Com Maria, aprendemos a peregrinar na
esperança
Com a passagem do Evangelho de São
Lucas (cf. Lc 1,39-56), contemplamos a visita de Maria que vai ao encontro de
Isabel, saúda-a e fica com ela como mensageira da Paz, uma peregrina da
esperança, e com ela há muito a aprender.
Maria foi primeira portadora da Glória
de Deus, da Boa Notícia de Sua Presença, levando em seu ventre Jesus, e a sua fé
lhe torna uma alegre mensageira do Verbo, da Palavra que se fez Carne e habitou
entre nós (cf. Jo 1,14).
No encontro inusitado, contemplamos a
palavra, a voz de Maria, que transforma as pessoas e suscita a alegria dos
últimos tempos.
Deste modo, por acolher a Palavra e
crer nela, Maria proclama o Magnificat,
que é o canto de alegria, confiança e esperança dos pobres em espírito, que se
abrem aos projetos, à vontade e aos desígnios divinos.
O Magnificat
fala de um acontecimento passado com futuro, e Maria não apenas o canta, mas
vive cada palavra de suas linhas e entrelinhas.
Maria profetiza a subversão messiânica
de todos os valores: uma inversão em todos os planos.
Proclama que Deus cumpriu a tríplice
derrubada de situações humanas falsas, restaurando a humanidade na
salvação: no campo religioso, a derrubada da autossuficiência
humana, da soberba; no campo político, a derrubada dos poderosos e a exaltação
dos humildes; no campo social, a despedida dos ricos e a promoção da verdadeira
partilha, solidariedade e fraternidade.
Vivendo o Ano Jubilar,
como peregrinos da esperança, contemplemos e louvemos Maria, e com ela
edifiquemos uma Igreja decididamente missionária, a serviço do Reino, como
alegres e convictos mensageiros da Paz, Jesus, Seu Amantíssimo Filho e Redentor
de toda a humanidade.
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