no meu modo de proceder e nos meus Mandamentos, terá muitos que se lhe opõem, muitos que o querem impedir; terá não só muitos zombadores, mas também muitos perseguidores. E isso o farão não só os pagãos, que estão fora da Igreja, mas também os que parecem estar dentro do Corpo, embora estejam fora pelas suas ações perversas, e perseguem continuamente os bons cristãos porque se gloriam apenas do nome cristão. Estes estão entre os membros da Igreja como os maus tumores no corpo. Portanto, se queres seguir a Cristo, não hesites em levar a sua cruz: suporta os maus, não sucumbas.
Portanto, se queremos cumprir o que disse o Senhor: ‘Se alguém quiser seguir-Me, tome a sua cruz e siga-Me’, com a ajuda de Deus devemos esforçar-nos por cumprir o que diz o Apóstolo: Se temos que comer e que vestir, já estaremos contentes; não aconteça que, se procuramos mais do que convém à natureza terrena e queremos ser ricos, caiamos na tentação e na cilada do diabo e nos muitos desejos inúteis e nocivos, que submergem os homens na morte e na perdição. O Senhor, com a Sua proteção, Se digne livrar-nos desta tentação”.
Como discípulos missionários do Senhor, precisamos fazer nossas renúncias cotidianas, para que com liberdade O sigamos, carregando nossa cruz com plena confiança em Sua presença e força em todo o caminho.
No entanto, é preciso que, a cada dia, a humildade e a caridade sejam elementos constitutivos de nossa identidade e espiritualidade cristã, a fim de que a luz de Deus brilhe mais forte através de nossas boas obras.