domingo, 19 de janeiro de 2025

Aprendamos com a Mãe do Redentor

                                                              


Aprendamos com a Mãe do Redentor

 

 “Ó Maria, aurora de um mundo novo, vem

nos ensinar a acolher, a celebrar e a testemunhar!”

 

Viver é um eterno aprendizado. Haverá sempre algo a ser reaprendido, uma vez que algumas coisas são passíveis de mudança, carregando em si o germe da superação, adaptação e atualização.

 

Precisamos rever sempre o que devemos aprender e reaprender, bem como, com que podemos aprender e reaprender.

 

A história tem seus mestres que não ousaram simultaneamente o discipulado, cientes de que em cada mestre há um discípulo, um eterno aprendiz.

 

Mas, quem melhor do que tu, ó Maria para nos ensinar?

 

Conversemos com Maria:

 

Contigo, ó Maria, o aprendizado é eterno, jamais se esgota, para quem se colocou na perspectiva de aprender e  reaprender.

 

Falaste o que praticaste, praticaste o que ensinaste, portanto, quem melhor do que tu, ó Maria para nos ensinar a aprender e reaprender:

 

-  o que ainda não conhecemos?

-  aquilo que nos possibilita ser melhor?

 

- o que, eventualmente, possamos ter escondido, ou condenado à inatividade, ao esquecimento, às cavernas escuras que possuímos?

 

- o essencial que nos acompanha por toda a vida e outras que só descobriremos na outra vida?

 

Contigo, aprendemos a contemplar os lírios do campo e os pássaros; aprendemos a beleza de uma vida frugal, simples e a confiança na providência divina, como aprendeste com o Mestre e Salvador, teu Filho.

 

Contigo, olhamos para as crianças e aprendemos a simplicidade, a pureza, a confiança, a sinceridade…

 

Reaprendemos a sonhar, a romper a barreira do que é aparentemente impossível, renovando a energia e a vitalidade, num incansável se consumir, na certeza de que em apenas algumas horas, tudo será possível repetir.

 

Como um coração de criança, as tantas preocupações não lhe roubam a possibilidade de melhor viver e se divertir.

 

Contigo renovamos nosso olhar para com os mais vividos e aprendemos a valorizar suas histórias vividas, sem imputar-lhes censuras, mas com a paciência necessária, ouvir e acolher aquilo que ainda faz sentido para repensar o nosso existir.

 

Aprendemos que cabelos brancos não vieram por acaso, devem no mínimo expressar a ousadia de ter vivido, a vida ter enfrentado, com a morte e o fim se defrontado incansavelmente. Aprendemos com suas histórias, seus erros e acertos...

 

Contigo, poetisa de Deus, aprendemos a sonhar, reencantar, nas entrelinhas das palavras, beleza diferente saborear.

 

Aprendemos com o teu olhar que a frieza e a dureza de uma pedra podem ser a consistência e a firmeza que tanto buscamos.

 

Ensinas os místicos que se elevam com a fumaça do incenso, saindo da mesmice do cotidiano, fazendo subida e mergulho no Mistério do Absoluto.

 

Contigo, Ó Maria aprendemos a colocar acima de tudo a vontade divina, para que melhor saibamos crescer e dominar o universo, sem o imperdoável esgotamento de suas riquezas.

 

Reaprendemos que dominar o planeta, o universo não é sinônimo de prepotência, uso inconsequente das riquezas que em nossas mãos foram colocadas.

 

Contigo, Rainha da Paz, aprendemos que a humanidade deve por fim às guerras, para que não aconteça o inverso.

 

Quem melhor do que tu para nos ensinar a linguagem do Espírito, que é a linguagem do amor,  que une povos e nações?

 

Contigo, que sabes falar as línguas de todos os povos, mais que reaprender regras ortográficas anunciadas, podemos aprender a verdadeira e indispensável comunicação que é a relação pessoal, diálogo, conversas edificantes: com trema ou sem trema, com hífen ou sem hífen, com acento ou não…

 

Quem melhor que tu, cantora da esperança dos pobres, para nos ajudar a reaprender com os utópicos e militantes que não se curvam à ditadura, que outro mundo é possível?

 

Contigo temos que tomar consciência de que a inevitável globalização tem seus aspectos positivos, que não podem ser negados (comunicação, locomoção, maiores acessos em todos os sentidos, agilidade, mais informações, a informatização, a virtualidade etc.), mas que há ainda algo que contigo podemos aprender: globalizar as possibilidades, superar disparidades e desigualdades, numa palavra, globalizar a solidariedade.

 

Quem melhor que tu para nos ensinar a aprender com os recuos das ondas, que fazem de cada recuo um ponto para um novo avanço, uma nova etapa...?

 

Oremos:

 

Ó Maria, quem melhor do que tu para nos ajudar a reaprender:

 

- que a vida é muito mais que a materialidade vista?

 

- sobre naturalidade da vida, em sadia espiritualidade, no encontro com o Absoluto – Deus?

 

- os princípios vitais de toda pessoa: amor, verdade, justiça e liberdade?

 

Ó como é bom aprender contigo,

Mãe e Mestra, Mãe do Redentor. Amém.

 

“Ave Maria, cheia de graça...”

 

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